III Colóquio Lote e Quadra, Cidade e Território Niterói/21

O Colóquio Lote e quadra, cidade e territóriosegue para a sua terceira edição, com o interesse de reunir pesquisadores, profissionais, graduandos e pós-graduandos de distintas áreas de atuação para refletir o tema espaços livres, redes ecológicas e o direito à paisagem.  


O foco desta edição é colocar na mesa de debates as complexidades e desafios existentes sobre o diálogo ou não-diálogo entre os atores sociais que atuam diretamente nas questões voltadas ao meio ambiente natural e construído. Para tanto, foram alinhadas pautas de discussões que evidenciam os limites de práticas urbano-paisagísticas e, por outro lado, colocam em destaque estudos e pesquisas alinhadas ao atual contexto de crises socioespacias e ecológicas nas quais nossas cidades estão imersas.


As tensões e os ganhos estabelecidos no campo do ordenamento territorial, do planejamento da paisagem e por fim, do paisagismo stricto sensu são visíveis. Face a tais questões, importa demarcar metodologias que estejam de fato alinhadas à ecologia da paisagem e a geografia cultural no interesse de fomentar práticas urbano-paisagísticas que promovam impactos reais no ambiente urbano e por sua vez, produzam alterações estruturais na paisagem construída.

Felix Guattari nos alerta sobre as mudanças nocivas que alcançaram à sociedade na contemporaneidade. O autor destaca como nossos hábitos precisam superar antigas práticas predatórias. Logo, faz-se necessário sermos vigilantes na formulação de processos que priorizem planos e ações no âmbito geo-político, ecológico e, sobretudo, no que diz respeito às práticas socioculturais que venham a estabelecer fluxos e ações saudáveis no ambiente construído. Reavaliar através de políticas públicas e dos saberes acadêmicos o binômio sociedade/natureza torna-se cada vez mais uma urgência para a qualidade de vida dentro e fora das cidades.


Paralelo aos postulados de Guattari, autores como Homi K. Bhabha (O local da cultura), Douglas Farr (Sustainable urbanism: urban design with nature), Antônio Carlos Sant’Ana Diegues  (O mito moderno da natureza intocada), e a Coletânia de ensaios
organizada por Mohsen Mostafavi & Gareth Doherty (Urbanismo ecológico), cada um ao seu modo, reforçam a necessidade de
refletir sobre as aproximações, alinhamentos, subtrações e
tensões em  curso no que diz  respeito as relações
estabelecidas no convívio na cidade.


Estudiosos de institutos de pesquisas, universidades ou independentes seguem evidenciando o grau de saturação do binômio sociedade e natureza. Inúmeros estudos alertam sobre os abismos criados por um viver urbano que amplia visões descontextualizadas de usos dos recursos naturais e mais, uma não-apreensão de um pensar que valorize a construção de cidades resilientes. Daí a importância e a emergência de um contínuo debate sobre as múltiplas relações temporais, culturais, espaciais e escalares ao se pensar alternativas urbano-paisagísticas para o ambiente construído.

Considerando o contexto e os entraves existentes na atualidade, agravados pela presença da Pandemia da Covid-19, o arco temático proposto para a edição de 2021 do Colóquio ressalta o pensar e o fazer urbano-paisagístico atravessando:

a) as práticas de construção dos espaços livres;
b) o estabelecimento de redes ecológicas e,
c) o debate sobre o direito à paisagem.

Podemos, assim, compreender a necessidade da reformulação dos ideários postulados pelo campo da arquitetura da paisagem como também, desenhar quadrantes que promovam movimentos de renovação de matrizes projetuais comprometidas com a construção de um espaço urbano-paisagístico e de conviviabilidade nas cidades. 

Tais ordenamentos interpretamos como fundamentais à formulação de políticas públicas integradas aos inúmeros obstáculos que as cidades enfrentam, principalmente aquelas situadas em áreas de fragilidade ambiental.

Ante a estas demandas, a gestão ambiental e paisagística surgem como um horizonte de oportunidades e um caminho possível para alinhar pesquisadores, gestores públicos e técnicos visando, entre outras coisas, refletir e oferecer respostas aos desafios a serem enfrentados diante do crescimento urbano no século XXI.

El Coloquio “De la Parcela a la Manzana, de la Ciudad al Territorio”, continúa por su tercera edición, con el interés de reunir a investigadores, profesionales, estudiantes de grado y posgrado de diferentes áreas de actividad, con el fin de reflexionar sobre la temática de espacios libres, redes y redes ecológicas y derecho al paisaje.

El foco de esta edición es poner sobre la mesa las tensiones y desafíos que existen en torno al diálogo o, no diálogo, entre los actores sociales que actúan directamente en temas relacionados tanto con el medio natural como el construido. Es por ello que se alinearon diversas pautas de discusión que resaltan los límites de las prácticas urbanístico-paisajísticas y, por otro lado, aquellas que destacan los estudios e investigaciones relacionados con el contexto actual de crisis socioespaciales y ecológicas en que nuestras ciudades se hayan inmersas.

Las tensiones y los beneficios establecidos en el campo de la ordenación territorial, de la planificación y de la arquitectura del paisaje y, finalmente, del Paisajismo stricto sensu, son visibles. En vista de estos desafíos, es importante demarcar cómo la metodología y la praxis del diseño del paisaje, alineado con la ecología del paisaje, impactan en la calidad del entorno urbano y, a su vez, producen cambios estructurales en el paisaje construido.


Felix Guattari nos advierte sobre los cambios negativos que se han producido en la sociedad contemporánea. El autor destaca cómo nuestras antiguas prácticas depredadoras deben cambiar y ser superadas. Al mismo tiempo, hoy, debemos trabajar en formulas y procesos que prioricen una dinámica de ideas que ponga en primer plano de todas nuestras acciones el pensamiento geopolítico, ecológico. y, sobre todo, en las prácticas socioculturales que nos permitan establecer flujos saludables en la convivencia de nuestro ambiente construido. Debemos revisar a través de las políticas públicas y el saber académico el binomio sociedad/naturaleza a la búsqueda de una mejor calidad de vida urbana.

Paralelamente a los postulados de Guattari, autores como Homi K. Bhabha en su obra The Place of Culture, Douglas Farr, en Urbanismo sostenible: diseño urbano con naturaleza y la Colección organizada por Mohsen Mostafavi & Gareth Doherty, Urbanismo ecológico, cada uno a su manera , se preocupan por pensar la ciudad, el paisaje y la naturaleza, mostrando el grado de saturación y los abismos que crea el vivir urbano. Estos autores lanzan una mirada descontextualizada al uso de los recursos naturales y la no aprehensión del pensamiento que valora la construcción de un hábitat en sus múltiples relaciones espaciales, escalares y temporales.

Estudiosos de institutos de investigación, universidades e independientes siguen evidenciando el grado de saturación del binomio sociedad versus naturaleza. Innumerables estudios alertan sobre los abismos creados por un modo de vida urbano que amplía visiones descontextualizadas del uso de los recursos naturales y también de la no aprensión de una forma de pensar que valore la construcción de ciudades resilientes. De ahí la importancia de la emergência de um continuo debate sobre las múltiples relaciones temporales, culturales, espaciales y escalares derivadas del pensamento urbano-paisajístico del ambiente construído.

Teniendo en cuenta el contexto y los obstáculos que existen hoy en día, agravados por la presencia de la Pandemia del Covid-19, el arco temático propuesto para la edición 2021 del Coloquio pone de relieve el pensamiento urbano-paisajístico y abordando:

a) las prácticas constructivas de los espacios libres;
(b) el establecimiento de redes y sistemas ecológicos y,
c) el debate sobre el derecho al paisaje. 

Así, podemos entender la necesidad de reformular los idearios postulados por el campo de la arquitectura paisajística, así como también diseñar cuadrantes donde promover movimientos de renovación de matrices proyectivas comprometidas con la construcción del espacio urbano y de la convivencia en las ciudades. 


Interpretamos estos sistemas como fundamentales para la formulación de políticas públicas integradas a los numerosos obstáculos a los que se enfrentan las ciudades, especialmente los ubicados en áreas de fragilidad ambiental.

En vista de estas demandas, la gestión ambiental y paisajística surge como un horizonte de oportunidades y un posible camino para alinear a investigadores, gestores públicos y técnicos, con el objetivo, entre otras cosas, de reflexionar y ofrecer respuestas a los retos a los que nos enfrentamos delante del crecimiento urbano en el siglo 21.

Entre os objetivos que buscamos alcançar na Edição de 2021, especificamente destacamos:

Entre los objetivos que buscamos alcanzar en la Edición 2021, destacamos específicamente:

a) Construção das mesas-redondas, painéis e sessões de comunicações internacionais, no interesse de compartilhamento de pesquisas de docentes, pós-graduandos e profissionais ligados ao tema; 

b) Consolidar o fórum científico bianual, com vista a criação de um espaço permanente de produção de saberes, trocas científicas e debates entre a comunidade acadêmica e diferentes setores da sociedade no âmbito nacional; ]

c) Estabelecer vínculos de pesquisa na Região Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, visando ações em rede colaborativa e cooperativa para compartilhamento de dados e troca de ideias objetivando à irradiação do conhecimento no âmbito estadual e internacional. 

a) Construcción de Mesas Redondas, Paneles y Sesiones de Comunicación Internacionales, con el interés de compartir investigaciones de profesores, graduados y profesionales relacionados con la temática;

b) Consolidar el foro científico bianual, con miras a crear un espacio permanente para la producción de conocimiento, intercambios científicos y debates entre la comunidad académica y los diferentes sectores de la sociedad a nivel nacional;

c) Establecer vínculos de investigación en la Región Fluminense del Estado de Río de Janeiro, con el objetivo de acciones en una red colaborativa y cooperativa para el intercambio de datos e intercambio de ideas con miras a la irradiación del conocimiento a nivel estatal e internacional.

Tema I
Planejamento urbano-paisagístico: ações socioambientais e relações intra-escalares

Tema II
Territórios paisagísticos: espaços livres, verde urbano e ecologia da paisagem

Tema III
Cidade e biodiversidade: governança, movimentos sociais e direito à paisagem

Tema I
Planificación urbano-paisajística: acciones socioambientales y relaciones intraescalares

Tema II
Territorios del paisaje: espacios abiertos, verde urbano y ecología del paisaje

Tema III
Ciudad y biodiversidad: gobernanza, movimientos sociales y derecho al paisaje

A terceira edição  do evento inova sua proposta com a chamada de Trabalhos para Comunicações, visando o compartilhamento de pesquisas em andamento, desenvolvidas nas instituições de ensino superior de graduação e pós-graduação, como também em outros institutos de pesquisas que têm o potencial de oferecer ganhos significativos a este fórum. Portanto, convidamos a comunidade acadêmica, pesquisadores e profissionais ligados ao campo
de pesquisas e profissionais da paisagem para submeterem Comunicações a partir
do envio do Resumo Expandido. 

As Sessões de Comunicação buscam promover a circulação de estudos e pesquisas no campo disciplinar do paisagismo, da arquitetura da paisagem, da ecologia urbana e áreas afins; Compartilhar resultados científicos no âmbito universitário, e de centros de pesquisas, relativo ao recorte temático do Colóquio e; Incentivar o intercâmbio entre pesquisadores e gestores relativos à temática urbano-paisagístico, considerando os aspectos relacionados aos espaços livres,
às redes ecológicas e ao direito à paisagem.

La tercera edición del evento innova su propuesta con la convocatoria de Trabajos de Comunicación, con el objetivo de compartir investigaciones en desarrollo, en instituciones de educación superior de pregrado y posgrado, así como otros institutos de investigación que tienen el potencial de ofrecer ideas y ganancias significativas para este foro. Por ello, invitamos a la comunidad académica, investigadores y profesionales vinculados al campo de la investigación del paisaje a presentar comunicaciones después de un primer envío de Resúmenes Ampliados para su selección previa.

Las Jornadas de Comunicación buscarán promover la circulación de estudios e investigaciones en el campo disciplinar del paisajismo, arquitectura del paisaje, ecología urbana y áreas afines; queremos compartir proyectos, ideas y resultados científicos a nivel universitario y de centros de investigación relacionados con la temática del Coloquio, así como fomentar el intercambio de iniciativas entre investigadores de gestores relacionados con la temática urbano-paisajístico, considerando aspectos relacionados con los espacios libres, las redes ecológicas y el derecho al paisaje.

Solicite a publicação pelo correio eletrônico:
lqct.2021@gmail.com

Todas as Comunicações serão submetidas à Comissão Científica do Colóquio que aceitará apenas trabalhos originais e sob a forma de Resumo Expandido, em conformidade com um dos três Eixos Temáticos do encontro. 

O artigo deverá estar de acordo com as Normas da ABNT e seguir o formato do template (baixar) do evento.

Ao Comitê Científico reserva-se o direito de sugerir alterações na redação dos originais, visando manter a homogeneidade e a qualidade da publicação, respeitando, porém, o estilo e as opiniões dos autores.

Todas as alterações serão submetidas previamente ao autor.  Será aceita a inscrição de apenas uma Comunicação por autor e cada proposta poderá ter, no máximo, três autores. Em caso de estudantes de graduação, um dos proponentes deverá ser obrigatoriamente um Docente ou pesquisador Orientador. 

As comunicações aprovadas serão agendadas de acordo com o calendário a ser publicado no site até o dia 15 de maio de 2021. 

Os Comunicadores aprovados terão 10 minutos para a apresentação dos trabalhos.

Os trabalhos serão publicados no Caderno de Resumos do Evento que terá código de ISBN

Todas las Comunicaciones serán remitidas al Comité Científico del Coloquio, que aceptará únicamente trabajos originales y en forma de Resumen Ampliado, de acuerdo con uno de los tres ejes temáticos del encuentro.

El artículo debe cumplir con las Normas ABNT y seguir el formato de la plantilla (Descarga -Download) del evento.

El Comité Científico se reserva el derecho de sugerir cambios en la redacción de los originales, con el fin de mantener la homogeneidad y calidad de la publicación, respetando el estilo y las opiniones de los autores. Todos los cambios se enviarán previamente al autor.

Solo se aceptará una Comunicación por autor y cada propuesta podrá tener un máximo de tres autores. En el caso de estudiantes de pregrado, uno de los proponentes debe ser profesor o investigador asesor.


Las comunicaciones aprobadas se programarán según el calendario que se publicará en el sitio web antes del 15 de mayo de 2021.

Los comunicadores aprobados dispondrán de 10 minutos para la presentación de los Resúmenes Ampliados.

Los resúmenes se publicarán en el Cuaderno de resúmenes, que tendrá su propio código ISBN.