Programa de Pós-Graduação em Arquitetura | PROARQ-FAU/UFRJ Disciplina: Território Amazônico: paisagem, cultura e arte Tópicos Especiais II | CÓDIGO - FAH811
Ali, não. Desaparecem as formas topográficas mais associadas à existência humana. Há alguma cousa estraterrestre naquela natureza anfíbia, misto de águas e de terras, que se oculta, completamente nivelada, na sua própria grandeza, e sente-se bem que ela permaneceria para sempre impenetrável se não desentranhasse em preciosos produtos adquiridos de pronto sem a constância e a continuidade das culturas. As gentes que a povoam talham-se pela braveza. Não cultivam, aformoseando-a: domam-na . Euclides da Cunha, 1909.
O CURSO
QUESTÕES
Proposição I
Como interpretar a Amazônia a partir do fortalecimento de ideários urbanos que, ao longo do século XX e das primeiras décadas do XXI, seguem construindo paisagens cujo cenário modernizante é estabelecido nas metrópoles ou cidades à margem dos rios ou à sombra da floresta, cenário esse que opera como um locus para a recepção, circulação e fixação de discursos civilizatórios?
Proposição II
Quais as instâncias que se perpetuam para a construção de arcos discursivos que, entre outras análises, oferecem leituras opacas de tensões e lutas sociais, oferecendo também parâmetros críticos incompatíveis sobre as dimensões culturais locais, além de um entendimento reducionista dos limites ambientais e das barreiras geográficas que esse território amazônico contemporâneo impõem à sociedade?
Proposição III
Como persiste no imaginário coletivo a narrativa colonial, que é a dimensão dominante e autodefinidora do “território Amazônia”? Sob o ponto de vista nacional ou transnacional, tal prerrogativa continuará a estabelecer suas consequências nocivas sobre o ambiente e a sociedade no correr do espaço-tempo amazônico?
DESDOBRAMENTOS, DEVOLUTIVAS, JUSTIFICAÇÃO
As problematizações indicadas abrem um leque de possibilidades para a formulação de chaves analíticas que implicam na construção de saberes e debates sobre a Amazônia. Na multiplicidade dos processos que abrangem esse território transnacional, e diante da complexidade de camadas que o atravessam, é necessária a definição de critérios para que se possa compreender o estado da arte do Território Amazônico, sobretudo no que diz respeito a um recorte epistemológico que confronte as pesquisas ligadas ao campo temático da paisagem e dos estudos da Amazônia, considerando os desdobramentos na esfera socioambiental, assim como as possíveis conexões no âmbito da arte e da cultura.
Mediante o escopo apresentado, definem-se as linhas de força que desenham a matriz do curso e os recortes temáticos específicos que foram reconhecidos como elementos fundantes para definir a proposta da disciplina. Vale destacar que as abordagens apontam, entre outras questões, para:
i) as tensões políticas, conflitos econômicos e resistências de grupos sociais subjacentes às relações socioespaciais manifestas nas áreas urbanas e rurais da região;
ii) análises de crises e distopias que dizem respeito ao contexto socioambiental, sobretudo relacionado à degradação da fauna e flora amazônicas, alinhados diretamente ao extrativismo e neoextrativismo, e que se estabeleceram ao longo do tempo como vetores significativos para a degradação do ambiente urbano vigente nas últimas décadas;
iii) a referência dos debates que envolvem os valores culturais ancestrais e coetâneos que se manifestam na construção de cidades e na formação da ética cidadã de distintos grupos sociais que habitam a região.
De uma forma conjuntural, há de se considerar que o projeto civilizatório imputado a essa região ainda oferece, aparentemente, sinais de um continuum histórico de dominação colonial, um exercício de práticas sociais subalternizantes e uma aplicação de bases econômicas ortodoxas que mantém, na atualidade, a região atrelada a padrões extrativistas que instrumentalizam a natureza e, em grande medida, ignoram ou amenizam conceitos como equilíbrio, harmonia ou contradição quando os termos se voltam para se pensar o ambiente natural, o habitat. Tal questão suscita a prerrogativa de um colonialismo de longa duração e estrutural que se perpetra na região, e manifesta-se em uma matriz que, entre outras coisas, renova e reedita projetos exploratórios que historicamente potencializaram ao longo do tempo o surgimento de novas cidades e, numa escala superlativa, a ideia de “crescimento” e “progresso” da região.
Os deslocamentos indicados, sejam ideológicos ou articulados a um escopo programático de ações, revelam a envergadura de um pós-colonialismo de práticas, usos e costumes que se instalou nas entranhas de uma sociedade amazônica que ainda parece reproduzir práticas societárias sectaristas. Vale ainda destacar que esse contexto fortalece disputas econômicas e persiste em investir em atividades de teor contraditório e ação prejudicial no campo ambiental. Logo, é possível afirmar que a ética política atrelada às práticas econômicas somada as dinâmicas das ações que os corpos sociais desenham sobre o tecido urbano, evidenciam habitus que se alinham a um modus operandi que reproduz padrões de cidades, paisagens e práticas culturais homogeneizantes no território amazônico.
Emerge, portanto, nessa linha analítica, uma tábula rasa que, aparentemente, espraia-se pelo tecido socioespacial e favorece a produção de formas arquitetônicas e convenções urbanísticas que por sua vez, refletem a mentalidade de poderes políticos hegemônicos e materializam artifícios de elites econômicas que promovem profundas desigualdades na esfera social e ambiental. Essas narrativas ganham eco e fisicalidade na paisagem e, em grande medida, formalizam práticas subalternalizantes e segregadoras no tecido urbano, conferindo assim um alto custo ambiental, social e político para o território amazônico.
No interior desse aparato de contradições, subtrações, fluxos e contrafluxos, múltiplos são os percursos que conduziram o surgimento, estabelecimento ou extinção de cidades, povoados, aldeias e reservas de povos ancestrais. Diante disso e da delimitação de uma análise entre o campo material e imaterial, o ser e estar na cidade, nos povoados ou em reservas indígenas, alerta para a necessidade de uma reflexão aprofundada sobre a construção de um campo de conhecimento ampliado sobre a Amazônia à luz das demandas patrimoniais e culturais que se manifestam em espaço-tempo globalizado e líquido. Nesse sentido, as metrópoles e cidades de grande porte da Amazônia surgem como caixas de ressonância para o exercício de modelos de urbanismo próprios ou exógenos, de tendências culturais nacionais ou transnacionais, de práticas socioespaciais homogeneizantes e de hábitos étnicos e religiosos peculiares que organicamente ecoam para todo o território amazônico produzindo, por sua vez, paisagens híbridas nesse ambiente.
Diante dos limites ambientais, das visões culturais transfronteiriças e do contexto geopolítico no qual a Amazônia, na esfera internacional, possui destaque, importa a essa disciplina a produção de um corpo de análises mediado por conhecimentos plurais que verifique, avalie, compare, sistematize, classifique, critique, atualize ou seja, possa elaborar ferramentas que ofereçam autonomia para construção de saberes a aferição de conceitos no interesse de compreender as características que são forjadas no exercício das convivialidades, na formulação da cultura e no estabelecimento dos lugares que se manifestam nas paisagens amazônicas.
OBJETIVOS
O presente curso objetiva discutir aspectos vinculados à arquitetura da paisagem e do ambiente construído no território amazônico. Para tanto, a construção do tecido urbano e suas bordas junto à floresta e aos rios da Amazônia, em um campo ampliado, define o ponto central que trata a disciplina.
No campo epistemológico, o debate terá como retaguarda teórico-conceitual autores e obras que percorrem questões diretamente relacionadas à natureza, cidade e cultura, considerando em particular, o estofo teórico das pesquisas voltadas à paisagem em seu campo ampliado e à Amazônia..
O ambiente amazônico e suas polivocalidades ganham protagonismo e serão analisados à luz de recortes temáticos que aprofundam o debate sobre a ambivalência do território amazônico em uma esfera transnacional, demarcando áreas de discussão sobre as ancestralidades e as migrações transculturais que, por sua vez, potencializaram uma produção artística e cultural única dessa sociedade.
Serão ainda colocadas em relevo pautas de ordem socioambiental, considerando as tensões e rupturas cujos debates relacionados ao biocentrismo e ao ecocentrismo têm contribuído efetivamente para pensar o valor ambiental da Amazônia.
A discussão voltada à biodiversidade urbana direcionada às disputas que se estabelecem no território amazônico é um dos elementos chave que alinham o escopo conceitual da disciplina.
PROGRAMA DO CURSO
Sessão de Aula | Dia | Recorte Temáticos |
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MÓDULO I | ||
14ABR | APRESENTAÇAO DO CURSO | MATRIZ CONCEITUAL E METODOLÓGICA | OS PROJETOS DE PESQUISA E A DISCIPLINA | |
SESSÃO II | 28ABR | A AMBIVALÊNCIA DA PAISAGEM AMAZÔNICA: NARRATIVAS HISTÓRICAS E SOCIOESPACIALIDADES Memória de Aula | Coletivo 1 Carlos Teodoro Olivares Olivares | Paulina Onofre Ramalho |
BECKER, Bertha. A urbe amazônida. Rio de Janeiro: Garamond, 2013. [Respondendo à questão central, p. 35-49; Que urbanização para um novo projeto regional, p. 51.66]. GALLAIAS, Jean. Alguns aspectos do espaço vivido nas civilizações do mundo tropical In: CORRÊA, Roberto Lobato Corrêa; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Geografia cultural: um século (3). Rio de Janeiro: UERJ, 2002. HARDMAN, Francisco Foot. Trem fantasma: modernidade na selva. Cia da Letras, 1988. [Vertigem do vazio: poder e técnica na recriação do paraíso. p. 97-116; Ferrovia fantasma: nos bastidores da cena. p. 117-154]. |
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SESSÃO III | 05MAI | DIÁLOGOS TRANSDISCIPLINARES E A CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE URBANO Memória de Aula | Coletivo 2 Claudia Helena Campos Nascimento | Daniel Luiz Oliveira |
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Minas Gerais: UFMG, 2019.DissemiNação: o tempo, a narrativa e as margens da nação moderna, p. 227-274. CASTRO, Edna. Urbanização e singularidades das cidades amazônicas In: CASTRO, Edna. Cidades na floresta. São Paulo: Annablume, 2009. (p. 11-40). VELOSO, Tiago; JÚNIOR, Saint-Clair Cordeiro da Trindade. Dinâmicas sub-regionais e expressões metropolitanas na Amazônia brasileira: olhares em perspectiva In: Novos Cadernos NAEA. v. 17, no. 1, p. 177-202, jun. 2014, ISSN 1516-6481. |
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SESSÃO IV | 12MAI | O PENSAR GEOGRÁFICO-ANTROPOLÓGICO: EUFORIA E DESENCANTO NOS DISCURSOS SOBRE O TERRITÓRIO AMAZÔNICO Profa. Dra. Ana Maria Daou | IGEO-UFRJ Memória de Aula | Coletivo 3 Alyene Andrade da Silva Camapum | Márcio Baraúna Bento |
DAOU, Ana Maria. A cidade, o teatro e o Paiz das seringueiras”. Rio de Janeiro: Riobooks, 2014. [O fazer da cidade: da cidade conquista à cidade conquistada, p. 63-90]. HERZOG, Werner. Fitzcarraldo. Porto Alegre: LePM, 1982. (p. 7-26; p. 93-104) CUNHA, Euclides Rodrigues Pimenta da. Um paraíso perdido: reuniões de ensaios amazônicos. Petrópolis: Vozes, 1976. |
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SESSÃO V | 19MAI | MIGRAÇÕES TRANSCULTURAIS: A ARTE E O CAMPO DO SENSÍVEL SOB O SIGNO EQUATORIAL Memória de Aula | Coletivo 4 Nikson Dias de Oliveira | | Sued Trajano de Oliveira |
COSTA, Gil Vieira. Estética assombrada: um olhar sobre a produção artística contemporânea na Amazônia brasileira. Pós: Belo Horizonte, V. 4, no. 7, p. 117-130, maio, 2014. LIBRANDI, Marília. Jaider Esbell. Makunaimã Manifesto e a cosmopolítica da arte indígena contemporânea In: ANDRADE, Gênese. Modernismos, 1922-2022. São Paulo: Cia da Letras, 2019. (p.780-907). |
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MÓDULO II | SEMINÁRIOS/OFICINAS | |
SESSÃO VI | 26MAI | SEMINÁRIO 1 Paisagem e territórios amazônicos I: HISTÓRIA, CIDADE E FLORESTANIA Coletivo 1 Claudia Helena Campos Nascimento | Paulina Onofre Ramalho |
WEINSTEIN, Barbara. A borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: Edusp, 1993. [A longa decadência, p. 241-293]. GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante. [Cidade, direitos e meio ambiente, p. 210-230]. CARVALHO, Marcio Rodrigo Côelho de.Entre o Uwa'kürü e o Acre: fragmentos da formação territorial e urbana entre vazios e inexistências. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2020. (A invenção da rede fluvio-urbana acreana, p. 296-407). |
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SESSÃO VII BOA VISTA | 02JUN | SEMINÁRIO 2 Paisagem e territórios amazônicos II: À SOMBRA DA FLORESTA, ÀS MARGENS DOS RIOS: URBANIDADE E BIOCENTRISMO Coletivo 2 Daniel Luiz Oliveira | Sued Trajano de Oliveira |
GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante. [Valores da natureza, p. 41-70]. HEIMBECKER, Vladia Pinheiro Cantanhede. Narrativas de paisagem, argumentos e projeto: centralidades da Amazônia em textos e na prática da Arquitetura e Urbanismo no Brasil, de 1934 a 1989. Tese de Doutorado. Universidade de São Carlos, 2019. [Amazônia brasileira: o urbano e a paisagem, p. 33-98]. |
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SESSÃO VIII BOA VISTA | 06JUN | OFICINA A Cartografia-paisagem Boa Vista I: IN SITU, IN VISU – HERANÇAS PATRIMONIAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS |
BESSE, Jean Marc. O gosto do mundo: exercícios da paisagem. Rio de Janeiro: UERJ. [Cartografar, construir, inventar – notas para uma epistemologia do encaminhamento do projeto, 149-181]. ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016. [O bem viver uma alternativa ao desenvolvimento, p. 69-87]. |
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SESSÃO IX | BOA VISTA | 07JUN | SEMINÁRIO 3 Paisagem e territórios amazônicos III: BIODIVERSIDADE URBANA E DIREITO DA NATUREZA Coletivo 3: Alyene Andrade da Silva Camapum | Carlos Teodoro Olivares Olivares |
CAPOBIANCO, João Paulo R. Amazônia: uma década de esperança. São Paulo: Estação Liberdade, 2021. [A floresta Amazônica: importância, ameaças e iniciativas para sua proteção, p. 31-46; Políticas Governamentais e o desmatamento na Amazônia até o ano de 2003, p. 47-58]. MESCHKAT, Klaus. Os governos progressistas e as consequências do neoextrativismo: interesse geral da nação versus interesses particulares In: DILGER, Gerhard; LANG, Miriam; FILHO, Jorge Pereira. Descolonizaro imaginário: debates sobre o pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fun. dação Rosa de Luxemburgo, 2016 (p336- 351). |
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SESSÃO X BOA VISTA | 08JUN | SEMINÁRIO 4 Paisagem e territórios amazônicos IV: RUPTURAS, DISTOPIAS E ESTRATÉGIAS DA CONSTRUÇÃO URBANA Coletivo 4 Márcio Baraúna Bento | Nikson Dias de Oliveira |
LEONEL, Mauro. A morte social dos rios. São Paulo: Perspectiva, 2020. [Sociedades e natureza, p. 303- 333]. BECKER, Bertha. Amazônia: geopolítica na virada do II milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. [O novo lugar da Amazônia no Brasil, p. 73-102]. ESTECI, Neide; JÚNIOR, Horácio Antunes de Sant´ana; TEISSENRENC, Maria José da Silva Aquino. Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira. São Paulo: 7 Letras, 2014. [Cientistas e povos da floresta: a invenção de novos territórios de proteção ambiental na Amazônia, p. 21-38]. |
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SESSÃO XI BOA VISTA | 09JUN | OFICINA B Cartografia-paisagem Boa Vista II: IN SITU, IN VISU – DISPUTAS TERRITORIAIS E O TECIDO URBANO CONTEMPORÂNEO |
TUAN, YI-FU.Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Edual, 2012. [Cultura, experiência e atitudes ambientais, p. 91-110]. IBÁNÊZ, Mario Rodriguês. Ressignificando a cidade colonial e extrativista: bem viver a partir de contextos urbanos. In: DILGER, Gerhard; LANG, Miriam; FILHO, Jorge Pereira (Org.). Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento (p. 297-333). |
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SESSÃO XII | 10JUN | OFICINA C Cartografia-paisagem Boa Vista III: IN SITU, IN VISU – RESULTADO, DEBATES E DEVOLUTIVAS DAS OFICINAS |
a) Debates do desdobramento das Oficinas b) Apresentação dos resultados |
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SESSÃO XIII | 23JUN | TRANS-AMAZÔNIAS: naturaleza y la cultura en el paisaje de borde colombiana Prof. César Salazar-Hernández | Universidade Bolivariana | Medellin Prof. Fabian Beethoven Zuleta | Universidad Nacional de Colômbia |
SESSÃO XIV | 30JUN | O IMAGINÁRIO URBANO E A CONFIGURAÇÃO TERRRITORIAL DA AMAZÔNIA Prof. Ivaldo Gonçalves de Lima | UFF |
MACHADO, L. A geopolítica do governo local: proposta de abordagem aos novos territórios urbanos da Amazônia. In. Anais... 3o. Simpósio Nacional de Geografia Urbana, Rio de Janeiro: UFRJ, 1993, p. 83-90. BECKER, B. Manaus, cidade mundial numa floresta urbanizada. In. Becker, B.; Stenner, C. Um Futuro para a Amazônia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008, p. 103-118 LIMA, I. Pensar a governança territorial: entre a extensão e a compreensão do conceito/Governança local e contrademocracia: o diálogo possível. In. BENTES, M.; BARBOSA, J. (Org.). Governança Territorial na Amazônia. Belém: Paka-Tatu, 2019, p. 19-40 e p. 83-100 |
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MÓDULO III | TRABALHOS MONOGRÁFICOS | |
Entrega: 31 de Julho/2022. |
REFERÊNCIAS
ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016.
BECKER, Bertha. Amazônia: geopolítica na virada do II milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
______. A urbe amazônida. Rio de Janeiro: Garamond, 2013.
BESSE, Jean Marc. O gosto do mundo: exercícios da paisagem. Rio de Janeiro: UERJ, 2010.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Minas Gerais: UFMG, 2019.
CAPOBIANCO, João Paulo R. Amazônia: uma década de esperança. São Paulo: Estação Liberdade, 2021
CASTRO, Edna. Cidades na floresta. São Paulo: Annablume, 2009. (p. 11-40).
COSTA, Gil Vieira. Estética assombrada: um olhar sobre a produção artística contemporânea na Amazônia brasileira. Pós: Belo Horizonte, v. 4, n. 7, p. 117 – 130, maio, 2014
DAOU, Ana Maria. A cidade, o teatro e o Paiz das seringueiras”. Rio de Janeiro: Riobooks, 2014.
DILGER, Gerhard; LANG, Miriam; FILHO, Jorge Pereira. Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxemburgo, 2016.
ESTECI, Neide; JÚNIOR, Horácio Antunes de Sant´ana; TEISSENRENC, Maria José da Silva Aquino. Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira. São Paulo: 7 Letras, 2014
CORRÊA, Roberto Lobato Corrêa; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Geografia cultural: um século (3). Rio de Janeiro: UERJ, 2002.
GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante, 2020.
HARDMAN, Francisco Foot. Trem fantasma: modernidade na selva. Cia da Letras, 1988.
HEIMBECKER, Vladia Pinheiro Cantanhede. Narrativas de paisagem, argumentos e projeto: centralidades da Amazônia em textos e na prática da Arquitetura e Urbanismo no Brasil, de 1934 a 1989. Tese de Doutorado. Universidade de São Carlos, 2019
LEONEL, Mauro. A morte social dos rios. São Paulo: Perspectiva, 2020. VELOSO, Tiago; JÚNIOR, Saint-Clair Cordeiro da Trindade. Dinâmicas sub-regionais e expressões metropolitanas na Amazônia brasileira: olhares em perspectiva In: Novos Cadernos NAEA. v. 17, n. 1, p. 177-202, jun. 2014, ISSN 1516-6481.
TUAN, YI-FU. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Edual. 2012.
WEINSTEIN, Barbara. A borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: Edusp, 1993.
Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente da Escola de Belas Artes (História da Arte e Paisagismo) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – ProArq/UFRJ, Paisagista (EBA/UFRJ), Mestre em Arquitetura (ProArq –FAU/UFRJ) e Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo (Programa de Pós-Graduação de Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ). Líder no CNPq do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas – GPPH-EBA/UFRJ.
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