Disciplina – PPGAU-MPPP-PPGG

Programa de Pós-Graduação Arquitetura e Urbanismo | PPGAU/FAU/USP
CÓDIGO | AUH5865
CIDADE, HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL
CITY, HISTORY AND CULTURAL HERITAGE

Mestrado Profissional Projeto e Patrimônio | MPPP – FAU/UFRJ
CÓDIGO | FAH735
SEMINÁRIOS EM PATRIMÔNIO: NOVAS ABORDAGENS EM PATRIMÔNIO
SEMINAR ON PROJECT AND HERITAGE; NEW APPROACHES IN HERITAGE  

Programa de Pós-Graduação em Geografia | PPGG/IGEO/UFRJ
CÓDIGO | IGG721/IGG828
TEORIA CULTURAL/ESTUDOS ESPECIAIS EM TEORIA CULTURAL
CULTURAL THEORY/SPECIAL STUDIES IN CULTURAL THEORY

PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021
Sextas-feiras | 09 de abril a 28 de maio

Aulas em junho: Globinars Novas Abordagens em Patrimônio | horários diversos (Ver a programação)

Período síncrono
Sessões de aulas on-line: 14h30 às 16h30 

Período Assíncrono
16h30-18hs

CLASSE PERIOD
Fridays, 5pm to 9pm UTC

Aulas em junho: Globinars Novas Abordagens em Patrimônio | horários diversos (Ver a programação)

Synchronous period
online classes: 5:30 pm to 7:30 pm UTC

Asynchronous period
7:30pm to 9pm UTC


APRESENTAÇÃO/PRESENTATION

O curso será realizado como parceria de três programas de pós-graduação, o PPGAU FAU USP, o PROARQ UFRJ e o PPGG UFRJ, reunidos para discutir o patrimônio mundial a partir dos temas das Novas Abordagens em Patrimônio/New Heritage Approaches. Problematizando e refletindo sobre o lugar do patrimônio cultural na contemporaneidade, a disciplina objetiva apresentar reflexões e diretrizes a respeito de novas abordagens em patrimônio e de questões acerca de convenções patrimoniais. Vincula-se à iniciativa global Our World Heritage – OWH, que visa reforçar o papel da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO, promovendo ações de defesa da sociedade civil, avaliação de práticas de conservação e transparência nos processos de tomada de decisão pública.

A partir dos diálogos nacionais e internacionais, serão discutidas as práticas do planejamento e da preservação urbana, o lugar da memória e dos seus direitos na configuração urbana, as relações entre transformação e preservação, os instrumentos de identificação, reconhecimento e proteção. Buscará debater os desafios das atribuições de valor, das práticas seletivas e a legislação de proteção ao ambiente urbano, tal como constituídas historicamente no Brasil, em comparação com casos internacionais, tendo sempre as experiências do patrimônio mundial em perspectiva. O curso colocará em questão os temas da preservação do território a partir de conceitos de paisagem, paisagem histórica urbana, planejamento, educação patrimonial, gênero, raça, a partir de uma perspectiva multidisciplinar.

The course seeks to stimulate the dialogue with partners from Brazil and from abroad concerning concepts of landscape, historical urban landscape, heritage preservation planning and management and heritage education, considering gender and race, from a multidisciplinary perspective. The debates will also address issues such as the attribution of value, interpretation and legislation issues as historically constituted in Brazil, in comparison to international cases, keeping the experiences of world heritage in perspective. It is linked to the global initiative Our World Heritage – OWH, which aims to reinforce the role of the UNESCO World Heritage Convention to protect the collective heritage worldwide, promoting actions together with the civil society, assessing conservation practices and enhancing transparency in public decision-making processes.

It will be held in partnership with three graduate programs, PPGAU FAU USP, PROARQ UFRJ and PPGG UFRJ, gathered to discuss new approaches to the world heritage, considering and questioning the role and the place of cultural heritage in contemporary times. The discipline also aims to contribute to defining guidelines and recommendations regarding new heritage approaches to update public policies and the World Heritage Convention operational guidelines.

JUSTIFICATIVA/JUSTIFICATION

Os Sítios do Patrimônio Mundial são locais de valor universal excepcional para a humanidade e necessitam de adequados dispositivos de salvaguarda e proteção de acordo com a convenção da UNESCO de 1972. São 1121 sítios ao redor do mundo (869 protegidos devido a seus valores e atributos culturais, 213 devido a valores e atributos naturais e 39 sítios mistos) que, além de oferecerem ambientes de significativo valor paisagístico e de abrigar grupos das mais diversas etnias e classes sociais — que somados à flora, à fauna e às ambiências locais favorecem interpretações que lhes conferem identidade, resiliência social e ambiental, meios de subsistência e bem-estar —, potencializam práticas que podem contribuir para proporcionar equilíbrio socioambiental e a conservação dos ecossistemas naturais em nossas cidades.

Conforme reafirmado pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, práticas de salvaguarda são essenciais para a organização/construção de sociedades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. No entanto, os Sítios do Patrimônio Mundial estão enfrentando ameaças das mais diversas ordens, devido às crescentes pressões fomentadas pelo sistema capitalista em relação à expansão urbana, instalações industriais, aumento do consumo de bens e serviços, turismo insustentável/predatório e/ou atividades extrativistas e mineradoras, que seguem amplificando os efeitos das mudanças climáticas, conflitos socioambientais e o esgotamento das relações entre a sociedade e a natureza. A qualidade do ambiente urbano está sendo seriamente comprometida por decisões políticas equivocadas e pressões prejudiciais aos objetivos originais e protocolos da Convenção do Patrimônio Mundial.

Ao mesmo tempo, a forma como os sítios têm sido inscritos tem recebido muitas críticas, muitas vezes apontada como um procedimento elitista, voltado para interesses do turismo e do mercado, de caráter essencialmente Europeu e Ocidental, que estariam afastando a Convenção da sua proposta inicial.  Daí, a necessidade e a relevância de se construir outras epistemologias para relativizar tradicionais conceitos e (re)avaliar propostas da Convenção em curso. Busca-se com isso adequar/atualizar consagrados paradigmas ao cenário contemporâneo de nossas cidades e ao modo de pensar a sociedade como um corpo coletivo, onde aspectos de gênero, etnia, raça e renda são parcelas vigorosas para se pensar o ambiente sociocultural e espacial que almejamos para nossos ambientes urbanos e rurais.

Ao mesmo tempo, a forma como os sítios têm sido inscritos tem recebido muitas críticas, muitas vezes apontada como um procedimento elitista, voltado para interesses do turismo e do mercado, de caráter essencialmente Europeu e Ocidental, que estariam afastando a Convenção da sua proposta inicial.  Daí, a necessidade e a relevância de se construir outras epistemologias para relativizar tradicionais conceitos e (re)avaliar propostas da Convenção em curso. Busca-se com isso adequar/atualizar consagrados paradigmas ao cenário contemporâneo de nossas cidades e ao modo de pensar a sociedade como um corpo coletivo, onde aspectos de gênero, etnia, raça e renda são parcelas vigorosas para se pensar o ambiente sociocultural e espacial que almejamos para nossos ambientes urbanos e rurais.

Há diferentes fatores que apontam para a necessidade de envolvimento da sociedade civil nas suas mais diferentes classes sociais, com vistas a fomentar a apropriação social dos Sítios do Patrimônio Mundial como uma forma de ajudar a conservá-los. Iniciativas que visem transformar a forma e o conteúdo da Convenção do Patrimônio Mundial e suas diretrizes orientadoras, definir ações e tornar mais concreto o exercício da escuta e o surgimento de outros marcadores, de forma a ampliar o compartilhamento de saberes, a socialização de conhecimento e com isso, de fato, a conscientização sobre as ameaças que os sítios do Patrimônio Mundial seguem enfrentando. Diante de tais premissas destaca-se a importância de se fomentar o diálogo em busca de uma convergência de ideias entre os Estados membros signatários da Convenção e a sociedade civil para que os mesmos compartilhem responsabilidades na salvaguarda e conservação do patrimônio coletivo. Nesse sentido, pretende-se o entrelaçamento de conceitos e métodos no contexto da diversidade e das múltiplas influências culturais e a busca pela conscientização, inserção e capacitação dos diversos extratos sociais na conservação do patrimônio no contexto geopolítico atual.

O evento de lançamento da Iniciativa Global para repensar o Patrimônio Coletivo aconteceu em novembro de 2020, e terá debates temáticos mensais ao longo de 2021, acompanhados por campanhas de mídia social e recomendações para políticas públicas, culminando em um Fórum para marcar o 50º aniversário da Convenção do Patrimônio Mundial em 2022. Ao criar plataformas de diálogo, objetiva-se fomentar políticas de conservação em todas as regiões do mundo por meio de uma maior mobilização da sociedade civil e, em particular, dos jovens. Acreditamos que somente tal movimento social inclusivo pode levar verdadeiramente a “dar ao patrimônio cultural e natural uma função na vida da comunidade” (art.5.1 da Convenção do Patrimônio Mundial). 

World Heritage Sites are places of exceptional universal value for humanity and suitable for safeguarding and protecting tools in accordance with the 1972 UNESCO Convention. There are 1121 sites around the world (869 protected due to their cultural values and attributes, 213 due to natural values and attributes and 39 mixed sites). Those sites, in addition to offering environments of significant landscape value and shelter diverse ethnicities and social classes which together with the flora, fauna and local ambiences — give them identity, social and environmental resilience, and means of subsistence and well-being to the local population. Many of them are located in cities and contribute to provide socio-environmental balance and stimulate the conservation of natural ecosystems and cultural value in urban contexts.

As reaffirmed by the UN 2030 Agenda for Sustainable Development, safeguarding practices are essential for the organization/construction of inclusive, safe, resilient and sustainable societies.  However, World Heritage Sites are facing the threats of the most diverse orders, due to the increasing pressures fostered by the capitalist system in relation to urban expansion, industrial facilities, increased consumption of goods and services, unsustainable/predatory tourism and/or activities extractive and mining companies, which continue to amplify the effects of climate change, socio-environmental conflicts and the degradation of the relations between society and nature. Inadequate political decisions and damaging pressures driven by private interests have seriously compromised the quality of the urban environment, even affecting the original objectives and protocols of the World Heritage Convention.

At the same time, the way in which sites have been inscribed give room to criticisms, often pointed out as an elitist procedure, aimed at tourism and market interests, and as European and Western centered. Hence, the need to build other epistemologies to challenge and relativize conventional concepts and (re)evaluate procedures of the ongoing Convention. The contemporary scenario of our cities also calls for updating consecrated paradigms and of changing the way of thinking about society towards seen it as a collective body, where aspects of gender, ethnicity, race and income are critical.

Different factors point to the need for the involvement of civil society, with its different social groups, to enhance social appropriation of World Heritage Sites as a way of fostering preservation and improve their management. Initiatives that aim to transform the form and content of the World Heritage Convention and its guidelines and define proactive actions are welcome. Procedures that make listening more concrete and promote the emergence of other markers, in order to expand the sharing and the socialization of knowledge and consciousness concerning responsibilities in safeguarding and conserving the world collective heritage are urgent. In the current geopolitical context, it is crucial to consider diversity and the multiple cultural influences and its role in the search for awareness, insertion and training of different social strata in the conservation of heritage.

 The launch event of the Global Initiative to rethink Collective Heritage took place in November 2020, and will have monthly thematic debates throughout 2021, accompanied by social media campaigns and recommendations for public policies, culminating in a Forum to mark the 50th anniversary of the World Heritage Convention in 2022. By creating platforms for dialogue, the objective is to promote conservation policies in all regions of the world through greater mobilization of civil society and, in particular, of young people.  We believe that only such an inclusive social movement can truly lead to “give cultural and natural heritage a function in the community life” (art.5.1 of the World Heritage Convention).

METODOLOGIA E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO/EVALUATION METHODOLOGY AND CRITERIA

O curso será estruturado em dois momentos:

The course will be structured in two moments:

Sessões de aulas síncronas com palestras de convidados especialistas nas temáticas selecionadas, seguidas de debates com os professores do curso e de perguntas organizadas pelos alunos. 

Série de eventos internacionais em formato on-line sobre o tema das Novas Abordagens de Patrimônio que acontecerão ao longo do mês de junho de 2021. 

Synchronous class sessions with speeches by specialists in the selected topics, followed by debates with the teachers
of the course and questions organized by the
students.

Series of international events in online format on the theme of the New Heritage Approaches that will take place during June 2021.

AVALIAÇÕES/ASSESSMENTS

Monografia ao final do curso tratando de um dos temas desenvolvidos ao longo do curso (50%).

Relatos individuais desenvolvendo e discutindo criticamente os eventos das Novas Abordagens de Patrimônio/ “New Heritage Approaches” que acontecerão no mês de junho de 2021 (50%).

O aluno deve escolher quatro globinars para acompanhar e realizar os relatos a partir deles. 

Monograph at the end of the course dealing with one of the themes developed during the course (50%).

Individual reports developing and critically discussing the events of the New Heritage Approaches / “New Heritage Approaches” that will take place in the month of June 2021 (50%).

The student must choose four globinars to accompany and make the reports from them.

SESSÕES DE AULAS SÍNCRONAS/SYNCHRONOUS CLASS SESSIONS

Dia Sessões de Aulas/Recortes Temáticos
ABRIL
09Conferência de Abertura | Opening Conference
HUL(HISTORICAL URBAN LANDSCAPE)E AS NOVAS ABORDAGENS EM PATRIMÔNIO
The contemporary challenges for the application of the Hul (Historical Urban Landscape)Recommendation
(Aula ministrada em Língua Inglesa)
The Historic Urban Landscape: a tool for managing urban change
Francesco Bandarin | ICCROM; OUR WORLD HERITAGE

MEDIAÇÃO: Flavia Brito (FAU-USP) | Mônica Bahia Schlee (PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Bianca Martins (FAU USP)

Abertura geral do curso, apresentação dos docentes e do programa do curso.

REFERÊNCIA
BANDARIN, Francesco; OERS, Ron Van. The Historic Urban Landscape: managing heritage in an urban century. Oxford: Wiley-Blackwell, 2012.
16UNESCO EM FOCO: CONCEITOS, CRITÉRIOS, VALORES INTEGRIDADE E AUTENTICIDADE
World Heritage sites in focus: concepts, criteria, values and attributes, integrity and authenticity. What can be improved?
(Aula ministrada em Língua Inglesa)
Patricia O’Donnell | ICOMOS-USA
Mike Turner | UNESCO/Bezalel Academy of Arts and Design

MEDIAÇÃO: Vera Tângari (PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Alex Lamounier (EAU-UFF/PROARQ-FAU/UFRJ)

REFERÊNCIAS
TURNER, Mike. Repositioning Urban Heritage – Setting the Scene. Introduction to the Special Issue. In: Built Heritage, V. 2, Issue 4, dec 2018.
MESKELL, Lynn. A future in ruins. Unesco, world heritage, and the dream of Peace. Oxford: Oxford University Press, 2018. (p. 143-171).
23
PROCESSOS E PROCEDIMENTOS: CATEGORIAS, LEVANTAMENTOS, INVENTÁRIOS E SISTEMAS TERRITORIAIS
Processes and procedures — heritage categories, territorail inventories, assessments and monitoring processes. What can be improved?
(Aula ministrada na Língua Italiana)
A HUL approach for the Al Ain WH Cultural sites.
Daniele Pini | Università di Bologna

Reflexões sobre Significância Cultural, valores e atributos patrimoniais
Lucia Hidaka | UFAL

MEDIAÇÃO: Mônica Bahia Schlee (PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Cláudia Muniz (FAU-USP)

REFERÊNCIAS
ZANCHETI, S. M. ; HIDAKA, L. T. F. O monitoramento da Gestão da Conservação Urbana. In: Texto para Discussão , V. série I (p. 1-11) 2014. ISSN1980-8259.
PINI, Daniele. Al Ain (UAE): the protection of the World Heritage Oases as a driver for sustainable urban development. In: International Seminar “Nature and Culture based solutions for innovating new Mediterranean cities. Firenze, 3-4.jul.2019.
30

PATRIMÔNIO-PAISAGEM EM PERSPECTIVA INCLUSIVA E INTERDISCIPLINAR: GÊNERO E RACIALIDADE, ARTE URBANA E DECOLONIZAÇÃO
Heritage-Landscape in an inclusive and interdisciplinary perspective: gender and raciality, urban art and decolonization movements
(Aula ministrada em Língua Portuguesa)
O discurso da paisagem urbana: entre a estética da periferia e a ética territorial
Ivaldo Gonçalves de Lima | Instituto de Geografia - UFF

Corpos rasurados, decolonizados: Corpos transconexos em contínua transgressão e insurgência
Samuel Abranches/Samile Cunha | EBA/UFRJ

MEDIAÇÃO: Rubens de Andrade (EBA-PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Bruna Bacetti (FAU-USP)Júlia Anversa (FAU-USP)

REFERÊNCIAS
CUNHA, Samile. Transconexões e Estratégias Identitárias. In: ALBERTO, Diana; ANDRADE Rubens de; NINO, Aldones. Paisagem e Gênero: estratégias identitárias e subjetivação de corpo. Escola de Belas Artes, UFRJ. Rio de Janeiro: Paisagens Híbridas, 2020.
LIMA, Ivaldo. O discurso da paisagem urbana: entre a estética da periferia e a ética territorial. In: XX Curso de Verão do Centro de Estudos Ibéricos/CEI. Julho, 2020. Anais...
MAIO
07


CONEXÕES ENTRE A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA CULTURA
Connections between nature and culture to improve conservation
(Aula ministrada em Língua Portuguesa)
Quem é capaz de dizer o que é natureza e o que é cultura?
Nurit Bensusan |Instituto Socioambiental
Conservação ambiental: em busca de uma interface entre natureza e cultura
Rebeca Steiman | PPGG/UFRJ

MEDIAÇÃO: Rafael Winter (PPGG/UFRJ)
RELATORIA: Júlia Bahiana (PROARQ-FAU/UFRJ | Adriana Guilhermano (PROARQ-FAU/UFRJ)

REFERÊNCIAS
KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
BENSUSAN, Nurit. Carta para Ailton Krenak. In: BENSUSAN, Nurit. Do que é feito o encontro. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.
PELEGRINI, Sandra C. A. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e ambiental. In: Revista Brasileira de História, 25(51: 115-140.
14
APROPRIAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E PERCEPÇÃO DO PATRIMÔNIO VIVENCIADO
Appropriation, interpretation and perception of the experience heritage
(Aula ministrada em Língua Portuguesa)
Habiter Frugès, Le Corbusier
Alessia de Biase | ENSA, Paris La Villette
Piero Zanini | ENSA, Paris La Villette

MEDIAÇÃO: Flávia Brito (FAU-USP)
RELATORIA: Yasmin Darviche (FAU USP)

REFERÊNCIAS
DE BIASE, Alessia. Por uma postura antropológica de apreensão da cidade contemporânea - De uma antropologia do espaço à uma antropologia da transformação da cidade”. In: Redobra, V. 10, no. 10, 2012. (p. 190-206).
21


DIMENSÕES E ALTERNATIVAS DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Dimensions and alternatives of heritage education
(Aula ministrada em Língua Portuguesa)
Para problematizar o campo da educação patrimonial
Simone Scifoni | FFLCH-USP

Novas perspectivas em educação patrimonial
Sônia Florêncio | IPHAN

MEDIAÇÃO: Vera Tângari (PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Alex Lamounier (EAU-UFF - PROARQ-FAU/UFRJ)

REREFÊNCIAS
DEMARCHI, João L. Referências culturais da escola, na escola: contribuições do Projeto Interação para a educação patrimonial. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2020
Dossiê Educação Patrimonial. Revista CPC 27 especial. 2019.
SCIFONI, Simone - Desafios para uma nova educação patrimonial.(tema educação patrimonial).
28 ECONOMIA DO PATRIMÔNIO: CADEIA DE VALOR CULTURAL E NATURAL
Heritage economics: cultural and natural value chain
(Aula ministrada em Língua Inglesa no Período da manhã - 9h30 – 11h30)
Heritage economics offering a new perspective to urban conservation: a condition to attaining the most efficient process
Ruba Saleh | ICHEC Brussels Management School)
Christian Ost | RLICC/KU LEAVEN

MEDIAÇÃO: Rafael Winter (PPGG/UFRJ)
RELATORIAS: Mariana Kimie (FAU-USP) | Mariana Tonasso (FAU-USP)

REFERÊNCIAS
SALEH, Ruba; OST, Christian. Introduction to perceptions mapping: the case of Salerno, Italy. TRIA 23 (2/2019) 137-160/
PATRIMÔNIO TANGÍVEL E INTANGÍVEL: NARRATIVAS E INTERPRETAÇÕES
Tangible and intangible heritage: narratives and interpretations
(Ministrada em Língua Portuguesa - Período tarde 14h30 – 16h30)
Boas Práticas de Preservação da Política de Salvaguarda do PCI, princípios e ações inspiradoras ao patrimônio urbano
Hermano Queiroz |

O material e o imaterial na cidade: reflexões sobre o patrimônio cultural na cidade de Salvador
Márcia Sant’Anna | UFBA

MEDIAÇÃO: Rubens de Andrade (EBA-PROARQ-FAU/UFRJ)
RELATORIA: Larissa Silva (FAU-USP)

REFERÊNCIAS
QUEIROZ, Hermano Fabrício Oliveira Guanais e. O Patrimônio Cultural Imaterial e a força normativa da Convenção para a (da) Humanidade. Cadernos Naui: Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural, Florianópolis, v. 9, no. 17 jul-dez 2020.(p. 14-37).
___________. A Proteção Jurídica das "Pequenas Áfricas" no Ordenamento Constitucional Brasileiro: o Registro de Lugar como instrumento hábil à proteção dos Terreiros de Candomblé?. LEX Magister.
SANT'ANNA, M. O projeto MAMNBA: contexto político institucional, desdobramentos conceituais e técnicos. In: ANAIS DO MUSEU PAULISTA, v. 28, p. 117-133, 2020.

______. A cidade-patrimônio no Brasil: lições do passado e desafios contemporâneos. REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, v. 35, p. 139-155, 2017.
JUNHO
Globinars “New Heritage Approaches”
O aluno deve participar de pelo menos quatro globinars.
Globinars “New Heritage Approaches”
O aluno deve participar de pelo menos quatro globinars.
Globinars “New Heritage Approaches”
O aluno deve participar de pelo menos quatro globinars.

INFORMAÇÕES/INFORMATION

Pós-graduandos interessados em cursar a disciplina: Entra em contato pelo correio eletrônico: novasabordagenspatrimonio@gmail.com

Ouvintes: As aulas serão gravadas e disponibilizadas posteriormente no YouTube. Mais informações pelo
pelo correio eletrônico novasabordagenspatrimonio@gmail.com

Graduate students interested in taking the course: Contact us by email:
novasabordagenspatrimonio@gmail.com

Listeners: Classes will be recorded and made available later on YouTube. More information at
by e-mail

novasabordagenspatrimonio@gmail.com

PARTICIPANTES/PARTICIPANTS

Palestrantes
Alessia de Biase | Arquiteta e urbanista, doutora em antropologia e orientadora de pesquisas. Gerente científico da LAA - UMR 7218 CNRS LAVUE e professora da Ecole Nationale Supérieure d’Architecture Paris la Villette.
Christian Ost | Presidente do Raymond Lemaire International Centre for Conservation (RLICC), Bélgica.
Daniele Pini | Arquiteto pela IUA Venezia, atualmente é professor convidado na RLICC de KU Leuven e professor adjunto na Università di Bologna. Com interesses em reabilitação e regeneração urbana, tem uma longa experiência como consultor de governos locais e organizações internacionais.
Francesco Bandarin | Arquiteto e Urbanista, com especialização em Conservação Urbana. Foi Professor de Planejamento Urbano e Conservação Urbana na Universidade de Veneza (IUAV) de 1980 a 2016.
De 2000 a 2010, foi Diretor do Centro do Patrimônio Mundial da UNESCO e Secretário da Convenção do Patrimônio Mundial. De 2010 a 2018 atuou como
Diretor-Geral Adjunto da UNESCO para a Cultura.
Hermano Queiroz | Bacharel em Direito pela Universidade Salvador (Unifacs); pós-graduado em Direito lato sensu pela Escola de Magistrados da Bahia (EMAB); Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN. Trabalhou no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) como advogado da Procuradoria Jurídica; Consultor Jurídico; Diretor de Projetos, Obras e Restauro; Diretor de Preservação do Patrimônio Cultural. Foi membro do Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC (2016 a 2020); Diretor do Departamento do Patrimônio Imaterial do IPHAN (2016 a 2020); e foi núcleo focal do Brasil junto ao Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina e Caribe (CRESPIAL).
Ivaldo Gonçalves de Lima | Geógrafo. Doutor em geografia (2005) pela Universidade Federal Fluminense/UFF, com estágio doutoral na
Universitat de Barcelona/UB. Desde 1994, é docente do Departamento de Geografia da UFF, onde atua como orientador no Programa de Pós-Graduação do mesmo. Coordena o ETHOS – Grupo de Estudo de Geografia Política, Ética, Gênero e Sexualidade.
Lucia Hidaka | Arquiteta e urbanista, especialista em Conservação Integrada Urbana e Territorial pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada - CECI. Atuou como docente dos Curso Latino Americano sobre a Conservação da Arquitetura Moderna (MARC-AL) e Curso de Gestão do patrimônio cultural integrado ao planejamento urbano da América - Latina ITUC/AL até 2013; e como docente do Programa de Pós graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU/UFAL de 2013 a 2019. É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU, Tutora do PET Arquitetura (Programa de Educação Tutorial), vice-líder do Núcleo de Estudos de Projetos Especiais (NUPPES) da Universidade Federal de Alagoas - UFAL; e associada do ICOMOS Brasil.
Márcia Sant’Anna | Arquiteta e urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA, do Programa de Pós- Graduação em Arquitetura e Urbanismo e do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos desta universidade.nTrabalhou junto a organismos governamentais de preservação do patrimônio cultural. É membro titular do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do IPHAN.
Mike Turner | Arquiteto. Desde 1975 é membro sênior do corpo docente do Departamento de Arquitetura da Academia de Artes e Design de Bezalel em Jerusalém, oferecendo cursos e seminários sobre processos de design, conservação e planejamento urbano. Tem longa história de envolvimento em várias organizações profissionais e acadêmicas, incluindo o ICOMOS Israel. Colaborou com a UNESCO em vários projetos, incluindo a formulação e implementação da Recomendação sobre a Paisagem Urbana Histórica de 2011. É assessor do Diretor do Centro do Patrimônio Mundial em questões relacionadas à arquitetura, planejamento urbano e conservação. Além disso, ele contribuiu recentemente para vários projetos relacionados com a resiliência das cidades, nomeadamente como defensor do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR).
Nurit Bensusan | É uma ex-humana. Diante dos descalabros da humanidade, desistiu da nossa espécie, mas não da biologia, nem das questões socioambientais. Trabalha com políticas públicas ligadas à conservação das paisagens e seus processos, bem como pesquisando suas conexões com o conhecimento científico e dos povos indígenas e das comunidades locais. É doutora em educação em ciências e pós-doutora em antropologia. Pesquisadora do Instituto Socioambiental.
Patricia O’Donnell | Fundadora da Heritage Landscapes, Preservation Landscape Architects & Planners. Mestre em Arquitetura da Paisagem e em Planejamento Urbano pela Universidade de Illinois, tem experiência na preservação histórica com ênfase na história, teorias e prática da preservação da paisagem. Bacharel em Design pela State University of New York College em Buffalo.
Piero Zanini| Arquiteto e urbanista, doutor em antropologia, membro da LAA - UMR 7218 CNRS LAVUE e professor da Ecole Nationale Supérieure d’Architecture Paris la Villette.
Rebeca Steiman| Geógrafa, mestre e doutora em geografia pela UFRJ, professora adjunta do Departamento de Geografia/UFRJ e vice-líder do Grupo Retis/UFRJ. Participa do comitê editorial da Revista Espaço Aberto do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ e do comitê científico da Revista Ambientes da Rede de Pesquisadores em Geografia (Socio) Ambiental. É investigadora vinculada ao Grupo de Estudios Fronterizos da Universidad Nacional de Colombia, integrante da Rede Global de Conservação Transfronteiriça (IUCN WCPA) e organizadora do evento bianual Seminário Internacional de Estudos Fronteiriços (junto com o Mestrado em Estudos Fronteiriços da UFMS).
Ruba Saleh | Professora assistente na ICHEC Brussels Management School, Bélgica.
Samuel Abranches/Samile Cunha | Figurinista Teatral; Doutor em Semiologia, pela Faculdade de Letras da UFRJ, Professor Associado da Escola de Belas Artes da UFRJ. Destaque do Carnaval Carioca e Performer.
Simone Scifoni | Geógrafa. Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo. Docente do Departamento de Geografia (FFLCH/USP). Foi técnica do Iphan (2006-2009) e conselheira do Condephaat/SP (2011-2012 e 2017-2018).
Sônia Florêncio | Socióloga, mestre em Educação pela Unicamp – SP. Técnica em educação e chefe do Núcleo de Educação Patrimonial do Iphan, onde atua, também, como professora colaboradora do Mestrado profissional em preservação do patrimônio cultural. Associada ao Icomos Brasil, onde coordena o Comitê Científico de Interpretações do patrimônio.
Mediadores
Flavia Brito | Arquiteta e historiadora, docente na graduação e pós-graduação da FAU USP, foi arquiteta do Iphan/SP (2005-2013) onde desenvolveu diversos estudos técnicos como a Paisagem Cultural do Vale do Ribeira e o tombamento do Centro Histórico de Iguape. Foi diretora de pesquisa no Inepac - Instituto Estadual de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Pós-doutora pela Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Autora dos livros "Entre a estética e o hábito: o Departamento de Habitação Popular, Rio de Janeiro, 1946-1960" (Prefeitura do Rio, 2004), "Blocos de Memórias: habitação social, arquitetura moderna e patrimônio cultural" (Edusp/Fapesp, 2016) e co-autora de "Domesticidade, gênero e cultura material" (Edusp, 2017). Pesquisa história urbana, habitação social, patrimônio cultural, domesticidades e questões de gênero.
Mônica Bahia Schlee | Doutora em Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Mestre em Arquitetura da Paisagem pela Pennsylvania State University (2002), onde recebeu o Creative Achievement in Landscape Architecture Award - Pennsylvania State University (2000) e o ASLA - American Association of Landscape Architects Merit Award for Excellence in the Study of Landscape Architecture (2000). Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela Universidade de São Paulo (1999). Cursou Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal Fluminense (1987). Arquiteta e urbanista da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desde 1992, onde atuou como Gerente de Macroplanejamento da Secretaria Municipal de Urbanismo de 2018 a 2020, e foi responsável pela coordenação operacional do processo de revisão do Plano Diretor neste período. Foi professora substituta da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (2005-2007) e atualmente é Docente do Mestrado Profissional em Projeto e Patrimônio do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Rafael Winter Ribeiro | Geógrafo com doutorado pela Univesidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e estágio doutoral na Université de Pau et des Pays de l´Adour, França. Professor Associado do Departamento de Geografia da UFRJ. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ e também professor no Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É um dos coordenadores do Laboratório Geoppol (Grupo de Estudos e Pesquisas em Política e Território) e membro associado do ICOMOS Brasil.
Rubens de Andrade | Docente da Escola de Belas Artes/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ-FAU/UFRJ. Mestre em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – ProArq – FAU/UFRJ, Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Programa de Pós-Graduação de Planejamento Urbano e Regional – IPPUR/UFRJ. Líder no CNPq do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas – GPPH-EBA/UFRJ e membro associado do ICOMOS Brasil.
Vera Tangari | Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro e lotada no Departamento de Projetos de Arquitetura e docente no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura.Arquiteta Urbanista, Mestra em Urban Planning, com concentração em Urban Design, pela University of Michigan, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo.Pesquisadora associada ao Center of Sustainable Urban Development-CSUD da Columbia University. Membro do conselho da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP-Rio de Janeiro)
Relatores
Adriana Guilermano | Arquiteta e Urbanista (UFRGS), mestranda vinculada ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura (PROARQ-FAU/UFRJ). integrando O Grupo de Pesquisas LASC. Atua profissionalmente também no desenvolvimento de projetos de urbanismo, paisagismo e arquitetura de interiores.
Alex Lamounier | Arquiteto e Urbanista, Doutor Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (PPGAU-UFF), Mestre em Geografia, Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Pesquisador Pós-Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROARQ-UFRJ) e Docente da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (TUR-EAU-UFF).
Bruna Bacetti | Graduanda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Foi estagiária do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura Municipal de São Paulo, Núcleo de Projeto Restauro e Conservação (DPH-NPRC). É integrante do Grupo de Pesquisa "Patrimônio Cultural: História e Crítica", coordenado pela profa. Dra. Flávia Brito do Nascimento.
Bianca Martins | Graduanda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Realizou a pesquisa de iniciação científica “Rua da Carioca: preservação urbana e participação popular (Rio de Janeiro, anos 1960-1980)”, fomentada pela FAPESP em 2019. É integrante do Grupo de Pesquisa "Patrimônio Cultural: História e Crítica", coordenado pela profa. Dra. Flávia Brito do Nascimento.
Claudia Muniz | Arquiteta e Urbanista (FAAP) e Graduada em Relações Internacionais (PUC-SP). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP, na área de concentração História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo. Integrante do grupo de pesquisa "Patrimônio cultural: história e crítica", coordenado pela Profa. Dra. Flávia Brito do Nascimento na FAUUUSP. Professora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design e do Núcleo Interdisciplinar de Professores da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Especialização com o curso de pós graduação Habitação e Cidade, pela Escola da Cidade. Temas de pesquisa: Patrimônio cultural, Habitação social, História urbana e História da Arquitetura e do Urbanismo.
Júlia Savaglia Anversa | Mestra em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela mesma instituição. Coordenadora do Programa Educativo do Museu da Cidade de São Paulo entre 2015 e 2018 e atualmente integrante do núcleo socioeducativo do Sesc Vila Mariana, no Programa Curumim. Fundadora e educadora do coletivo apē - estudos em mobilidade desde 2012.
Julia Bahiana | Arquiteta e Urbanista (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo -FAU/UFRJ), Mestranda em Arquitetura no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ-FAU-UFRJ. Graduação sanduíche em České vysoké učení technické v Praze, Universidade Técnica de Praga.
Larissa Silva | Arquiteta e Urbanista formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), mestranda na linha de pesquisa Memória, Práticas e Representações do Programa de Pós-Graduação da FAU USP (PPGAU FAU). Foi estagiária da Superintendência do IPHAN de São Paulo, onde atuou no desenvolvimento do último Inventário das Fazendas de Café Paulista. É integrante do Grupo de Pesquisa "Patrimônio Cultural: História e Crítica", coordenado pela profa. Dra. Flávia Brito do Nascimento.
Mariana Cavalcanti Pessoa Tonasso | Mestra pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU-USP, graduada pela mesma instituição. Durante a graduação, realizou intercâmbio acadêmico pelo Politecnico di Torino, em convênio com a Universidade de São Paulo, com ênfase na preservação do patrimônio cultural. Tem participado desde 2016 do Grupo de Pesquisa "Patrimônio cultural: história e crítica", coordenado pela profa. Flávia Brito do Nascimento na FAUUUSP. Atualmente é professora no curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP. Possui experiência profissional na execução de projetos arquitetônicos e de restauro, além de experiência acadêmica nas áreas de história e teoria da arquitetura e do urbanismo, técnicas retrospectivas e planejamento urbano e regional.
Mariana Kimie da Silva Nito | Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAUUSP), onde integra o grupo de pesquisa Patrimônio cultural: história e crítica. Possui mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e especialização em Gestão de Restauro e Prática de Obras de Conservação do Patrimônio Cultural pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada da Universidade Federal de Pernambuco (CECI/UFPE). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola da Cidade. Tem experiência na área do patrimônio cultural, atuando principalmente com políticas urbanas, história urbana, participação social e educação. É membro da Repep- Rede Paulista de Educação Patrimonial e também participa do Comitê Interpretações e Múltiplas Narrativas do ICOMOS.
Yasmin Darviche | Arquiteta e Urbanista (FAU USP), mestranda em Arquitetura e Urbanismo na FAU USP (Area de História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo). Bolsista Fapesp, orientada pela Prof.ª Dr.ª Flávia Brito do Nascimento. Pesquisa o campo do patrimônio cultural com especial interesse para temas que envolvem memórias e identidades nas periferias urbanas, e de trabalhadores industriais. É membro do Grupo de Pesquisa "Patrimônio Cultural: História e Crítica".

REFERÊNCIAS/REFERENCES

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CRÉDITOS

Realização
Programa de Pós-Graduação Arquitetura e Urbanismo | PPGAU – FAU/USP
Mestrado Profissional Projeto e Patrimônio | MPPP- FAU/UFRJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia | PPGG – IGEO/UFRJ

Coordenação Geral | PPGAU- FAU/USP
Profa. Dra. Flávia Brito (FAU-USP)

Coordenadores Parceiros
Profa. Dra. Vera Regina Tângari (PROARQ/UFRJ)
Profa. Dra. Mônica Bahia Schlee (MPPP-FAU/UFRJ)
Prof. Dr. Rafael Winter Ribeiro (PPGG-IGEO/UFRJ)
Prof. Dr. Rubens de Andrade (EBA-PROARQ- FAU/UFRJ)

Equipe da Organização
Bianca Martins (FAU-USP)
Bruna Bacetti Sousa (FAU-USP)
Claudia Muniz (FAU-USP)
Larissa Silva(FAU-USP)
Yasmin Darviche (FAU-USP)



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