Arqueóloga Drª. Jackeline de Macedo
Em setembro de 2019, convidados pela administração do Museu do Exército e do Forte de Copacabana, definimos as diretrizes para a elaboração de um Projeto de monitoramento e prospecção arqueológica na área do Forte de Copacabana, o qual estava vinculado ao Projeto de Recuperação das redes de drenagem pluvial e de esgoto. O projeto de Arqueologia visava atender as exigências legais e as recomendações técnicas propostas pelo IPHAN-RJ. Nosso objetivo era o de avaliar o potencial arqueológico do sítio e assim, minimizar os impactos que a instalação da nova rede de drenagem pudesse vir a causar ao patrimônio arqueológico ainda desconhecido naquele local. Nossa proposta foi a de realizar prospecções pontuais em áreas previamente definidas e proceder ao monitoramento de todas as atividades de escavação feitas pela atividades das obras civis na área do Forte.
O interesse e a necessidade para proceder esta avaliação do potencial arqueológico na área do Conjunto Histórico do Forte de Copacabana se justificava, pois ao analisarmos o histórico de ocupação da área percebemos que ao longo dos anos ela foi palco de diversos acontecimentos relevantes para o história, não apenas do bairro, mas de todo o país. A avaliação arqueológica deve ser encarada um momento significativo para conhecer o sítio, os processos que contribuíram para a sua consolidação e não apenas vista como algo para cumprir uma exigência legal. Através do tombamento à nível federal, nos termos do Decreto-Lei nº 25 de 1937, do Forte houve o seu reconhecimento da sua relevância enquanto bem patrimonial. Aliado a isso, em 2011, houve o seu tombado municipal pelo Instituto do Patrimônio Cultural-INEPAC e ainda, a promulgação da Lei nº 2.087 de 1994 amparando-o nos termos que esta define. O complexo arquitetônico encontra-se inserido na Área de Proteção Ambiental das Pontas de Copacabana e Arpoador, criada pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, que teve como objetivo proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes.
Localização privilegiada no alto de um promontório, o Forte de Copacabana vem sendo palco de diversos acontecimentos significativos para história nacional, mas apesar disso, o contexto arqueológico daquela área era até então desconhecido. Quando da realização do projeto arqueológico não havia qualquer registro de pesquisas desta natureza realizadas naquele local. Acreditamos que as prospecções na área de intervenção e o monitoramento das obras de instalação da nova rede de drenagem eram o eventos propícios para uma investigação sobre o passado desse sítio. Através do trabalho de Arqueologia e da análise dos vestígios arqueológicos relacionados a este bem patrimonial, significativas informações sobre o processo de ocupação do promontório onde o Forte encontra-se instalado seriam reveladas como também, a obtenção de subsídios para o entendimento das relações sócio-políticas e econômicas dos grupos que têm ocupado aquele espaço ao longo dos anos.
A análise daquele local nos permitiu compreender quais foram os elementos e eventos que contribuíram no processo de construção e de consolidação do complexo arquitetônico, não apenas o Forte, mas de todos os edifícios que foram implantados ao longo da ocupação da área. A localização do sítio é a mesma onde até início do século XX havia a igrejinha em devoção Nossa Senhora de Copacabana. Percebe-se a partir das evidências arqueológicas que, desde tempos remotos, aquele local era um marco natural na paisagem. Cabe lembrar, que desde o início da povoação do nosso país, as elevações e colinas eram utilizadas como local para a implantação de igrejas e templos religiosos. Que estas edificações eram vistas como marcos culturais e passaram a atuar como vetores de expansão urbana favorecendo à ocupação de áreas até então desabitadas. A construção de uma igreja naquele local somente reforçou a característica daquele sítio, contribuindo significativamente para a expansão urbana do bairro e ocupação daquela pouco povoada área da cidade do Rio de Janeiro (Fig. 1 e 2).
Com a construção de uma fortificação no local onde outrora existiu uma igreja, nos revela uma mudança nos valores e nos processos vinculados às novas necessidades da sociedade do início do século XX. Com a inauguração do Forte de Copacabana em 1914, seu projeto tinha como objetivo reforçar a defesa da Baía de Guanabara e ainda hoje, podemos identificar estas características defensivas através da sua casamata que conserva as feições originais com suas muralhas de 12 metros de espessura voltadas para o mar e o armamento da fábrica Krupp.
Atualmente, o Forte não desempenha mais essas funções e foi transformado em Centro Cultural e Museu do Exército. Dados obtidos, revelavam que antes da pandemia, em média cerca de 35.000 pessoas visitavam o local. Estes visitantes estavam ávidos para apreciar suas belas paisagens (do mar e da cidade), exposições temporárias e permanentes, a exibição de vídeos e de maquetes e equipamentos de guerra que se encontram expostos ao longo do circuito de visitação. Além destes atrativos, existem junto à fortificação, vários restaurantes onde o público pode desfrutar da culinária brasileira, além da lojinha de souvenires.
Antes do início das atividade interventivas para a troca do sistema de drenagem, o qual se encontrava obsoleto, pois era original do início do século XX, foi realizada uma caracterização e diagnóstico da situação deste sistema a partir de um levantamento de informações que levaram ao reconhecimento da área de intervenção do projeto. Para a elaboração de um projeto dessa natureza foram observados alguns dados, como por exemplo: a) Localização da área de intervenção; b) Características físicas da região em estudo; c) Caracterização topográfica da área; d) Caracterização dos sistemas de drenagem pluvial existente; e) Condições sanitárias; f) Identificação de grandes geradores de cargas poluidoras ou de vazões de contribuição; g) Diagnóstico do sistema de esgotamento sanitário existente, entre outros. Tanto o projeto das obras civis, quanto o de Arqueologia foram analisados, avaliados e aprovados pelo IPHAN-RJ, em virtude da relevância histórica daquele sítio.
No que se refere a pesquisa arqueológica, esta foi realizada no período de outubro de 2019 a janeiro de 2020 e, visava avaliar o potencial arqueológico da área e promover a salvaguarda do patrimônio arqueológico que a ele pudesse estar associado. Para a elaboração do Projeto de Arqueologia nossa fundamentação inicial foi a de realizar um diagnóstico não interventivo com levantamento documental, fotográfico e iconográfico da área, além da análise das características sedimentares do terreno e a avaliação dos critérios utilizados na implantação do BTN Forte de Copacabana. Foram realizadas ainda, análises das intervenções propostas no projeto de recuperação e substituição de trechos da rede de drenagem de águas pluviais e esgoto a fim de minimizar o impacto danoso que pudesse vir a ocorrer no patrimônio arqueológico a ser recuperado pela Arqueologia. A relevância para a execução do projeto de drenagem se deu em virtude dele constituir em uma medida de conservação do bem tombado, sendo assim, essencial para assegurar a integridade do patrimônio edificado. Além disso, configura-se como uma medida de proteção de saúde pública dos grupos frequentadores daquele espaço, já que condições não adequadas de saneamento podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas, além de degradar os corpos de água locais e ainda, corroer estruturas de embasamento da edificação.
Como a área na qual o Forte está inserida apresenta características complexas, com locais mais baixos e planos, ladeiras com declives acentuados e patamares mais elevados, o primeiro procedimento metodológico do projeto arqueológico foi o de dividir o sítio em três áreas específicas de forma a proceder as atividades de monitoramento e de prospecção em compatibilidade com o cronograma da obra civil (Fig. 3).
Ao longo do processo de escavação foi a ausência de um substrato arqueológico na maior parte do terreno prospectado. O solo era composto por um tipo de sedimento rochoso, ou seja, a rocha original do promontório em processo de decomposição. Apenas em alguns trechos da área 1 (localizada junto ao portão de entrada) e da área 3 (no alto da elevação) foi identificado um sedimento distinto. Na Área 1 por exemplo, verificou-se a presença de um sedimento misto composto por solo argiloso, areia e substrato arqueológico (material cultural que foi exumado durante o processo de escavação). Já na área 3, percebemos que apesar de haver um sedimento argiloso em algumas dos pontos escavados, não identificamos um substrato arqueológico. Os pisos atuais daquela área foram produzidos a partir do processo de aterramento que resultaram na criação de um pátio que é atualmente utilizado como área de estacionamento e local para desfiles militares. A localização de vestígios arqueológicos somente ocorreu na área 1, contudo, estes vestígios foram identificados em um contexto bastante distinto, pois havia uma mistura de materiais e de sedimentos nas camadas.
A partir da exumação de um volume significativo de peças de diferentes naturezas (cerâmicas comum e vidradas, porcelanas lisas e decoradas, faianças, faianças finas, grés, ossos e dentes de animais, metais, vidros e malacológico) e de distintas cronologias (século XVIII a XXI) demos sequência ao projeto de Arqueologia com a curadoria do material arqueológico. A curadoria foi realizada através das atividades de higienização, triagem, classificação, catalogação e acondicionamento das peças no laboratório de conservação do Museu do Exército pela equipe de arqueólogos. Finalizada esta etapa, procedemos uma análise preliminar do material identificando suas categorias, procedência, datação relativa e qual apresentava maior popularidade dentro do sítio.
A categoria de maior representatividade, em termos quantitativos, foi a das faianças finas, na maioria de procedência inglesa, que representam 40% do total da coleção. Na sequência, temos o malacológico que corresponde a 17% ao total das peças exumadas. Finalizada as atividades de laboratório, resultou uma coleção arqueológica de aproximadamente 190 peças que estão sob a guarda definitiva do Museu Nacional (Fig. 4).
Apesar das faianças finas serem o exemplar mais relevante em termos quantitativos, estas encontravam-se bastante fragmentadas. Todavia, mesmo assim, foi possível a obtenção de informações relevantes a partir da análise destas peças possibilitando a identificação e a datação relativa de exemplares singulares como os fragmentos de prato decorado no padrão decorativo Willow, técnica transfer printing que continha um carimbo/marca do produtor no seu fundo da peça. Outros fragmentos como a borda de prato em faiança fina, também Willow/azul, demonstram a popularidade deste padrão decorativo dentre os consumidores nos séculos XIX e início do XX. Este padrão foi amplamente copiado pelas manufaturas cerâmicas inglesas durante todo o seu período de produção e por volta de 1815 os motivos decorativos predominantes traziam uma inspiração oriental. Este é o caso do padrão Willow, que é um dos exemplares de grande recorrência nos sítios históricos através do século XIX.
Já no período de 1815 a 1830, houve uma mudança nos padrões decorativos e os motivos orientais saíram de moda, sendo substituídos padrões que representavam cenas históricas e de paisagens, que caíram no gosto popular. Após os anos de 1830 entretanto, estabeleceu-se um domínio dos panoramas românticos que passaram a utilizar predominantemente a cor azul (particularmente entre 1784-1840 e entre 1818 a 1830 quando intensificou-se o uso do azul marinho), posteriormente, foram gradualmente sendo substituídos por tons rosados e vinhosos.
Outro padrão bastante popular nos sítios históricos do Brasil são as louças decoradas no padrão Sell edge, vulgarmente conhecido por cabelinho. Os exemplares que foram recuperados na escavação apresenta a cor azul e está vinculado a uma cronologia situada entre 1780 e 1860. Além desses exemplares, temos ainda, fragmentos de borda de pratos em faiança fina branca com decoração em relevo – wheat desing ou padrão trigal (na forma de ramo de trigo e folhas em relevo). Este foi muito popular à época, por sua elegância e resistência, sendo que sua data de produção inicia-se a partir de 1851 por Edward Walley’s, na Inglaterra, sendo chamado até o final do século XIX de Ceres. O pico de produção do padrão Ceres deu-se entre as décadas de 1870 e 1880, e continuou sendo produzido durante o século XX.
Na coleção do Forte de Copacabana identificamos ainda, o padrão Flow Blue ou Azul Borrão, que foi utilizado na confecção de faianças finas com formas facetadas, muito populares na Inglaterra durante o período Vitoriano (1830-1920). Este padrão decorativo foi uma tendência entre 1860 e 1885, sendo o uso desta técnica utilizado em conjunto com desenhos florais e/ou fitomorfos e encontra-se como exemplares em transfer–printing muito populares nos sítios históricos brasileiros.
O segundo material de maior representatividade neste sítio foram os malacologicos, que podem estar relacionados à dieta alimentar. Netsa coleção contamos com exemplares de gastrópodes que fazem parte da classe Gastropoda, a maior e mais diversa classe do filo Mollusca, sendo essa classe composta por animais marinhos, terrestres e de água doce.
A maior parte das peças apresentava-se muito fragmentada, dentre as poucas recuperadas inteiras encontra-se o frasco de vidro transparente do Sabão Russo. Segundo fontes históricas, havia distintas procedências de sabões importados em uso e os vasilhames traziam impresso em relevo no seu corpo da peça o nome de origem do produto (inglês, americano de Marseille, russo, entre outros). A fórmula do exemplar que foi recuperado neste sítio, vincula-se à princípios do século XIX e foi desenvolvida em nosso país por Jaime Paradeda e era comercializado desde de 1830 (Vide Fig. 5).
Durante o processo pesquisa arqueológica, foram inter-relacionadas informações advindas de diferentes fontes com o objetivo de produzir conhecimentos a cerca do sítio. No que se refere a análise do contexto deposicional foi possível compreendermos as ações envolvidas no processo de ocupação daquela área. A construção tanto da antiga igreja quanto do complexo de fortificação ocorreu sobre um substrato rochoso. Na área próxima ao portão de acesso ao Forte (Área 1), identificamos vestígios que indicam outras ocupações. Diferentes tipos de sedimento envolviam os materiais presentes no substrato arqueológico. Era comum verificarmos a presença, em um mesmo estrato, de objetos com distintas cronologias, ou seja, exumamos em um mesmo contexto fragmentos de faiança fina do século XIX e faianças do século XVIII, ou ainda, vestígios muito antigos associados à outros datados de meados do século XX. Tratava-se de uma zona remexida ou perturbada, com camadas mais antigas sobrepostas a outras mais recentes, que nos levou a identificação de uma estratigrafia inversa. A ocorrência desta inversão nas camadas de solo pode estar relacionada a instalação de equipamentos urbanísticos modernos (tubulações de gás, de luz, de água e de esgoto) os quais necessitam de uma grande escavação para a sua implantação. As perturbações nas camadas contribuíram para a descontextualização dos processos deposicionais e acabaram por comprometer não apenas a leitura do sítio, mas a datação relativa das ocupações pretéritas e dos materiais arqueológicos identificados nestes estratos.
Mediante a análise de todas as fontes podemos afirmar que a pesquisa arqueológica realizada no Forte de Copacabana trouxe à superfície uma materialidade de diferentes origens geográficas que escapam à enquadramentos temporais relacionados a este conjunto arquitetônico (construído em princípios do século XX) e, portanto, também, ao jugo de um só passado que tentamos lhe atribuir. Percebemos ainda, que a Arqueologia recuperou uma materialidade que escapa aos ajustes propostos para o tombamento daquele sítio, permitindo que se vislumbre a presença de “outros” passados que subjazem aos inscritos ao bem patrimonial. Analisando estas informações podemos compreender que o passado não se apresenta como um dado, mas como uma construção, pois ele é o resultado dos processos de problematização de fontes à luz de conceitos acionados no presente e, de articulação, de forjamento de conexões explicativas com e através dos vestígios encontrados e analisados. O passado é assim, constantemente recriado porque ele é um processo, uma trajetória, uma genealógica com presente e com o futuro (SHANKS 1998).
Durante a realização de uma pesquisa em Arqueologia Histórica, como a que foi realizada no sítio do Forte de Copacabana, os arqueólogos tem acesso ao passado através de fontes de distintas natureza e tipos (históricas, iconográficas, fotográficas, arquitetônicas, arqueológicas, etc.). A cultura material por sua vez, se constitui como uma fonte primária para este fim e cabe ressaltar que ela é indissociável e constitutiva do gênero humano desde sua origem, sendo essa onipresente no mundo, sendo ele (o mundo), também compreendido como um artefato (MILLER, 1994). No âmbito das análises dos vestígios arqueológicos exumados durante as atividades de escavação, a materialidade deixa de ser entendida apenas como um reflexo passivo ou estático da cultura para assumir um papel de agente ativo, agindo sobre o comportamento humano que a gerou.
Além destes vestígios de materiais móveis que foram exumados, devemos levar em conta a grande relevância da paisagem ( a qual deve ser analisada enquanto um artefato) na qual o Forte de Copacabana encontra-se inserido. Ao analisarmos as mudanças paisagísticas ocorridas ao longo dos anos naquele sítio, percebermos que esta materialidade (composta pelos objetos e a paisagem) é o um meio efetivo por onde valores, ideias, distinções sociais são constantemente reproduzidas e legitimadas, ou ainda transformadas. Que esta paisagem é construída por indivíduos que mudam e neste sentido, influenciam a mudança das coisas, mas ao mesmo tempo, estas coisas mudam para que as pessoas mudem (LIMA, 2011, p. 19).
Referências Bibliográficas
LIMA, T. A. Cultura Material: a dimensão concreta das relações sociais. In: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 6, nº 1, p. 11-23, jan. – abr. 2011.
MACEDO, J. ANDRADE, R.; TERRA, C. (Orgs.). Arqueologia na Paisagem: a cidade como artefato. Rio de Janeiro: Rio Book’s, 2017.
MACEDO, J.; ANDRADE, R. (Orgs.) Arqueologia de Paisagens Múltiplas. Rio de Janeiro: Paisagens Híbridas, EBA/UFRJ, 2016.
MACEDO, J.; ANDRADE, R.; TERRA, C. (Orgs.). Arqueologia na Paisagem: novos valores, dilemas e instrumentais. Rio de Janeiro: Rio Book’s, 2012.
MILLER, D. “Artifacts and the meaning of things”. In: INGOLD, T. (Ed.) Companion Encyclopedia of Antropology. London: Routledge, 1994, p. 396-419.
SHANKS, M.; HODDER, I. “Processual, postprocessual and interpretive archaeology”. In: WHITLEY, D. S. (ed.). Reader in Archaeological Theory: postprocessual and cognitive approaches. London, New York: Routledge, 1998. p.69-95
Bacharel em Arqueologia pela Universidade Estácio de Sá; Mestre em Arquitetura na área de Preservação do Patrimônio pelo PROAR/FAU/UFRJ; Doutora em Arqueologia pelo MAE/USP. Pesquisadora na área da Arqueologia Histórica e Paisagem, com projetos voltados para a área de preservação do patrimônio cultural. Participou como arqueóloga em vários projetos de pesquisa arqueológica no estado do Rio de Janeiro e em Salvador junto ao IPHAN, UNESCO, IRPH. Atua em atividades acadêmicas em cursos de extensão e pós-graduação. Atualmente é professora/pesquisadora no Mestrado Profissional em Projeto e Patrimônio no PROARQ/FAU/UFRJ ministrando a disciplina de Arqueologia e Projeto de Restauração.
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