Fórum Transnacional | Foro Transnacional

FORUM TRANSNACIONAL 
Onde a morte habita?: a finitude da vida e suas representações na paisagem latino-americana
Período: 15/Junho | 20/julho | 17/agosto | 21/setembro | 19/outubro | 17/Novembro 
Horário: 18h30 (Brasília)

FORO TRANSNACIONAL
¿Dónde vive la muerte?: la finitud de la vida y sus representaciones en el paisaje latinoamericano                                                     
Período: 15/Junio| 20/julio | 17/agosto | 21/septiembre | 19/ouctubro | 17/noviembre  
Tiempo: 18h30 (Brasília) 

PROPOSTA DO FÓRUM

PROPUESTA DEL FORO

Na nota introdutória de sua obra Os vivos e os mortos na sociedade medieval, publicada na última década do século passado, Jean-Claude Schmitt apresenta uma questão relevante para pensar o destino do homem após a sua morte. O Autor evidencia a importância do imaginário da morte e destaca o papel desse ideário, considerando como ele se tornou um aspecto universalmente primordial nas estruturas societárias passadas e que ainda se mantém na atualidade. O estudioso medievalista também argumenta sobre a tensão provocada pelo desaparecimento da vida e o terror do desconhecido, impostos aos vivos quando a morte se manifesta. Jean-Claude Schmitt, afirma que os mortos têm apenas a existência que os vivos imaginam para eles (SCHMITT, 1994, p.13), logo, os vivos estão predispostos a criar e recriar simulacros de uma vida post mortem para seus defuntos e, assim, pensar em um viver no além paralelo a sua cultura, suas crenças, sua época.

As narrativas apresentadas por Schmitt, em certa medida, atribuem aos mortos uma vida no além com a descrição de 
suas moradas e tudo aquilo que os vivos esperam para si próprios. Em outro plano, os discursos do autor são atravessados por questões amparadas na esfera religiosa, interpretadas à luz  de visões metafísicas que na prática se  valem de elementos que habitam o  cotidiano do mundo de vivos e nunca, por óbvio, o desconhecido território dos mortos. Nas visões em parte oníricas ou geradas pelo delírio que a dor da morte e da separação são capazes de impelir ao sujeito enlutado, as tradições, dogmas, mitos, medos e assombros se fazem  presentes quando os domínios da morte se manifestam e se estabelecem na vida cotidiana.  
 
Norbert Elias, em suas reflexões sobre a velhice na obra A solidão dos moribundos (1982), considera o peso da passagem do tempo sobre o corpo e aborda os limites da mente para suportar as dores que o morrer decreta aos seres humanos. Elias alerta sobre o que parece óbvio, mas que nem sempre, no curso da vida, revela-se como um fato a ser atestado por todos. Ao afirmar que na verdade não é a morte, mas o conhecimento da morte que cria problemas para os seres humanos (ELIAS, 2001, p. 11), o sociólogo constrói um arco de questões para o leitor através de um raciocínio que traduz a complexa trama de sentidos que surgem a partir do ato de morrer. As etapas, demasiadamente enigmáticas, que se manifestam no post mortem, naqueles que sepultaram seu semelhante e o que virá para o morto além-vida são também elementos de destaque em suas reflexões. Elias 
aponta que nada ainda consegue 
anular a partícula essencial que 
define a morte, ou seja,  a certeza da extinção do eu e da subtração 
desse ser  do convívio com os vivos. 

Cada um desses elementos e etapas associadas à morte e ao morrer são essenciais para refletir e  redimensionar as formas e conteúdos que a sociedade encontrou através do tempo para materializar na paisagem seus ideários sobre a finitude da vida. A ausência é um imperativo, o desaparecimento uma realidade, o apagamento da memória uma condição que se presentifica no cotidiano post mortem à nossa revelia. Logo é importante que a sociedade como um todo esteja aberta ao diálogo sobre a morte e o morrer. Isso pode ajudar a quebrar tabus e 
mitos que cercam o tema e permitir 
que as pessoas se sintam mais confortáveis em falar sobre suas angústias e experiências. 

A intensidade da compreensão sobre o fim da vida lançam luz para interpretar pontos sobre o aniquilamento humana ou mesmo, o apagamento de signos e símbolos que se estabelecem na paisagem e trazem em si, a materialização de memórias de tempos passados, histórias de sociedades e acontecimentos que podem se perder no tempo.

A leitura desses processos desencadeia variadas ordens da construção do ambiente e firma diferentes formas de relação entre a sociedade e a natureza. A esfera patrimonial, cultural e artística surge como uma premissa relevante, uma vez que a mesma é atingida constantemente por ações que definem a desaparição completa ou parcial de partes que a formam. A mesma reflexão se expande para as relações firmadas no plano imaterial e, nesse sentido, aspectos relacionados ao contexto das religiosidades, afetos, solidariedade ou ainda manifestos pelas dores, a perplexidade, a estranheza e o temor quando o desaparecimento da vida humana se instala e a mesma deixa de existir precisam ser considerados.

JUSTIFICATIVA

Diante do panorama de experiências e indagações que alinham a morte ao cotidiano da sociedade, a ação propositiva deste fórum visa estabelecer uma plataforma para diálogos transnacionais sobre os confrontos, tensões e impactos que a finitude da vida produz na paisagem latino-americana. Pensar os conceitos da paisagem em um campo ampliado, atravessado pelo espectro da morte e os estados fúnebres que ela gera, reforçam a necessidade de um exercício reflexivo abrangente sob o ponto de vista transdisciplinar.

Esse esforço coletivo pretende adquirir alcance e envergadura ao buscar compreender as dimensões da finitude da vida nas diferentes camadas do tecido urbano latino-americano, seja sob o ponto de vista da materialidade da arquitetura da cidade e das diversas manifestações artísticas, assim como dos desafios que se apresentam nas esferas socioculturais forjados através do tempo. Os aportes políticos e ideológicos, da mesma forma, são considerados como peças chaves para revelar como se dá a formação dessas paisagens fúnebres.

Ao adotar uma abordagem referenciada no campo epistemológico que parte do estudo sobre a morte e o morrer, obtém-se uma matéria-prima robusta para a construção de teorias, interpretação de dados e compreensão de processos relativos à construção das paisagens fúnebres. Nesse caso, a observância dos símbolos e signos da tanatologia, bem como o estudo acurado da força visualizante dos rituais post mortem na cidade são essenciais para enfrentar as dimensões da morte no cotidiano da cidade.

Questões relacionadas à necropolítica e ao apagamento das memórias socioculturais materializadas no tecido urbano são essenciais como categorias de análise pertinentes a este debate. Igualmente as conviviabilidades são elementos cruciais para a identificação dos ecos fúnebres oriundos do sofrimento, medo, dor e violência física ou psicológica gerados pelas forças políticas, pela hostilidade e intimidação expressa nas questões de gênero e preconceitos étnico e racial. Desse modo, cada um desses aspectos manifesta e reafirma as fronteiras limites da existência humana.

OBJETIVOS

O fórum é o ponto de partida para uma proposta de trabalho coletiva que pretende acolher pesquisadores, estudantes e profissionais de áreas relacionadas à finitude da vida e ao estudo da paisagem. O interesse do projeto é estabelecer uma rede de debates baseada em trabalhos de pesquisa sistematizados potencializando a troca de  informações e a discussão dentro de uma perspectiva transnacional. 

O fórum será construído a partir de arcos temáticos associados a trabalhos elaborados por pesquisadores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Equador e México.

O compartilhamento de conhecimento e a essência desses debates terá uma sequência mensal de encontros que se realizarão em cinco sessões através de encontros virtuais pelo Canal Paisagens Híbridas no Youtube.

Os temas abordados incluem a representação da finitude da vida na paisagem, a relação entre a morte e o ambiente natural, os impactos da morte humana na paisagem, entre outros. Em cada um desses movimentos a premissa do projeto é prever a discussão de trabalhos teóricos, metodológicos e empíricos relacionados ao tema.

A partir do fórum, acreditamos ser possível fortalecer a colaboração entre pesquisadores de diferentes áreas, promovendo um ambiente de intercâmbio de conhecimentos e experiências no âmbito da  América Latina. Também é nosso objetivo incentivar grupos de estudos e projetos de pesquisa a agirem em conjunto com vista ao fortalecimento de redes de trabalhos já  existentes como também o de provocar o surgimento de novas células de pesquisadores interessados  na matriz temática do fórum.

Por meio dessas ações, espera-se contribuir com o avanço do debate sobre a finitude da vida e suas representações na paisagem, gerando outros conhecimentos e perspectivas ampliadas para a reflexão e ação em relação a esse tema tão complexo e importante.

Rubens de Andrade

En la nota introductoria de su obra Los vivos y los muertos en la sociedad medieval, publicada en la última década del siglo pasado, Jean-Claude Schmitt plantea una cuestión relevante para pensar el destino del hombre después de su muerte; el autor destaca la importancia de los imaginarios e ideas sobre la muerte como aspectos primordiales en el funcionamiento de las estructuras sociales pasadas y que, hoy en día, aún revisten importancia fundamental. El medievalista también explora la tensión que provoca la desaparición de la vida y el terror a lo desconocido que se impone a los vivos cuando la muerte se manifiesta. Jean-Claude Schmitt, afirma que los muertos tienen sólo la existencia que los vivos imaginan para ellos (SCHMITT, 1994, p.13), por lo tanto, los vivos están predispuestos a crear y recrear simulacros de una vida post mortem
para sus muertos y, así, pensar en vivir en el más allá paralelo a su cultura, sus creencias y su tiempo

Las ideas propuestas por Schmitt, en cierta medida, atribuyen a los muertos una vida en el más allá que refleja todo lo que los vivos esperan para sí mismos. En otro plano, los discursos del autor están atravesados ​​por cuestiones sustentadas en el ámbito religioso, interpretadas a la luz de visiones metafísicas que en la práctica se valen de elementos que habitan la cotidianidad del mundo de los vivos y nunca proceden del territorio desconocido de los muertos. En visiones en parte oníricas o generadas por el delirio que el dolor de la muerte y la separación son capaces de impulsar al sujeto doliente, las tradiciones, los dogmas, los mitos, los miedos y los prodigios se hacen presentes cuando los dominios de la muerte se manifiestan y se instauran en la vida cotidiana

Norbert Elias, en sus reflexiones sobre la vejez en su obra La soledad de los moribundos(1982), considera el peso del paso del tiempo sobre el cuerpo y aborda los límites de la mente para soportar el dolor que significa morir para los seres humanos. Elias nos advierte sobre algo que parece obvio, pero que no siempre se revela como un hecho comprendido en su profundidad; al afirmar que en realidad no es la muerte, sino el conocimiento de la muerte lo que crea problemas para los seres humanos(ELIAS, 2001, p. 11). El sociólogo construye un arco de preguntas para el lector a través de un razonamiento que traduce la compleja red de significados que surgen del acto de morir. Los elementos excesivamente enigmáticos que se manifiestan en el post mortem, en las actitudes de quienes enterraron a su prójimo y en lo que vendrá para los muertos más allá de la vida también son entradas destacadas en sus reflexiones. Elias señala que nada logra todavía anular la partícula esencial que define la muerte, es decir, la certeza de la extinción del yo y la sustracción de este ser del vivir con los vivos.

Cada uno de estos elementos y etapas asociadas a la muerte y al morir son fundamentales para reflexionar y redimensionar las formas y contenidos que la sociedad ha encontrado a lo largo del tiempo para materializar sus ideas sobre la finitud de la vida en el paisaje. La ausencia es un imperativo, la desaparición una realidad, el borrado de la memoria una condición que se hace presente en la cotidianidad post mortem sin nuestro conocimiento. Por lo tanto, es importante que la sociedad en su conjunto esté abierta al diálogo sobre la muerte y el morir. Esto puede ayudar a romper tabúes y mitos que rodean el tema y permitir que las personas se sientan más cómodas al hablar sobre sus ansiedades y experiencias.

La necesidad por comprender el final de la vida arroja luces para interpretar puntos sobre la aniquilación humana o incluso sobre el borrado de signos y símbolos que se establecen en el paisaje y que traen en sí mismos la materialización de memorias de tiempos pasado o historias de sociedades y acontecimientos que pueden perderse en el tiempo.

La lectura de estos procesos desencadena distintos órdenes de construcción del entorno y establece distintas formas de relación entre sociedad y naturaleza. El ámbito patrimonial, cultural y artístico emerge como premisa relevante, ya que se ve afectado constantemente por acciones que definen la desaparición total o parcial de las partes que lo forman. La misma reflexión se amplía a las relaciones que se establecen en el plano inmaterial y, en este sentido, hay que considerar los aspectos relacionados con la religiosidad, los afectos, la solidaridad o aún en aquellos manifestados por el dolor, la perplejidad, la extrañeza y el miedo cuando la desaparición de la vida humana se instala.


JUSTIFICACIÓN

Ante el panorama de experiencias y cuestionamientos que alinean la muerte con la cotidianidad de la sociedad, la acción propositiva de este foro pretende establecer una plataforma de diálogos transnacionales sobre los enfrentamientos, tensiones e impactos que la finitud de la vida produce en el panorama latinoamericano. Pensar los conceptos de paisaje en un campo expandido, atravesado por el espectro de la muerte y los estados fúnebres que genera, refuerzan la necesidad de un ejercicio reflexivo integral desde una perspectiva transdisciplinar.

Este esfuerzo colectivo pretende adquirir amplitud y alcance buscando comprender las dimensiones de la finitud de la vida en las diferentes capas del tejido urbano latinoamericano, ya sea desde el punto de vista de la materialidad de la arquitectura de la ciudad y de las diversas manifestaciones artísticas, así como los desafíos que se presentan en los ámbitos socioculturales forjados a través del tiempo. Los aportes políticos e ideológicos, del mismo modo, se consideran piezas claves para develar cómo se forman estos paisajes funerarios.

Al adoptar un enfoque referenciado en el campo epistemológico que parte del estudio de la muerte y el morir, se obtiene una materia prima robusta para la construcción de teorías, interpretación de datos y comprensión de procesos relacionados con la construcción de paisajes funerarios. En este caso, la observancia de los símbolos y signos de la tanatología, así como el estudio minucioso de la fuerza visualizadora de los rituales post mortem en la ciudad, son fundamentales para enfrentar las dimensiones de la muerte en el cotidiano de la ciudad.

Cuestiones relacionadas con la necropolítica y el borrado de las memorias socioculturales materializadas en el tejido urbano son fundamentales como categorías de análisis relevantes para este debate. Asimismo, la convivencia es elemento crucial para identificar los ecos fúnebres derivados del sufrimiento, el miedo, el dolor, la violencia física o psíquica generada por las fuerzas políticas, la hostilidad y la intimidación expresadas en cuestiones de género y prejuicios étnicos y raciales. De esta forma, cada uno de estos aspectos manifiesta y reafirma los límites de la existencia humana.

OBJETIVOS

El foro es el punto de partida de una propuesta de trabajo colectivo que pretende acoger a investigadores, estudiantes y profesionales de áreas relacionadas con la finitud de la vida y el estudio del paisaje. El interés del proyecto es establecer una red de debate basada en trabajos de investigación sistematizados, potenciando el intercambio de información y discusión dentro de una perspectiva transnacional.

El foro se construirá a partir de arcos temáticos asociados a trabajos elaborados por investigadores de Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador y México.

El intercambio de saberes y la esencia de estos debates tendrá una secuencia mensual de encuentros que se desarrollarán en cinco sesiones a través de sesiones virtuales en el Canal Paisagens Híbridas en Youtube.

Los temas abordados incluyen la representación de la finitud de la vida en el paisaje, la relación entre la muerte y el medio natural, los impactos de la muerte humana en el paisaje, entre otros. En cada uno de estos movimientos, se prevé la discusión de trabajos teóricos, metodológicos y empíricos relacionados con el tema.

Desde el foro, creemos que es posible fortalecer la colaboración entre investigadores de diferentes áreas, promoviendo un ambiente para el intercambio de conocimientos y experiencias dentro de América Latina. Es también nuestro objetivo incentivar la actuación conjunta de grupos de estudio y proyectos de investigación 
con miras a fortalecer las redes de trabajo existentes, así como provocar el surgimiento de nuevos grupos de investigadores interesados en la matriz temática del foro.

A través de estas acciones, se espera contribuir al avance del debate sobre la finitud de la vida y sus representaciones en el paisaje, generando otros conocimientos y perspectivas ampliadas de reflexión y acción en relación a este tema tan complejo e importante.

Leonardo Zaldumbide Rueda | Traducción
Oscar Molina Palestina | Revisión

SESSÕES TEMÁTICAS | SESIONES TEMÁTICAS

ARGENTINA | JUNHO







Quinta-feira, 15.06.2023
18:30 | Argentina
18:30 | Brasilia

Jueves, 15.06.2023
18:30 | Argentina
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

A morte à margem: reflexões situadas sobre morte, morrer e subalternidade

La muerte em los márgenes: reflexiones situadas sobre la muerte, el morir y la subalternidad.

Verônica Meo Laos

O diálogo virtual que inicia a série de conversas latino-americanas Onde a morte habita? nos convida a refletir sobre as representações sobre o a morte e o morrer a partir de sua dimensão simbólica pautada na interculturalidade, territorialidade e o subalterno. Falar de uma perspectiva subordinada implica pensar (nós), não como sujeitos passivos ou ausentes construídos a partir dos setores hegemônico, mas como atores sociais responsáveis ​​por mudanças sociais pouco visíveis, mas ainda significativos. Em contraste com um mundo global de fronteiras porosas, uma sociedade de fluxos transnacionais de capital-trabalho, desterritorializado e desconectado da cadeia significante das memórias que dar sentido, propomos reterritorializar a discussão para pensar formas emergentes de construção social dos lugares e, a partir daí, refletir sobre os modos de morrer e as representações da morte a partir de uma perspectiva situado. Em outras palavras, reterritorializar a discussão sobre a morte e o morrer equivale a refletir tanto sobre as práticas quanto sobre as representações símbolos exibidos em discursos sociais que se desenvolvem no tempo e no espaço que vão deixando rastros e moldando a identidade dos lugares e suas histórias.

El diálogo virtual que da inicio a la serie de conversaciones latinoamericanas ¿Dónde vive la muerte? invita a reflexionar sobre las representaciones acerca de la muerte y el morir desde su dimensión simbólica con base en lo intercultural, la territorialidad y lo subalterno. Hablar desde una mirada subalterna implica pensar(nos), no como sujetos pasivos o ausentes construidos desde los sectores hegemónicos, sino como actores sociales responsables de cambios sociales poco visibles pero, aun así, significativos. En contraposición a un mundo global de fronteras permeables, una sociedad de flujos transnacionales de capital-trabajo, desterritorializada y desconectada de la cadena significante de memorias que le otorgan sentido, proponemos reterritorializar la discusión con el objeto de pensar en formas emergentes de construcción social de los lugares y, a partir de allí, reflexionar sobre las formas del morir y las representaciones de la muerte desde una perspectiva situada. En otras palabras, reterritorializar la discusión sobre la muerte y el morir equivale a reflexionar tanto sobre las prácticas como en las representaciones simbólicas desplegadas en discursos sociales que se desarrollan en tiempo y espacios concretos que van dejando huellas y moldeando la identidad de los lugares y sus historias.

Abordagens | Enfoques

Enfoques
ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Verônica Meo Laos
Tema ILas lomas de Tachi o cómo el paisaje perpetúa la memoria
Santiago Sebastián Cretón
Tema IIDonde habite el olvido: algunas reflexiones acerca de la
muerte, la territorialidad y la cotidianidad

Agustina Padula
Tema IIIVida y muerte em los territorios de despojo: habitar lo común
y afectar(nos) frente a la violencia extractivista y colonial

Ana Britos Castro
Mediação/Debate
Mediación/debate
Meliza Hernández Mondragón | Colômbia
Esdras Arraes | Brasil

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Ana Britos Castro | Doctora em Filosofía, Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad Nacional de Córdoba.Investigadora del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
Agustina Padula | Licenciada em Gestión del Arte y la Cultura
Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), Maestranda en Antropología Social, Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO).
Sebastián Cretón | Licenciado em Ciencias de la Comunicación, Universidad Nacional de la Plata (UNLP). Maestría em Comunicación Transmedia. TECH school of business.
Mediadores/Debatedores
Meliza Hernández Mondragón | Antropóloga de la Universidad de Caldas (Colombia) y Especialista en Gestión Cultural con énfasis en Planeación y Políticas Culturales de la Universidad Nacional del Colombia, ha ejercido como Arqueóloga en proyectos de tipo investigativo y preventivo en su país.
Esdras Arraes | Arquiteto e Urbanista. Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Mestre e Doutor em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Realizou estudos de Pós-doutorado em Filosofia (Área de Estética) na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH USP). Entre 2019-2020, foi Pesquisador Visitante no Peter Szondi-Intitut da Universidade Livre de Berlim. Atualmente, integra o grupo de pesquisa Paisagens Híbridas – GPPH-EBA/UFRJ.
Coordinación de sesiones
Verônica Meo Laos | Periodista y Docente adjunta de Historia del Arte y el Diseño, Universidas Argentina de la Empresa (UADE), Sede Costa. Investigadora del Instituto de Ciencias Sociales y Disciplinas Proyectuales (INSOD), Universidad Argentina de la Empresa (UADE), Sede Costa.Licenciada em Ciencias Sociales y Humanidades, Universidad Nacional de Quilmes (UNQ). Especialización em Epistemologías del Sur (CLACSO). Maestría Historia Pública y divulgación de la Historia (UNQ) em curso. Doctoranda em Semiótica, Centro de Altos Estudios, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad Nacional de Córdoba (UNC).

CHILE | JULHO

Quinta-feira, 20.07.2023
18:30 | Chile
18:30 | Brasilia

Jueves, 20.07.2023
18:30 | Chile
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

A arte não vive nem morre: ela transcende

 El Arte no vive ni muere: trasciende

Paula Andrea Parada

É interessante se perguntar onde 
habita a morte? Poderíamos pensar na verdadeira existência desse oxímoro, na crença de que os termos: vida e 
morte na mesma frase apontam para uma contradição. Porém, esse paradoxo e aparente oposição se estabelece 
como uma pauta de questões naturais para pesquisadores que estudam a arte cemitérial. Desvendar as origens da representação plástica na esfera fúnebre nos leva a uma viagem de descobertas. 

A cultura material dos espaços cemiteriais  revela em primeira mão traços simbólicos da morte na nossa sociedade,  como elas instalaram ao longo do tempo e mais, como estabelecem vínculos com as práticas sociais  que e persistem apesar das mudanças culturais.  Diante dessas dimensões surgem  questões como: A interculturalidade do tempo presente é capaz de manter características fúnebres historicamente consolidadas na paisagem? Na esfera geográfica qual seria a potência dos códicos que se estabelecem nos 
ambientes onde a morte habita? Sob o ponto de vista  da contemporâneidade como interpretar as manifestações socioespacias que subtraem ou mantem os simbolos da morte da cidade? Finalmente, deslocando a questão para  as relações artísticas-culturais, questionamos como  artistas dimensionam seu desejo 
oculto de transcender a apartir de suas obras, no interesse de se manter a sua memória viva através do tempo?

São muitas e variadas as questões que podemos colocar, mas por fim interessa-nos saber se o campo da artes visuais ampliado mantém a presença de traços distintivos da morte na paisagem ou, voltou-se para outras formas de representação. As artes, seja ela visual, literária, musical costuma ser uma relevante resposta metafórica às experiências humanas, sejam elas a sua idealização ou a dura e muitas vezes triste realidade.

A revisão de um par de coleções plásticas descentralizadas no Chile, ou seja, pertencentes a grupos regionais do país, permite-nos alançar um olhar diferenciado, iniciando assim uma jornada fora do centro do poder cultural e da construção da identidade local. Nesse sentido, a porposta dessa mesa, apresentará questões relacionadas à coleção da Pinacoteca da Universidade de Concepción, bem como a coleção do Museu O’Higginiano e Belas Artes Localizada em Talca, ambas nas proximidades de Santiago. Do primeiro Museu, uma obra pictórica, do segundo um objeto. Os dois artefatos não vivem nem morrem, mas buscam a transcendência. Além disso, a resenha da “Lira Popular” pode nos aproximar um pouco mais da origem dessa mesma identidade, sendo algumas folhas impressas do final do século XIX e início do século XX, que refletiam acontecimentos nacionais, e eram divulgadas por meio da recitação, o que denominamos de “eu canto ao humano e ao divino” nas novenas e velórios.

A partir desses marcadores, possamos talvez descobrir como a morte e o morrer vivem no intrincado mundo do indivíduo, sobrevivendo até hoje, graças à permanência em nosso inconsciente coletivo, dessas manifestações e características distintivas do funeral.

Es interesante preguntarse ¿dónde vive la muerte? Podríamos pensar en la verdadera existencia de este oxímoron, en la creencia que los términos: vida y muerte en una misma oración apuntan a una contradicción. Sin embargo, esta paradoja y aparente oposición se establece como una agenda de preguntas naturales para los investigadores que estudian el arte del cementerio. Desentrañar los orígenes de la representación plástica en el ámbito funerario nos lleva a un viaje de descubrimiento.

La cultura material de los espacios del cementerio revela de primera mano los rasgos simbólicos de la muerte en nuestra sociedad, cómo se instalan en el tiempo y más, cómo establecen vínculos con prácticas sociales que persisten a pesar de los cambios culturales. Frente a estas dimensiones surgen interrogantes como: ¿Es la interculturalidad de la actualidad capaz de mantener características fúnebres históricamente consolidadas en el paisaje? En el ámbito geográfico, ¿cuál sería el poder de los códigos que se establecen en los ambientes donde habita la muerte? Desde el punto de vista de la contemporaneidad, ¿cómo interpretar las manifestaciones socioespaciales que sustraen o mantienen los símbolos de la muerte de la ciudad? Finalmente, trasladando la pregunta a las relaciones artístico-culturales, nos preguntamos ¿cómo los artistas dimensionan desde sus obras su oculto deseo de trascender, en aras de mantener viva su memoria a través del tiempo?

Son muchas y variadas las preguntas que nos podemos hacer, pero en definitiva nos interesa saber si el campo ampliado de las artes visuales mantiene la presencia de rasgos distintivos de la muerte en el paisaje o se ha volcado hacia otras formas de representación. Las artes, ya sean visuales, literarias o musicales, suelen ser una relevante respuesta metafórica a las experiencias humanas, ya sean su idealización o la dura y muchas veces triste realidad.

La revisión de un par de colecciones plásticas descentralizadas en Chile, es decir, pertenecientes a grupos regionales en el país, nos permite dar una mirada diferente, iniciando así un viaje fuera del centro del poder cultural y de la construcción de la identidad local. En ese sentido, la propuesta de esta mesa presentará cuestiones relacionadas con la colección de la Pinacoteca de la Universidad de Concepción, así como la colección del Museo y Bellas Artes O’Higginiano ubicado en Talca, ambos cerca de Santiago. Del primero Museo, una obra pictórica, del segundo un objeto. Los dos artefactos ni viven ni mueren, sino que buscan la trascendencia. Además, la reseña de la “Lira Popular” nos puede acercar un poco más al origen de esta misma identidad, con unos pliegos impresos a finales del siglo XIX y principios del XX, que reflejaban el acontecer nacional, y fueron difundido a través del rezo, lo que llamamos ” canto y lo humano y lo divino” en novenas y velatorios.

A partir de estos marcadores, quizás podamos descubrir cómo la muerte y el morir viven en el intrincado mundo del individuo, sobreviviendo hasta hoy, gracias a la permanencia en nuestro inconsciente colectivo, de estas manifestaciones y características distintivas del funeral.

Abodagens/Enfoques

ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Paula Andrea Parada
Tema IEl velorio del angelito: la representación de la muerte en el mundo popular “Ya se va para los cielos ese querido angelito”
Samuel Quiroga
Tema IICuando la muerte llega de la mano del Estado
Pablo Cayuqueo
Tema IIIRevisión Curatorial desde la colección plástica del Museo O’Higginiano y de Bellas Artes de Talca
Gonzalo Olmedo
Mediação/Debate
Mediación/debate
Paulo Duarte Feitoza
Brasil

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Gonzalo Olmedo | Licenciado en Historia por la Universidad de Valparaíso y Doctorando en Ciencias Humanas en la Universidad de Talca. Desde el año 2001 se desempeña como Investigador del Museo O’Higginiano y de Bellas Artes de Talca (Servicio Nacional del Patrimonio Cultural).
Pablo Cayuqueo | Doctorando del Programa de Doctorado en Historia de la Facultad de Humanidades y Artes, Universidad de Concepción; Licenciado en Historia por la Universidad ARCIS, Santiago, Chile. Ha participado en encuentros dedicados a la imagen y sus usos, tanto en Chile como fuera del país. También ha sido parte de proyectos de investigación cuyos productos han sido publicados en revistas especializadas y en libros, tales como: Arte e imagen: el paisaje cultural en Temuco, 2021,La resistencia de la mujer mapuche: Liderazgo comunitario”, en: Revista de Historia (Universidad Nacional de Costa Rica), 2021, Social sustainability in the use of public space, en: Revista IOP Conference Series: Earth and Environmental Science, (2020), El prólogo del libro La pintura en Temuco 1900 – 1960. Un libro de estampas” de Daniel lagos.
Samuel Quiroga | Curador de la Pinacoteca de la Universidad de Concepción, Chile; Magister en Historia del arte por la Universidad Adolfo Ibáñez, Santiago, Chile. Ha sido curador de “Antonio Smith, el primer rebelde”, en Museo Santa Rosa de Apoquindo, Corporación cultural de Las Condes, Santiago; “Cinco visiones del paisaje”, Centro Cultural de Angol; “Frontera, cuerpos y paisajes subversivos”, Galería de Arte, Universidad Católica de Temuco; y en la Pinacoteca de la Universidad de Concepción: “Santos Chávez: línea, forma y color” “Antiqua Nove”, en 2022, y “Diálogos e imaginarios”, en 2023. Ha participado en encuentros dedicados al análisis de la imagen y sus usos, tanto en Chile como fuera del país: También ha sido parte de proyectos de investigación cuyos productos han sido publicados en artículos de revistas especializadas y en libros, tales como: Arte e imagen: El paisaje cultural en Temuco, 2021, Decolonialidade no espaço público, en Arte e Monumentos, 2021, “Antonio Smith y la pintura de paisaje en Chile: ¿Escuela o tradición?”, en Revista Goya, 2020. El prólogo del libro La pintura en Temuco 1900 – 1960. Un libro de estampas de Daniel lagos.
Mediadores/Debatedores
Paulo Henrique Duarte Feitoza | Professor Adjunto da área de História da Arte e da Imagem da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG). Atualmente é vice-líder do Núcleo de Investigação em Histórias da Arte (NIHA/FAV/UFG/CNPq). Doutor pelo programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e da Cultura pela Universidade de Girona, Espanha, tem experiência na área de História da Arte europeia e latino-americana, com ênfase nas épocas moderna e contemporânea.



Marcelo Silveira | Professor Associado da UFRJ, Docente da Escola de Belas Artes – EBA/UFRJ. Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura – ProArq-UFRJ (Teoria, História e Crítica da Arquitetura) e Mestre em Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS-UFRJ. Autor do livro A cidade informal – arquitetura e projeto, co-autor do livro No centro do problema arquitetônico nacional – a modernidade e a arquitetura tradicional brasileira e autor e organizador do livro A cidade e o patrimônio: Ouro Preto, Paraty, Cataguases.
Coordinación de sesiones
Paula Andrea Parada | Historiadora del Arte, Conservadora y Restauradora de Bienes Culturales de la Universidad SEK. Fotógrafa y Gestora Cultural. Ha participado en proyectos de investigación cultural y patrimonial, apoyados por el Fondart Nacional. Realiza investigaciones sobre artistas visuales nacionales y sobre conservación y puesta en valor del Patrimonio Funerario nacional. Ha expuesto sus trabajos fotográficos en exposiciones nacionales e internacionales. Integrante del Consejo Asesor de la Corporación Cultural de la Municipalidad de La Florida. Profesora en Saint Michael Archangel International University. Secretaria de la Agrupación Cultural de Amigas y Amigos de los Cementerios de Valparaiso. Presidenta Red Chilena de Cementerios Patrimoniales. Secretaria General Red Iberoamericana de Gestión y Valoración de Cementerios Patrimoniales.

Equador | AGOSTO

Quinta-feira, 17.08.2023
18:30 | Equador
18:30 | Brasilia

Jueves, 20.17.2023
18:30 | Equador
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

Descartáveis: necropolítica, solidão e patrimônio

Desechables: necropolítica, soledad y patrimonio

Leonardo Zaldumbide Rueda

Michel Foucault, na década de 1970 do século XX, delineou sua concepção da biopolítica como um andaime teórico para compreender o sofisticado desenvolvimento do capitalismo no final do milênio. O desgastado aparato conceitual foucaultiano ajudou a compreender o exercício do poder e a gestão da vida e da morte como objetos políticos que, historicamente, responderam às necessidades dos grupos dominantes. Paradoxalmente, o próprio Foucault, ao morrer vítima de complicações da AIDS em 1984, apareceu inserido no sistema que havia descrito duramente. Seu próprio corpo, atravessado pelas relações de poder que irradiam capilares, foi disputado por argumentos relacionados à moral, à fé, ao castigo divino ou às políticas de saúde que começaram a ser tecidas sobre ele.

À luz dos argumentos desenvolvidos por Foucault, podem-se vislumbrar sinuosidades ainda mais profundas, pois diante da gestão política da vida, podemos perguntar: Que vidas são geridas? Que vidas importam? As primeiras décadas do século XXI motivaram novas reflexões sobre este debate; Esposito foi além ao desenvolver o conceito de imunidade contra possíveis respostas da comunidade, ou seja, maneiras pelas quais certas esferas de gerenciamento de poder nos separam de outros seres humanos “indesejáveis”.

Mbembe foi mais longe e sugeriu que, nas margens do sistema, não apenas a vida dos indivíduos é decidida politicamente, mas também o destino daqueles que dificultar Nesta tabela vamos explorar as possibilidades explicativas dessas reflexões teórico no caso equatoriano; país historicamente construído sobre padrões de discriminação étnica, caracterizada por um estado de ineficácia e com grupos de poder distantes da realidade das grandes massas populacionais.

Metodologicamente extrapolamos a noção de necropolítica para vidas descartáveis; que perdem diante de planos de investimento político refletidos em noções estruturais de patrimônio, rentabilidade econômica ou lucro privado. Nessas condições, muitas viagens vitais terminam em condições de desamparo, violência social e solidão. O objetivo desta tabela será trazer essas disputas para casos que contribuam para evidenciar as condições de esse abandono.

Michel Foucault, en la década de los 1970 del siglo XX, esbozó su concepción de lo biopolítico como un andamiaje teórico para comprender el sofisticado desarrollo del capitalismo de fin de milenio. El manido aparataje conceptual foucaultiano ha ayudado a comprender al ejercicio del poder y la gestión de la vida y la muerte como objetos políticos que, históricamente, han respondido a las necesidades de los grupos dominantes. Paradójicamente, el mismo Foucault, cuando murió aquejado por complicaciones del Sida en 1984, apareció inserto en el sistema que había descrito con crudeza. Su propio cuerpo, recorrido por las relaciones de poder que se irradian capilarmente, fue disputado y sobre él se empezaron a tejer argumentos que se relacionaban a la moral, a la fe, al castigo divino o a las políticas sanitarias.

A la luz de los argumentos desarrollados Foucault se alcanzan a entrever sinuosidades aún más profundas ya que frente a la gestión política de la vida, podemos preguntar: ¿Qué vidas se gestionan? ¿Qué vidas importan? Las primeras décadas del siglo XXI motivaron nuevas reflexiones en torno a este debate; Esposito fue más allá al desarrollar el concepto de inmunidad frente a las posibles respuestas comunitarias, es decir, maneras en que ciertos ámbitos de gestión del poder nos separan de otros seres humanos “indeseables”.

Mbembe fue más allá y sugirió que, en los bordes del sistema, no sólo se decide políticamente la vida de los individuos, sino también destino 
de quienes estorban En esta 
mesa exploraremos las posibilidades explicativas de estas reflexiones teóricas en el caso ecuatoriano; 
país históricamente construído sobre patrones de discriminación étnica, caracterizado por tener un estado de ineficaz y con grupos de poder lejanos a la realidad de las grandes masas poblacionales. 

Metodológicamente extrapolamos la noción de necropolítica a vidas desechables; que dejan perder frente a planes de inversión política reflejados en nociones estructurales de patrimonio, de rentabilidad económica o beneficio privado. En estas condiciones, muchos trayectos vitales se sumen en condiciones de desamparo, violencia social y soledad. El objetivo de esta mesa será aterrizar estas disputas a casos que contribuyan a evidenciar las condiciones de esse desamparo.

Abordagens/Enfoques

ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Leonardo Zaldumbide Rueda
Tema IVivir la muerte: violencia cotidiana y sepulcros de miedo
en Esmeraldas, Ecuador

Abel Ramírez Guerrero
Tema IIFalda, sangre y cruz: ¿el destino de las personas trans en
Ecuador?

Daniel Rivera Albuja
Tema IIIMemorias, lugares y paisajes de la muerte en Saraguro-Ecuador: residir y resistir.
Elsa Sinchi
Mediação/Debate
Mediación/debate
Mónica Giedelmann Reyes | Colômbia
Priscilla Peixoto Alves | Brasil

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Abel Ramírez Guerrero | Sociólogo, Antropólogo y Especialista en Género, Violencia y Derechos Humanos. Está vinculado de manera directa e indirecta con la docencia. Es miembro de la Fundación Red Ecuatoriana de Cultura Funeraria en temas de coordinación comunitaria y relaciones institucionales; voluntario para WARMI, organización para la asesoría, seguimiento y apoyo a mujeres víctimas de violencia a nivel nacional y, Técnico de Campo para proyectos ejecutados entre la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales-Ecuador y Unicef.
Daniel Rivera Albuja | Licenciado en Gestión Cultural y Turismo (Universidad de los Hemisferios). Fue parte de Fundación Gescultura (2011- 2015) Cordinador Académico de Silueta Cuenca (2013 a junio de 2020). Coordinador Nacional de la Red Ecuatoriana de Cultura Funeraria desde 2017. Acreedor de beca CONACYT de México. Coordinador Académico de la Fundación Elizabeth Blackwell desde 2022.
Elsa Sinchi | Magister en Antropología por la Universidad de Cuenca. Miembro de la Casa de la Cultura Ecuatoriana Núcleo de Azuy. Miembro del Centro Regional de Estudios Socioculturales (CERES). Se desempeñó como Historiadora Regional en el Instituto Nacional de Patrimonio Cultural, zonal 6. Es profesora titular del Ministerio de Educación del Ecuador.
Mediadoras/Debatedoras
Mónica Giedelmann Reyes | Antropóloga por la Universidad de los Andes. Magistrada en Sociedad. Doctora en Arqueología por la Universidad de Reading – Reino Unido. Es Directora del Instituto de Investigaciones Sociales Atulaa, docente del programa de Antropología en la Universidad de Santander.Miembro del Grupo de investigación Guane en Bucaramanga.
Priscilla Peixoto Alves | Arquiteta Urbanista (FAU-UFRJ) Especialista em História da Arte e da Arquitetura no Brasil (PUC-Rio); Mestra e Doutora em Urbanismo (PROURB-FAU-UFRJ). Membro da Latin America Studies Assossiation (LASA) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Arquitetura (ANPARQ). Docente da Unversidade Federal do Rio de Janeiro, Professora Adjunta do Setor de Arquitetura no Brasil do Departamento de História e Teoria da FAU-UFRJ e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura -PROARQ-FAU/UFRJ. Integra o Laboratório de Narrativas Arquitetônicas – LANA (PROARQ/UFRJ) e o grupo de pesquisa “Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design” (FAUUSP).
Coordinación de sesiones
Leonardo Zaldumbide Rueda. Doctor en Historia por FLACSO. Máster en Gobierno de la Ciudad con especializaciones en Centralidades Urbanas y Áreas Históricas por FLACSO Ecuador. Sociólogo con mención en Relaciones Internacionales por la Pontificia Universidad Católica del Ecuador. Coordinador del Área de Educación Continua de la Pontificia Universidad Católica del Ecuador. Actualmente, es el coordinador académico de la Red Ecuatoriana de Cultura Funeraria.

COLÔMBIA | SETEMBRO

Quinta-feira, 21.09.2023
18:30 | Colômbia
18:30 | Brasilia

Jueves, 21.09.2023
18:30 | Colombia
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

Vida e morte em tempos “pós covid”: mudanças, permanências e desafios na gestão de espaços e rituais funerários

Vida y muerte en los tiempos “post covid”: cambios, permanencias y retos frente a la gestión de los espacios funerarios y las ritualidades

Diego Andrés Bernal Botero

Embora a morte seja uma certeza que assumimos desde cedo, não é por ser natural e cotidiana, a morte de um ser humano deixa de ser um evento transcendental, como afirma Louis-Vincent Thomas em seu clássico texto Antropologia da Morte: (…)Mas embora alguns animais consigam construir algumas ferramentas e estruturar algum tipo de linguagem, podemos dizer que o homem é o único animal que enterra seus mortos (THOMAS, 1983, p. 31). É precisamente esta atitude, a de enterrar os seus mortos (que nos tempos modernos se tornou mais complexa com as opções de cremação, doação de órgãos e mesmo o desejo expresso de alguns indivíduos de “deixar os seus corpos” à ciência), que faz com que a morte e o cadáver se tornem um foco de atenções por parte de uma comunidade, perante a perda de um dos seus membros, o que por sua vez, a transforma num acto social e os cemitérios em espaços de memórias colectivas.

É por isso que a análise social da morte, com força crescente, leva-nos a produzir diálogos interdisciplinares onde é possível estabelecer reflexões sobre a própria vida e a mortalidade, sobretudo considerando o fato da Pandemia de Covid-19 ter levado a humanidade a estados de ansiedade e o medo do contágio. Tais questões se transformaram em agendas vitais em nosso cotidiano. Essas circunstâncias têm nos obrigado a pensar sobre essses fatos sociais circunscritos a uma realidade, que exige de todos análises que ofereça explicações sobre o significado das representações sociais, históricas e culturais relativas ao contexto funerário, além é claro, das dinâmicas que se criam em torno dos espaços destinados ao acolhimento dos corpos, como cemitérios e outros locais ligados à morte em nossos territórios.

Os trabalhos que serão apresentados nesta ocasião serão a continuação simbólica dos diálogos iniciados nas sessões de Memória-pedagogia, saberes históricos e mesas de afazeres funerários que decorreram no âmbito do V Mostra de História Regional do Capítulo de Antioquia da Associação Colombiana of Historians (2014), organizado no âmbito do II Simpósio Internacional de Ciências Sociais (SICSO 2019), convocado sob o título Do esquecimento à reconciliação: rituais e espaços da morte como fonte e cenário de memória e reivindicação social,relativo a Mesa Doênça, morte e do patrimônio funerário que se reuniu no XX Congresso Colombiano de História (2022) e no I e II Encontro Colombiano de Patrimônio Funerário (Manizales, 2021 e Barranquilla, 2022). Diálogos que se aprofundam e se entrelaçam em meio a espaços onde não apenas habita a morte, mas também, lembra a nós, que continuamos a habitar o plano terrestre, que a vida é finita.

Aunque la muerte es una certeza que asumimos desde una temprana edad, no por ser natural y cotidiano el deceso de un ser humano deja de ser un acontecimiento trascendental, tal y como lo enuncia Louis-Vincent Thomas en su texto clásico Antropología de la Muerte: …Pero si bien algunos animales logran construir algunas herramientas y estructurar algún tipo de lenguaje, podemos decir que el hombre es el único animal que entierra a sus muertos (THOMAS, 1983, p. 31). Es precisamente esa actitud, la de enterrar a sus muertos (que en los tiempos modernos se complejizó con las opciones de cremación, donación de órganos y hasta el deseo expreso de algunos individuos de “legar sus cuerpos” a la ciencia), la que hace que la muerte y el cadáver sean el foco de atención por parte de una comunidad, ante la pérdida de uno de sus integrantes, lo que lo convierte en un acto social y a los lugares de sepultura en reservorios de memorias colectivas.

Es por esto que el análisis social de la muerte, cada vez con más fuerza, nos lleva a un diálogo interdisciplinario donde se encuentran en escena las reflexiones sobre la vida misma y la mortalidad, en especial tras años y meses en los que la presencia del Covid-19 condujo a la humanidad a estados de zozobra y miedo al contagio transformado nuestras agendas vitales. Circunstancia que nos obliga a pensar en este hecho social circunscrito a una realidad, donde su análisis nos otorgue explicaciones sobre el sentido de las representaciones sociales, históricas y culturales en el contexto funerario, además de las dinámicas que se crean en torno a los espacios destinados a alojar los cuerpos, tales como los cementerios y otros lugares vinculados con la muerte dentro de nuestros territorios.

Las disertaciones que se presentarán en esta ocasión, serán la continuación simbólica de los diálogos iniciados en las mesas Memoria pedagogía, conocimiento histórico y que-hacer funerario que sesionó en el contexto de la V Muestra Regional de Historia del Capítulo Antioquia de la Asociación Colombiana de Historiadores (2014), de la organizada en el marco del II Simposio Internacional de Ciencias Sociales (SICSO 2019), convocada bajo el título Del olvido a la reconciliación: los rituales y espacios de la muerte como fuente y escenario de memoria y reivindicación social, la Mesa Enfermedad, muerte y patrimonio funerario que sesionó en el XX Congreso Colombiano de Historia (2022) y el I y II Encuentro Colombiano de Patrimonio Funerario (Manizales, 2021 y Barranquilla, 2022). Diálogos que se profundizan y entretejen en medio de unos espacios en los que no solo la muerte habita, sino que recuerda nos a quienes continuamos habitando en el plano terrenal, que la vida es finita.

Abordagens/Enfoques

ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Diego Andrés Bernal Botero
Tema ILa muerte en el contexto socioambiental
Astrid Ximena Parsons Delgado
Tema IILugares visibles e invisibles de memoria para y sobre
la muerte en Colombia

David Esteban Molina Castaño
Tema IIIEducación patrimonial en lugares de memoria para y
sobre la muerte

Lina María Gutiérrez Restrepo
Mediação/Debate
Mediación/debate
Luis Noel Dulout | Argentina
André Bazzanella | Brasil

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Astrid Ximena Parsons Delgado | Licenciada en Bilogía de la universidad Distrital Francisco José de Caldas, Magister en Gestión Ambiental para el Desarrollo Sostenible de la Pontificia Universidad Javeriana, Doctora en Educación de la Universidad Distrital Francisco José de Caldas. Directora del grupo y semillero de Investigación GIRCA, presidenta de la Red Colombiana de Patrimonio Funerario, docente titular de la Facultad del Medio Ambiente y Recursos Naturales, directora y presentadora del programa Radial Frecuencia Ambiental. Con 25 años de experiencia y trabajos de investigación realizados sobre el manejo técnico, operativo y ambiental del sector funerario, manejo intercultural de la muerte entre otros.
David Esteban Molina Castaño | Doctor en Historia por la Universidad Nacional de Colombia – Sede Medellín; Maestro en Ciencias Antropológicas por la Universidad Autónoma Metropolitana (México), Especialista en Antropología de la Cultura Política por la Universidad Autónoma Metropolitana (México) y Antropólogo por la Universidad de Antioquia (Colombia). Es profesor Asociado de la Universidad Nacional de Colombia – Sede Manizales. Ha sido Director de la Escuela de Pregrados de la Universidad Nacional de Colombia en la Sede de La Paz; Vicedecano de Facultad de Administración de la Universidad Nacional de Colombia – Sede Manizales; Director del Departamento de Ciencias Humanas de la Universidad Nacional de Colombia -Sede Manizales. Coordinador del Grupo Gestor para la apertura del programa de Gestión Cultural y Comunicativa en la Sede de La Paz de la Universidad Nacional de Colombia.
Lina María Gutiérrez Restrepo | Candidata a Doctora en Humanidades y Artes con mención en Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de Rosario (Argentina), Especialista en Gestión del Patrimonio Cultural de la Universidad de Boyacá (Colombia), Antropóloga de la Universidad de Caldas (Colombia). Líder de Proyectos de Patrimonio Cultural de la Corporación para el Desarrollo y el Fomento a la Cultura, la Paz y la Democracia, Piedramaní. Curadora de exposiciones en proyecto “De epitafios, memorias y rituales: los cementerios como espacio estético y modelo urbano, un microcosmos simbólico. Estudios de caso en el Eje Cafetero Colombiano”; exposiciones que sirvieron de base para el texto: Una imagen vale más que mil olvidos: escenarios provocados en torno a la muerte y la memoria en los cementerios de cinco municipios del eje cafetero colombiano. Vicepresidenta de la Red Colombiana de Patrimonio para el Periodo 2019 a 2020; Presidenta de la Red Colombiana de Patrimonio para el Periodo 2020 a 2021; actualmente se desempeña como Vocal correspondiente al Capitulo Eje Cafetero dentro de la mencionada Red.
Mediadores/Debatedores
André Bazzanella | Comunicador Visual (EBA/UFRJ). Mestre em História da Arte (Antropologia da Arte) e Doutor em Ciências Sociais em Agricultura Desenvolvimento e Sociedade CPDA/UFRRJ. Técnico em Ciências Sociais Iphan, Docente do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural ClC/IPHAN e Chefe da Casa do Patrimônio do Vale do Paraíba Iphan-SP.
Luis Noel Dulout | Licenciado en Antropólogo y Dr. En Ciencias Naturales por la Facultad de Ciencias Naturales y Museo de la Universidad Nacional de La Plata, Argentina. Especialista en Ingeniería Ambiental por la Universidad Tecnológica Nacional Regional La Plata. Experiencia laboral y trabajo actual: Profesor Titular Dedicación Exclusiva en la Facultad de Ciencias Exactas y Naturales. Universidad Nacional de Catamarca. Presidente Red Argentina de Valoración y Gestión Patrimonial de Cementerios. Vicepresidente Red Iberoamericana de Valoración y Gestión de Cementerios Patrimoniales.
Coordinación de Sesiones
Diego Andrés Bernal Botero | Comunicador Social-Periodista de la Universidad Pontificia Bolivariana, Magíster en Historia de la Universidad Nacional de Colombia, sede Medellín; y Doctor en Historia y Estudios Humanísticos de la Universidad Pablo de Olavide de Sevilla, España. Experiencia laboral y trabajo actual: En la actualidad se desempeña como Docente interno en el Programa de Historia de la Universidad Pontificia Bolivariana, donde hace parte del Grupo Epimeleia y de su línea de investigación en historia social y cultural, desde el cual coordina el equipo de investigación: “Ni “ángeles”, ni “perros”: Conflictos, reivindicaciones, estigmatización e imaginarios en torno a los cementerios. Además, es Secretario Permanente de la Red Iberoamericana de Valoración y Gestión de Cementerios Patrimoniales, Secretario de la Red Colombiana de Patrimonio Funerario, Veedor Nacional de la Asociación Colombiana de Historiadores y Vice-Presidente del Capítulo Antioquia de la Asociación Colombiana de Historiadores.

BRASIL | OUTUBRO

Quinta-feira, 19.10.2023
18:30 | Brasilia

Quinta-feira, 19.10.2023
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

Tempos e lugares da dor: perdas e danos, ausência e reparação

Rubens de Andrade

A partir de três recortes temáticos, a sessão Tempos e lugares da dor: perdas e danos, ausências e reparação propõe reflexões sobre manifestações da finitude da vida considerando, em especial, aspectos relacionados ao exercício da memória, a ideia de aniquilamento do ser e as singularidades que operam no insólito território de um tempo atravessado pelos domínios da morte. Analisar cada uma dessas camadas é uma tentativa de dimensionar a intensidade dos processos que se estabelecem a partir do desmoronamento da vida face a intolerável dor deixada pelas evidências absolutas da morte e do não mais existir. 

Daquilo que está associado ao fim de todas as coisas, interessa garantir nesse debate a produção de narrativas, a construção de itinerários, a exposição de argumentações e contra argumentações que avançam sobre temas relacionados à morte e ao morrer, ao sofrimento, aos aspectos fúnebres que são deflagrados no cotidiano da paisagem. Os desenlaces podem se propagar através das tradições culturais manifestadas na monotonia relativa ao jugo dos rituais que, ao mesmo tempo consolam, mas simultaneamente atribulam o nosso ser. Esses desenlaces, podem ainda evocar formas e adquirir materialidades ao compor paisagens despedaçadas, ruas mudas forjadas de uma inconveniente esperança turva que as habita e produz lugares de desencanto. No último caso, em particular, essas materialidades acumulam-se em espaços do patrimônio construído – cemitérios, monumentos in memoriam, esculturas de um vulto da história –, ou são resultado de vestígios que a dor dos flagelos deposita por onde se manifestam. Seja qual for a dimensão, tudo exprime ausência, desalento, pesar, debilidade, caos diante da vida. O infortúnio de um acidente ou o imponderável gerado por forças da natureza, subtraem, cada um ao seu modo, fragmentos da história local.

Entre os enfoques tratados, o autoritarismo político na América Latina, gerado por golpes militares, emerge como um dos componentes centrais do debate. Nele, os referenciais ligados à perda de vidas através da violência política, somados aos dispositivos que nas últimas décadas surgiram para reivindicar algum tipo de reparação desse momento de violência e luto – como os museus e memoriais – , são  chaves de leitura que propicia vislumbrar a extensão do drama morte-morrer e a duração do  exercício da memória da dor de um período da história que deixou profundas cicatrizes na sociedade latino-americana. 

A pauta relacionada ao aniquilamento niilista surge da necessidade de refletir sobre as ruinas e escombros potencializados pelo signo do imponderável que se abrigam nas tragédias. A mortalha dos flagelos existenciais e das perdas patrimoniais, aparentemente, apontam para o discernimento do “como” e do “quando” o desaparecimento de marcos patrimoniais da paisagem, e da própria fragilidade do ciclo da vida, são essenciais para compreendermos o alcance da memória do desastre e, em alguma instância, ressignificar a história dos lugares que habitamos. 

Para pensar tempo versus morte, Aion surge como uma matriz conceitual que desloca as discussões para as tensões e afetações que surgem a partir do Devir-morte. O tempo de Aion é um oposto complementar a Cronos. É um tempo qualitativo, sentido por cada indivíduo de forma particular. Uma experiência 
que mescla diferentes temporalidades e diz respeito às manifestações também incorporais de um tempo sem duração, indeterminado, e, a uma só vez, prolongado como além-duração, com início mas sem fim. Nas experimentações do Devir-morte, o eterno surge como companheiro em uma jornada na qual as cenas projetadas a partir desse encontro, incitam a refletir sobre a (não-)efemeridade de todas as coisas. No plano das materialidades e nos enlaces celebrados em vida, nada de fato é eterno, tudo de alguma forma será corrompido e está fadado a se desfazer, a se tornar pó. Como incorpóreo, 
faz-se sempre presente. Talvez, 
o Devir-morte seja uma parte da existência que pode justificar as tradições fúnebres, o apelo aos rituais, elevando-os a um patamar de significativa importância enquanto invenções para lidar com a finitude da vida, preservar a memória e a identidade dos indivíduos e das comunidades, e ainda, uma forma de consolação. Também pode o Devir-morte justificar sociedades onde tais tradições e ritos são reduzidos, porque a morte já está dada e celebrada no próprio devir.

Diante de cada umas essas camadas, o que provoca a reflexão diz respeito a como todos esses processos estão associados e como, de uma forma ou de outra, eles se transmutam em forças simbólicas, indicando, assim, a transitoriedade que se manifesta na esfera das abstrações. Em certa medida, tais referenciais oferecem ao nosso viver, representatividades de mundos que tornam mais significativas e menos assustadora a ideia de nosso próprio fim.  Tais visualidades trazem em si uma pedagogia para compreender o valor da vida e, por extensão, asseguram um caminho pacificado para se pensar o post mortem.

Tiempos y lugares del dolor: pérdida y daño, ausencia y reparación

s

A partir de tres bloques temáticos, la sesión Tiempos y lugares del dolor: pérdidas y daños, ausencias y reparación propone reflexiones sobre manifestaciones del término de la vida, considerando en particular aspectos relacionados con el ejercicio de la memoria, la idea de ​aniquilamiento del ser y las singularidades que operan en el territorio insólito de un tiempo atravesado por los dominios de la muerte. Reflexionar sobre cada una de estas cuestiones es un intento de escalar la intensidad de los procesos que se establecen a partir del derrumbe de la vida frente al dolor intolerable que deja la evidencia absoluta de la muerte y el fin de la existencia.

Desde lo asociado al fin de todas las cosas, es importante garantizar un debate cuya producción de narrativas, la construcción de itinerarios, la exposición de argumentos y contraargumentos que avancen sobre temas relacionados con la muerte y el morir, el sufrimiento y los aspectos fúnebres que se deflagran en el paisaje. Los desenlaces pueden propagarse a través de tradiciones culturales manifestadas en la monotonía del yugo de rituales que, al tiempo que consolan, a la vez 
afligen nuestro ser. También pueden evocar formas y adquirir materialidad al componer paisajes destrozados, calles mudas forjadas desde una incómoda esperanza turbia que las habita y produce lugares de desencanto. En este último caso, en particular, estas materialidades se acumulan en capas de patrimonio edificado – cementerios, monumentos in memoriam, esculturas de un personaje histórico – o son el resultado de huellas que el dolor de los flagelos deposita allí donde se manifiesta. Sea cual sea la dimensión, todo expresa ausencia, consternación, arrepentimiento, debilidad, 
caos frente a la vida. La desgracia o lo imponderable generado por las fuerzas de la naturaleza sustraen fragmentos de la historia de los lugares.

Entre los enfoques tratados, el autoritarismo político en América Latina generado a partir de los golpes militares es un componente central del debate. En él, las referencias vinculadas a la pérdida de vidas por la violencia política, sumadas a los dispositivos que han surgido en las últimas décadas para reclamar 
reparación por este momento de violencia y duelo, como museos y memoriales, constituyen una clave de lectura que permite vislumbrar la amplitud del drama de la muerte y la duración del ejercicio de la memoria del dolor de un período de la historia que dejó profundas cicatrices en la sociedad latinoamericana.

La agenda relacionada con el aniquilamiento nihilista surge de la necesidad de reflexionar sobre las huellas y escombros que deja el signo del imponderable que se cobija en las tragedias. El velo de los flagelos existenciales y las pérdidas patrimoniales apuntan aparentemente al discernimiento del “cómo” y el “cuándo” la desaparición de los hitos patrimoniales del paisaje y la propia fragilidad del ciclo vital, son esenciales para que comprendamos el alcance de la memoria del desastre y retroalimentar la historia de los lugares que habitamos.

Para pensar el tiempo versus la muerte, Aion surge como una matriz conceptual que traslada las discusiones a las tensiones y afectaciones que surgen del Devenir-muerte. El tiempo de Aion es un opuesto complementario al de Kronos. Es un tiempo cualitativo, sentido por cada individuo de una manera particular. Una experiencia que mezcla diferentes temporalidades y atañe a las manifestaciones también incorpóreas de un tiempo sin duración, indeterminado y, al mismo tiempo, prolongado como más allá de la duración, con principio pero sin fin. En las experimentaciones del Devenir-muerte, lo eterno aparece como acompañante de un viaje en el que las escenas proyectadas a partir de este encuentro, incitan a reflexionar sobre la (no)efímeralidad de todas las cosas. En cuanto a las materialidades y en los lazos celebrados durante la vida, nada es realmente eterno, todo de alguna manera se corromperá y está destinado a desmoronarse, a convertirse en polvo. Como incorpóreo, siempre está presente. Tal vez, el devenir-muerte es una parte de la existencia que puede justificar las tradiciones funerarias, la apelación a los rituales, elevándolos a un nivel de significativa importancia como invenciones para hacer frente a la finitud de la vida, para preservar la memoria y la identidad de los individuos y las comunidades. , y también una forma de consuelo. El devenir-muerte también puede justificar sociedades donde tales tradiciones y ritos se reducen, porque la muerte ya es dada y celebrada en el devenir mismo.

Frente a los tópicos que estarán presentes en esta sesión, lo que provoca la reflexión es cómo todo eso se asocia, y de una forma u otra, se transmutan en formas simbólicas, indican fugacidad y se manifiestan como abstracciones. En cierta medida, tales referencias ofrecen a nuestra vida representaciones de mundos que hacen que la idea de nuestro propio fin sea más significativa y menos aterradora. Ya sean visuales que traigan formas pedagógicas sobre el valor de la vida y por extensión, aseguren una forma pacífica de pensar el post mortem.

Abordagens/Enfoques

ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Rubens de Andrade
Tema IDevir-morte, um elogio ao tempo Aion
Leonardo Oliveira Muniz da Silva
Tema IILugares de construção de memória e políticas de violência do Estado
Igor Dias
Tema IIIAniquilamento niilista: ruínas e escombros pelos rastros da cidade-jazido
Rafael Souza
Mediação/Debate
Mediación/debate
Catalina Pérez Meléndez | México

Cristiane Rose de Siqueira Duarte | Brasil

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Igor de Moraes Vieira Dias | Arquiteto Urbanista (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FAU/UFRJ), Mestre em Arquiturura (Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ-FAU/UFRJ). Desenvolve pesquisas sobre arquiteturas de memórias da ditadura, arquiteturas da dor e memória.
Leonardo Oliveira Muniz da Silva | Doutor em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROARQ/UFRJ). Mestre em Engenharia Urbana pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEU/POLI/UFRJ). Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IGEO/UFRJ). Possui experiência nas áreas de Geografia Humana, Estudo de Ambiências, Segurança Pública e Geoprocessamento.
Rafael Souza | Doutorando em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ/FAU/UFRJ, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU/UFF, Pós-Graduado (Lato Sensu) em Política e Planejamento Urbano pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional – IPPUR/UFRJ, Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – ECO/UFRJ (2002). Membro do Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural – GHUM (https://geografiahumanista.wordpress.com) – na Linha de Pesquisa: Lugar, Paisagem e Experiência e membro do LAPALU – Laboratório da Paisagem e do Lugar na Linha de Pesquisa: Transculturalidade Estética – Paisagem e Lugar e do LASC/PROARQ/UFRJ – registrados no Diretório dos Grupos de Pesquisas do Brasil – DGP/CNPq.
Mediadora/Debatedora
Catalina Pérez Meléndez | Bibliotecóloga, historiadora de arte y curadora, ha participado en proyectos de curaduría de metadatos, diseño de repositorios digitales y en la organización de exposiciones. Ha colaborado en proyectos de catalogación y documentación en el MACG, el MUAC, el CCUT, el Museo Tamayo y para la red de bibliotecas de la UNAM en México. En enero de 2020, realizó una residencia de investigación en Editorialidad del Arte Contemporáneo en Sao Paulo, Brasil. Actualmente, dirige el proyecto del fotolibro colectivo A la Vera, Beira, con la participación de artistas brasileñas y mexicanas.
Cristiane Rose de Siqueira Duarte| Arquiteta e Urbanista (Universidade Federal do Rio de Janeiro), graduação em Architecture – École d’Architecture de Paris-La Villette, Mestra pela Universite de Paris XII (Paris-Val-de-Marne) e Doutorado pela Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) . Pós-doutorado na University of California Berkeley. Prof. Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua como docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura -Proarq-FAU/UFRJ.
Coordinación de sesiones
Rubens de Andrade | Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente do Curso de História da Arte e Paisagismo da Escola de Belas Artes e do Programa de Pós-Graudação em Arquitetura – PROARQ-FAU-UFRJ. Paisagista graduado pela Escola de Belas Artes/UFRJ, Mestre em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ-FAU-UFRJ. Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Programa de Pós-Graduação de Planejamento Urbano e Regional – IPPUR/UFRJ. Líder no CNPq do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbirdas – GPPH-EBA/UFRJ, Pesquisador dos Grupos de Pesquisa História do Paisagismo – EBA/UFRJ e PROLUGAR – FAU-UFRJ.

MÉXICO | NOVEMBRO

Quinta-feira, 16.11.2023
18:30 | México
18:30 | Brasilia

Jueves, 16.11.2023
18:30 | México
18:30 | Brasilia

Proposta de Debate/Propuesta de debate

Paisagens da morte na Cidade do México: apagamentos e fantasmagorias da necropolítica na arte urbana

Paisajes de muerte en la Ciudad de México: borraduras y fantasmagorías de la necropolítica en el arte urbano

Oscar Molina Palestina

Desde o início do deslocamento do lugar dos mortos na paisagem ocidental no final do século XVIII, levando-os do centro para as margens, a ideia de morte foi gradualmente sendo subtraída do imaginário coletivo. Esse processo teve uma significativo alcance e gerou uma cultura de ocultação da morte, na qual seus símbolos e significados são transmutados, quando não totalmente eliminados.

Nesse sentido, a relação do México com a morte apresenta uma visão ambígua de como se pensa e representa a finitude da vida. Se pensarmos na construção cultural da ideia de morte, desde o México pré-hispânico até as reflexões de
Octavio Paz em seu Labirinto da Solidão, encontraremos uma estetização do conceito e da forma da morte entre os mexicanos, que se apresenta como um colega amável e destino inevitável. 
Sob essa premissa, foram construídas imagens que, baseadas no folclore, mostram um rosto amigável que vai desde as representações de José Guadalupe Posada até as imagens mais contemporâneas de rostos maquiados que lembram uma caveira estilizada. Esses rostos acompanhados de flores e elementos multicoloridos marcaram presença em algumas ruas e avenidas da capital mexicana através de uma arte urbana cada vez mais constante. Essa ideia de morte é parte central das políticas culturais e ocupa lugares de destaque na paisagem urbana. 

Diante dessa realidade folclórica, encontramos outras manifestações que sem nomear ou representar fisicamente a morte, dão conta dela por meio de números, letras ou cartazes com os rostos dos desaparecidos. São os antimonumentos que tomam conta do espaço público dando voz a quem não encontra justiça nem paz perante a morte ou a ausência. Estas presenças procuram também ganhar espaço nas artérias relevantes da cidade, centrando espacialmente o debate. Desta forma, o folclore e a denúncia social voltaram à morte no centro da paisagem urbana mexicana do século XXI.

No fórum, propõe-se refletir sobre esses elementos que irromperam na cidade, seja sob a proteção do governo ou como resposta a ele pelos cidadãos, revelando a multiplicidade de presenças que a morte tem na metrópole. A discussão decorrerá com alguns dos criadores das obras artísticas e contestantes, académicos e gestores institucionais do espaço urbano, refletindo sobre como se dá este fenómeno, qual a receção da sociedade, entre outras questões.

A partir del inicio del desplazamiento del lugar de los muertos en el paisaje de occidente a finales del siglo XVIII, llevándolos del centro a los márgenes, la idea de la muerte fue poco a poco desalojada del imaginario colectivo. Este proceso de largo alcance ha generado una cultura de ocultación de la muerte, en la que sus símbolos y significados se ven transmutados cuando no totalmente eliminados.

En este sentido, la relación de México con la muerte plantea una visión ambigua sobre cómo es que se piensa y representa la finitud de la vida. Si pensamos en la construcción cultural de la idea de la muerte, del México prehispánico a las reflexiones de Octavio Paz en su Laberinto de la soledad, nos encontraremos con una estetización del concepto y forma de la muerte entre los mexicanos, la cual se presenta como una colega amable y destino ineludible. Bajo esta premisa se han construido imágenes que, alimentadas en el folclor, muestran un rostro amable que lo mismo va de las representaciones de José Guadalupe Posada a las más contemporáneas imágenes de rostros con maquillaje que rememoran una calavera estilizada. Esos rostros acompañados por flores y elementos multicolores, han hecho su aparición en algunas de las calles y avenidas de la capital mexicana a través del arte urbano que va siendo cada vez más constante. Esa idea de la muerte es parte central en las políticas culturales y ocupa sitios preponderantes del paisaje urbano.

Frente a esa realidad folclórica, encontramos otras manifestaciones que sin nombrar o representar físicamente a la muerte, dan cuenta de ella a través de números, letras, o carteles con rostros de desaparecidos. Son los anti monumentos tomando el espacio público dando voz a aquellos que no encuentran justicia ni paz ante la muerte o la ausencia. Estas presencias también buscan hacerse de un sitio en las arterias relevantes de la urbe, centrando el debate espacialmente. De este modo, folclor y denuncia social han regresado a la muerte al centro del paisaje urbano mexicano del siglo XXI.

En el foro se plantea reflexionar sobre estos elementos que han hecho irrupción en la urbe, ya sea al amparo del gobierno o como respuesta a éste por parte de los ciudadanos, revelando esa multiplicidad de presencias que la muerte tiene en la metrópoli. La discusión se realizará con algunos de los creadores de las obras artísticas y contestatarias, académicos y responsables institucionales del espacio urbano, reflexionando alrededor de cómo es que se da este fenómeno, cuál es la recepción de la sociedad, entre otras cuestiones.

Abordagens/Enfoques

ABERTURACoordenação da Sessão | Coordinación de Sesiones
Oscar Molina Palestina
Tema IEl rostro amable de la muerte: la estetización cultural
Tema IILa muerte que desgarra: la denuncia social
Cristina Híjar González
Tema IIIEl último graffiti: entre la estética y la cosmética de la muerte

Miguel Angel Junco Méndez
Mediação/Debate
Mediación/debate
Getsemaí Guevara Romero | México
Aldones Nino | Brasil/Espanha

Pesquisadores/DocentesInvestigadores/Docentes

Cristina Híjar González | CENIDIAP-INBA (Centro Nacional de Investigación, Documentación e Información de Artes Plásticas del Instituto Nacional de Bellas Artes), México. Maestra en Comunicación y Política por la Universidad Autónoma Metropolitana-Xochimilco. Desde 1989 es investigadora titular del CENIDIAP-INBA. Pertenece al grupo de trabajo “Arte y política” de CLACSO y al Colectivo Híjar, dedicado a acciones estético-políticas por la memoria histórica. Entre otros, es autora del largometraje y libro Autonomía zapatista. Otro mundo es posible; de las publicaciones Okupaciones estético-políticas del espacio público; Siete grupos de artistas visuales de los setenta. Testimonios y documentos; Calcomanías zapatistas: contribución a una poética latinoamericana y los videos A la Calle y Rastros coloridos de rebeldía. Murales zapatistas y de una serie de cuatro videos sobre el movimiento popular del Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra en Atenco, Estado de México. Recientemente fue investigadora invitada del capítulo México a la exposición internacional Giro Gráfico. Como en el muro la hiedra, presentada en el Museo de Arte Reina Sofía y en el MUAC-UNAM. Participó, en febrero de 2023, como ponente invitada en el festival No One’s Land. Claiming Common Spaces V, Frankfurt, Alemania.

Miguel Angel Junco Méndez
Graunl, Universidad Nacional Autónoma de México. Escritor de graffiti y artista visual. Licenciado en Sociología por la Facultad de Estudios Superiores Acatlán – UNAM. Maestro en Historia del Arte por la Universidad Nacional Autónoma de México y Doctorando en Historia del Arte por la misma Universidad. Sus aéreas de investigación multidisciplinaria son la sociología y la historia del arte, con especial interés en la sociología del arte y la cultura y la teoría y metodología del arte. Su principal línea de investigación es el graffiti y el arte urbano. Formó parte del comité organizador del noveno Congreso ransdisciplinario Estéticas de la Calle: Entre distintos tipos de graffiti y arte urbano, abordajes de la política y la economía hasta la academia y sus disciplinas. Desde 2004 ha pintado en diferentes Estados de la República Mexicana, Colombia, Chile y Cuba; en este último, uno de sus murales fue reconocido como patrimonio artístico.
Mediadores/Debatedores
Aldones Nino | Curador de Collegium (Arévalo, España) y Asesor de proyectos de investigación y curaduría en Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro). Doctor en Historia y Arte en la Escuela Internacional de Posgrado de la Universidad de Granada, Doctor en Artes Visuales en la Escuela de Bellas Artes de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Grado en Historia del Arte por la Facultad de Bellas Artes – Universidad Federal de Río de Janeiro (2019). Máster en Historia, Política y Bienes Culturales por el Centro de Investigación y Documentación de Historia Contemporánea de Brasil – CPDOC (2018). Grado en Filosofía por la Universidade São Judas Tadeu, USJT – São Paulo (2013). Ha desarrollado proyectos curatoriales en los últimos años en la ciudad de Río de Janeiro y São Paulo en Brasil, Lisboa en Portugal, y en Madrid y Arévalo en España. Ha trabajado en instituciones públicas y privadas con foco en el desarrollo de propuestas que articulen la historiografía y la curaduría como plataformas de enunciación y desviación de los regímenes hegemónicos. Participó activamente en eventos y publicaciones nacionales e internacionales en instituciones como la Universidad de Harvard (Cambridge, EE. UU.); en la Universidad de Oporto (Oporto, Portugal) y en el Instituto de Estudios Avanzados de Nantes (Nantes, Francia), entre otros.
Getsemaní Guevara Romero | Centro de Documentación Arkheia. Museo Universitario de Arte Contemporáneo, UNAM, México. Historiadora del arte, archivista y curadora. Estudió la licenciatura en Historia en la UNAM y la Maestría en Historia del Arte (Estudios Curatoriales) por la misma universidad. Se ha desarrollado profesionalmente en el campo de la difusión e investigación. Actualmente, es parte de la equipa de investigación del Centro de Documentación Arkheia (MUAC), donde ha realizado la catalogación de los fondos Grupo Mira y Brian Nissen/ Salones Independientes; de igual forma colaboró como asistente curatorial en la exposición Giro Gráfico. Como en el muro la hiedra (MUAC). Sus intereses de investigación giran en torno a los feminismos, la memoria y el archivo.
Coordinación de sesiones
Oscar Molina Palestina | Centro de Enseñanza Para Extranjeros, Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM.Licenciado en Diseño Gráfico, Maestro y Doctor en Historia del Arte por la UNAM, actualmente es académico en el Departamento de Arte del Centro de Enseñanza Para Extranjeros de la UNAM. Sus líneas de investigación se centran en estudios iconográficos sobre obras de arte, el análisis de las transformaciones de la Ciudad de México bajo una mirada urbanística y social, además del desarrollo de estrategias pedagógicas para la enseñanza del arte y la cultura mexicana a extranjeros. Ocupó el cargo de Subdirector de Catálogo y Zonas de la Coordinación Nacional de Monumentos Históricos del Instituto Nacional de Antropología e Historia en el periodo 2014-2017, siendo responsable de la puesta en marcha del Catálogo Nacional de Monumentos Históricos en línea. Además, es el Curador de la exposición permanente de imágenes del Centro Histórico de la Ciudad de México en la estación Zócalo del STC-METRO y Co-curador de la exposición Vlady. Revolución y disidencia. (Museo de San Ildefonso, septiembre 2022-abril 2023). Coautor del sitio interactivo The Sounds of CDMX https://pudding.cool/2022/09/cdmx/

CRÉDITOS

REALIZAÇÃO | Realización
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Belas Artes
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ-FAU/UFRJ

Organização | Organización
Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas | GPPH-EBA/PROARQ-UFRJ

Coordenação Geral |Coordinación General
Rubens de Andrade

Comissão Organizadora | Comisión Organizadora
Diego Andrés Bernal Botero |Colômbia
Leonardo Zaldumbide Rueda | Ecuador
Paula Andrea Parada | Chile
Oscar Molina Palestina | México
Verônica Meo Laos | Argentina

Grupos de Pesquisas Parceiros | Grupos de Investigación Asociados
Grupo PROLUGAR – Proarq-FAU/UFRJ
Sistema de Espaços Livres – SEL-RJ
História do Paisagismo – EBA/UFRJ

Instituições Parceiras | Instituciones Asociadas
Pontifícia Universidad Católica del Ecuador
Rede Ecuotoriana de Cultura Funerária
Sant Michel Ar Changel - International University
Red Chilena de Gestión y Valoración de Cementérios Patrimoniales

Publicações Paisagens Híbridas