Código: BAH234 | Carga Horária Semanal: 3h
Carga Horária Semestral 45h (03 teóricas) Créditos: 3
Quarta-feita: 9h00 as 12h00
EMENTA | Estudo das relações existentes entre arte, natureza e cultura tendo como fundamento conceitos e teorias do campo epistemológico da paisagem. Análise dos diálogos entre os campos da arte e da paisagem na contemporaneidade, nos planos ideológico e prático que definem as instâncias investigativas relativas a esse campo disciplinar.
Objetivos | Refletir sobre conceitos e teorias que tratam dos estudos das artes visuais a partir das suas manifestações na paisagem sob a perspectiva transhistórica e territorial; Analisar as interseções existentes entre o campo ampliado das artes visuais e da paisagem considerando a priori a produção da cultura material e imaterial que se manifesta no ambiente construído. Apresentar e examinar obras de arte e artistas que têm a paisagem como fundamento essencial da sua produção artística.
Programa do Curso
Sessão de Aula | Dia | Recorte Temáticos |
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07AGO | ||
Apresentação da Disciplina | Aproximações sobre o tema e objeto do curso | ||
14AGO | Fundamentos conceituais da paisagem e os discursos da História da Arte I | |
BESSE, J. Marc. O gosto do mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: UERJ. 2014. [As cinco portas do conhecimento – ensaio de uma cartografia das problemáticas paisagísticas contemporâneas, p. 33-61]. |
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21AGO | Fundamentos conceituais da paisagem e os discursos da História da Arte II | |
Mídias 1: Pilobolos 2) World Builder 3) Além da Vida (/Hereafter). Clint Eastwood, 2010. |
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28AGO | A paisagem e as mentalidades medievais reinterpretada através da cultura renascentista I | |
CLARK, K. Arte e paisagem. Lisboa: Ulisséia, 1968. Paisagens de símbolos (p. 19 -57). BESSE, J. Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo: Perspectiva, 2006. [Petrarca na montanha: os tormentos da alma deslocada, (p. 1-15)]. |
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04SET | A paisagem e as mentalidades medievais reinterpretada através da cultura renascentista II | |
DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. [A cidade e o campo, (p. 247-277)] HOCKE, G. R. Maneirismo – o mundo como um labirinto. São Paulo: Perspectiva, 1957. [A “floresta Sagrada” de Bomarzo; os monstros; o sono da razão, p. 139 -149). |
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11SET | Geometria, monumentalidade e simetria – instrumentos de composição da paisagem nos século XVII e XVIII – Parte I | |
WÖLFFLIN, H. Renascença e barroco. São Paulo: Perspectiva, 1968. [Villas e jardins, p. 151-170]. HOLBACH, Barão. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2001. [Da natureza, p. 31-42; Do movimento e sua origem, p. 43-62]. |
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18SET | Geometria, monumentalidade e simetria – instrumentos de composição da paisagem nos século XVII e XVIII – Parte II | |
NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19--. (p. 56-73) |
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25SET | Não Haverá Aula | |
02OUT | O urbano e a paisagem no século XIX: a rua, o higienienismo, o flanêur e os jardins públicos. | |
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009 [A arcádia redesenhada, p. 555-573)]. DOURADO. Guilherme Mazza. Belle époque dos jardins no Brasil. São Paulo: Senac, 2011. [Movimento de paisagistas franceses, p. 27-60). |
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09OUT | A pintura de paisagem oitocentista – Escolas e movimentos: Barbizon, Pré-Rafaelitas, Impressionistas e a Hudson River School | |
FAVERO, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza. In: Revista Dappesquisa. V;7 N.9, 2012. ISSN. 1808 3129. | ||
16OUT | Os movimentos de vanguarda da pintura, escultura e jardins integrados à paisagem e ao ambiente. | |
LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, (p.7-26)]. | ||
23OUT | Decolonialidade, paisagem e ambiente I: a cena artística americana | |
BROWNLEE, Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas Americanas: pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo: Pinacoteca de Sâo Paulo: 2017. [Pintura de paisagem nas Américas: uma investigação, (p. 13-15); De metrópole urbana a espetáculo: o vale do méxico no imaginário paisagístico (p.22-27); Às margens da pintura: a natureza na imaginação andina, c. 1800-1900, ( p. 138-143)]. CORREA, Sílvio Marcus de Souza. Africanidades na paisagem brasileira In: Revista Interdisciplinar Internacional - Interthesis. V. 7, 2010. |
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30NOV | (Re)dimensionamento dos conceitos de arte, natureza e paisagem na metrópole contemporânea: correntes ideológicas, formatos e representações | |
DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013. | ||
06NOV | Não Haverá Aula | |
13NOV | Land Art, Ecoarte, bioarte: as relações entre natureza e arte na cidade contemporânea. | |
FERREIRA, Glória. Walter de Maria: entre invisibilidade e paisagem In: Paisagem: desdobramentos e perspectivas contemporâneas. LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01.nov.2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016. STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf |
Referências
BESSE, J. Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BROWNLEE, Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas Americanas: pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo: Pinacoteca de Sâo Paulo: 2017.
DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013.
DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
DOURADO. Guilherme Mazza. Belle époque dos jardins no Brasil. São Paulo: Senac, 2011.
Favero, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/files/9/02VISUAIS_Franciele_Favero.pdf
FERREIRA, Glória. Walter de Maria: entre invisibilidade e pasiagem In: BULHÕES, Maria Amélia; KERN, Maria Lúcia (Org.). Paisagem: desdobramentos e perspectivas cntemporâneas. Porto Alegre: UFRGS, 2010.
HOCKE, G. R. Maneirismo – o mundo como um labirinto.São Paulo: Perspectiva, 1957
JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19–. (p. 56-73)
LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, (p.7-26).
LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01/11/2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.
NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009.
STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf
TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. São Paulo: Unesp, 2005, [Medo da natureza humana: fantasmas, p. 179-208].
Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente da Escola de Belas Artes (História da Arte e Paisagismo) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – ProArq/UFRJ, Paisagista (EBA/UFRJ), Mestre em Arquitetura (ProArq –FAU/UFRJ) e Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo (Programa de Pós-Graduação de Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ). Líder no CNPq do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas – GPPH-EBA/UFRJ.
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