A globalização atual e as formas brutais que
adotou para impor mudanças levam à urgente
a necessidade de rever o que fazer com as coisas,
as ideias e também com as palavras.
Milton Santos
O momento que atravessamos é de excessiva tensão e de necessária reflexão. Como podemos enxergar o que se passa desde vários ângulos, sugiro uma leitura geopolítica para fins de sensibilização moral. Minha reflexão se apoia na fórmula que combina as palavras-chave: espaço, corpo, poder, vida e morte. Quando se fala de geopolítica, é comum serem evocadas imagens beligerantes, de exércitos em operação tática nos campos e de chefes de Estado discursando à nação tentando justificá-las. É inegável que a geopolítica está muito atrelada à ação estratégica dos Estados Maiores. Embora isso não constitua exatamente um equívoco, tampouco esgota o que se pode conceber como a geopolítica. Concernente à relação formada entre espaço e poder, a geopolítica é uma prática estratégica e tática dos Estados, mas também corresponde legitimamente à prática de movimentos sociais, grupos anticoloniais e ativistas antiglobalização. Inclusive, a esta última modalidade se lhe reserva o nome de antigeopolítica. Contudo, gostaria de abordar a geopolítica de um ângulo mais específico e pouco usual: o corpo. Nas palavras de Maria-Michela Marzano-Parisoli, escritas para o Dicionário de Ética e Filosofia Moral organizado por Monique Canto-Sperber, o corpo é um espaço expressivo e um lugar de abertura. Não há intencionalidade sem corpo nem corpo sem intencionalidade; o corpo é, assim, uma instituição simbólica, diz a autora.
Por vezes, lembro-me do exemplo mencionado na sala de aula pela minha professora de geopolítica sobre a experiência empírica do cidadão com o Estado. Quando um cidadão apanha da polícia, sente na pele a ação do Estado, dizia ela. Em que pese o problema ético da conduta policial contido no exemplo, o corpo aparece aí como a contraface empírica da experiência cidadã em decorrência dessa acupunturista ação do Estado. Pelo exemplo, nota-se que a ação estatal chega aos corpos à revelia do desejo dos mesmos, como também ocorre por ocasião de epidemias e pandemias. Sob essas circunstâncias sanitárias, os corpos dóceis – tomando a Michel Foucault o empréstimo da expressão – tornam-se corpos sensíveis. Não apenas corpos sencientes, capazes de experimentar o prazer e a dor, a saúde e a doença, mas corpos que afetam e são afetados pela trama completa de suas existências.
O desenho da geopolítica global, da globalização epidemiológica atual é um complexo emaranhado de linhas de tensão marcado por nítida capilaridade. Ainda que as metrópoles sejam os nós mais evidentes, porque aqueles quantitativamente mais afetados, uma miríade de outros nós – cidades pequenas, médias, grandes, povoados e área rural – compõe as extremidades reflexas da pandemia. Uma capilaridade originada, por fluxos e contrafluxos, da contraposição de dois polos: i) o da sensibilidade geopolítica embrutecida pela razão de Estado e de suas decisões e ii) aquele dos corpos sensíveis alentados pela esperança de constituírem uma sociedade decente. Convocando-se mutuamente, esses polos geram um extraordinário campo de forças sociopolíticas. Entre a lógica da promoção de resultados, na visão instrumental e dominadora do primeiro polo, e a lógica civilizacional emancipatória do segundo, forja-se o entrechoque e a disputa de imaginários sociopolíticos que denomino de geopolítica dos corpos sensíveis.
Em acréscimo, esses polos são potencializados pela dinâmica de dois recortes metodologicamente definidos por Milton Santos, em seu livro A Natureza do Espaço, que são as verticalidades e as horizontalidades, responsáveis pelo “incessante processo de entropia que desfaz e refaz contornos e conteúdos dos subespaços”, nas palavras do geógrafo. As verticalidades correspondem aos pontos do espaço que, separados uns dos outros, asseguram o funcionamento da sociedade e da economia; as horizontalidades correspondem às extensões formadas de pontos espaciais que se agregam sem descontinuidade, reconstruindo uma base de vida que amplie a coesão da sociedade civil, a serviço do interesse coletivo. No primeiro polo predominam as verticalidades; no segundo, as horizontalidades. Na linguagem técnico-científica dos infectologistas, essa geopolítica equivale à pandemia do novo coronavírus, a COVID-19.
No alvorecer de 2020, passamos a conviver com uma epidemia avassaladora provocada por um novo vírus detectado inicialmente na China. Em poucas semanas, convivíamos com uma pandemia cujo epicentro se deslocava para a Europa Ocidental, projetando-se sobre os Estados Unidos da América e o resto do planeta. Decerto, o tipo de vírus é novo, mas não é totalmente nova a configuração espacial que ele desenha no mundo. Um desenho poliédrico e multilinear, traçado por (des)caminhos que percorrem todos os continentes, embora com alcance e intensidade espaciais muito diferenciados. Desde logo, emerge uma geografia dessa pandemia. Mas não é só isso. Emerge igualmente uma geopolítica. Diríamos uma geopolítica dos corpos que merece ser avaliada a contrapelo. Uma geopolítica de corpos que re-existem, trabalham, envelhecem, se atraem e (se) cuidam. Com efeito, são sujeitos corporificados atingidos por uma geopolítica que atua em múltiplas escalas espaciais, desde a global à local. Desde a macropolítica dos Estados à micropolítica dos grupos sociais que se percebem náufragos, lutando para sobreviver a braçadas num oceano de medos, riscos e perigos. Uma geopolítica percebida sensivelmente no cotidiano alterado pelo controle social dos corpos. De acordo com Raúl Zibech, em Coronavírus: A Militarização das Crises, “as elites estão usando a epidemia como um laboratório de engenharia social, com a finalidade de estreitar o cerco sobre a população com uma dupla malha, em escala macro e micro, combinando um controle minucioso em escala local com outro geral e extenso”.
O mundo atual assemelha-se a um amálgama inacabado de densidades geopolíticas plurais. Tamanha pluralidade estressa a própria palavra geopolítica que exige reacomodação semântica, para dizer o mínimo. Qual geopolítica? Geopolítica do quê? Geopolítica sob qual abordagem? A sensibilidade geopolítica, bem como a imaginação que lhe corresponde, não nasceram já nomeadas. Segundo o historiador Florian Louis, foi preciso esperar até o século XVIII para que Leibniz inventasse um nome para essa sensibilidade, empregando o termo cosmopolítica, logo substituído por geopolítica. A geopolítica leibniziana se apresenta assim como o estudo conjunto da geografia civil (hoje, diríamos geografia humana) e da história universal (atualmente, diríamos, história global). Ela analisa a história do mundo em relação a sua geografia. No final do século XIX, o termo é retomado com pompa e circunstância, refinado pelo sueco Rudolf Kjellén e vinculado às ações do Estado, para, em seguida, atingir o apogeu de seu prestígio na Alemanha tornada nazista, sobretudo através da pena do geógrafo-general Karl Haushofer. E por aí vai, aos trancos e barrancos.
Sem ignorar a trajetória dos sentidos da palavra, concebo a geopolítica como a prática estratégica do poder no espaço, tendo em vista uma geografia corporal que lhe é inerente, seja nos campos de batalha ou nos espaços civis. Então, porque falar de uma geopolítica dos corpos? Em primeiro lugar, porque o corpo é o marco zero de toda experiência. Experimentar é correr perigo, expor-se a ele, inclusive corporalmente. Em segundo, porque entre o corpo-sujeito-intencional e o corpo-objeto-orgânico se instala uma interface política sujeita a manipulações, representações, normatividades médico-sanitárias etc. Decorrem, ao sabor das interpretações, interfaces biopolíticas – expressando técnicas de controle do poder sobre o corpo na Modernidade – ou necropolíticas – expressando estratégias e táticas cujo propósito é deixar morrer –, para nos referirmos apenas a Michel Foucault e Achille Mbembe. Em terceiro lugar, porque se trata de corpos datados e situados que se remetem mutuamente. Merleau-Ponty chamaria essa situação de intercorporalidade. Então, uma geopolítica dos corpos corresponde à relação formada entre espaço e poder mediada pela (inter)corporalidade. Como dito há pouco, trata-se de sujeitos corporificados que constituem a face vívida das realidades geopolíticas cotidianas. É como se falássemos aqui de uma geografia dos sujeitos corporificados em sua condição geopolítica. Uma geopolítica que estressa o alcance do poder espacializado no círculo discreto dos corpos individuais, nos seus espaços de vida. No entanto, é preciso datar e situar esses corpos-sujeitos, corpos-objetos nas escalas de tempo e de espaço para melhor compreender o seu significado geopolítico mais acurado.
Nesse sentido, considero preciosa a observação de Edgar Morin, em seu livro As duas Globalizações, quando afirma: “O que chamamos deglobalização hoje em dia é o resultado no momento atual de um processo que se inicia com a conquista das Américas e a expansão dominadora do ocidente europeu sobre o planeta. A primeira modernização no princípio do século XVI é a globalização dos micróbios, porque os micróbios europeus, como a tuberculose e outras enfermidades chegaram às Américas ao longo dos anos. Porém, os micróbios americanos, como os da sífilis, chegaram à Europa. Esta é a primeira unificação mundial danosa para todos. Entretanto o dano principal foi para os conquistados”. De acordo com Alain Badiou, em Sobre a Situação Epidêmica, “fica claro que a epidemia atual não é de forma alguma o surgimento de algo radicalmente novo ou sem precedentes. É a segunda do seu gênero neste século e pode ser considerada como descendente da primeira”. Parece-me que vivemos mais um episódio atualizado dessa estranha modernização, dessa expansão da moderno-colonialidade, como diriam Walter Mignolo ou Aníbal Quijano.
Em outro livro, Para onde vai o mundo?, Edgar Morin reitera que “no século XX, duas guerras mundiais simultaneamente estraçalharam e unificaram o planeta. Doravante, o tecido conjuntivo de um grande corpo planetário está costurado e recosturado por miríades de intercomunicações, interconexões, indeterminações, interdependências, inter-retroações não somente técnicas, econômicas, informáticas, ideológicas, culturais, mas também biológicas (unificação microbiana do mundo, caráter planetário das epidemias atuais de gripe, mestiçagens multiplicadas etc.)”. Cinco séculos à frente, com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, se desdobra a explosiva fórmula que combina o costurado e recosturado tecido conjuntivo de um grande corpo planetário com a unificação microbiana do mundo iniciada no século XVI. É a história do presente: até aqui chegamos e sob essas condições estamos.
Entretanto, como avaliar essa globalização microbiana e sua geopolítica dos corpos sensíveis no Brasil? Peço licença para reproduzir algumas palavras que publiquei em Portugal no Jornal Público, em 17 de setembro de 2014. Acerca do momento geopolítico brasileiro, escrevia: “Premonitoriamente, quem sabe, tivesse razão o francês Pierre Rondière, quando escreveu, há mais de cinquenta anos, um livro intitulado Delirante Brasil?… de Copacabana à Amazônia, afirmando, logo de saída, que o Brasil é difícil de pensar. Identifico-me profundamente com o título e com a afirmação. Em relação ao título, desconfio que o delírio dos brasileiros seja a sua capacidade de fabular, sonhar, imaginar e, por isso mesmo, de se reinventar todo o tempo, extraindo lições de sua movimentada experiência histórica. Gosto muito dos títulos que os franceses dão aos seus livros – como se nota –, por isso menciono outros três: Geopolítica do Caos, Geopolítica do Sentido e Geopolítica das Emoções, respectivamente, de Ignacio Ramonet, Zaki Laïdi e Dominique Moïsi. Logo se nota, também, que gosto muito de geopolítica e que penso o Brasil por meio dessa relação formada entre o poder e o espaço. Indo direto ao ponto, considero o Brasil atual uma potência emergente que deve ser pensada a partir das emergências, isto é, das novas qualidades que experimenta. Creio que uma breve descrição dessas qualidades, ou pelo menos das mais importantes, nos ajudaria a entender o delírio do país, em suas múltiplas direções, ou seja, a entender para onde ele vai. O Brasil atual é delirante porque redefine o caos aparente de sua política interna. O Brasil atual é delirante porque redefine o sentido de sua política externa. O Brasil atual é delirante porque redefine o escopo de suas emoções. Penso o Brasil como essa potência emergente – aquela que lida com emergências– dotada de um elevado potencial geopolítico entre o caos, o sentido e a emoção. Todavia, como nenhum país está sozinho no mundo, o Brasil vai aonde e até onde o diálogo com o mundo permitir”. O que o episódio da atual pandemia nos revela quanto à geopolítica interna do Brasil e a sua compatibilidade com o que vai ocorrendo pelo mundo afora?
Em primeiro lugar, gostaria de refletir sobre o polo da geopolítica prática, aquela concebida e dirigida pelo Estado. Nesse sentido, destaco o comportamento esquizofrênico do atual governo federal, indeciso entre ser ou imitar, sem conseguir efetivamente nem uma coisa nem outra. De fato, a ação do governo central situa-se no entre-ser, concebido como estágio intermediário entre a potência e o ato, e na caricatura, entendida como imitação distorcida. Na prática, a suposta indecisão dos representantes do Estado confronta a vida e a economia, a política e a ideologia, o bem-comum e o personalismo, com forte tendência de triunfo dos segundos termos. A metáfora do geógrafo Milton Santos, no título do livro País Distorcido, não poderia ser mais oportuna para traduzir o momento nacional presente. Uma geopolítica dos corpos se instaura flagrantemente. Desde o resgate feito pelo governo federal de vinte cidadãos brasileiros que estavam na China, na província de Hubei (cuja capital é Wuhan, cidade onde a epidemia começou), no momento inicial da epidemia, passando pela comitiva presidencial que visita os Estados Unidos da América e retorna com mais de vinte pessoas infectadas pelo novo coronavírus, até a polêmica sobre a adoção da medida de isolamento social que contrapõe, impressionantemente, a posição negacionista defendida pelo presidente da República àquela das autoridades médico-sanitárias do País, como o Ministério da Saúde, e do mundo, como a Organização Mundial da Saúde. Corpos que se deslocam ou são contidos, sob persuasão ou dissuasão, no espaço-tempo, delineando bizarra geografia política. Qual é o ponto crucial da distorção? No mínimo, posso entrever um corpo social distorcido, com os tecidos esgarçados, insuficiência funcional e a consciência política confusa. Em suma, uma sociedade atordoada com o agravamento da saúde pública ameaçada, da economia fraquejada e da instabilidade jurídico-política anunciadas há tempos, configurando um território em transe: a perda de visibilidade ética equivale proporcionalmente ao ganho de espessura ideológica. Para ecoar as palavras de Slavoj Žižek, em Um Golpe como ‘Kill Bill’ no Capitalismo: “A atual propagação da epidemia do coronavírus, desencadeou, por sua vez, vastas epidemias de vírus ideológicos que ficaram adormecidos em nossas sociedades: falsas notícias, teorias de conspiração paranoicas, explosões de racismo etc.”.
Em segundo lugar, gostaria de enfatizar o polo dos corpos sensíveis, propriamente ditos, em sua busca de sentido para a saída do transe territorial. Como salientei, os corpos aos quais me refiro são, ontologicamente, sujeitos corporificados. E mais: são sujeitos corporificados territorializados. São cidadãos que habitam, produzem, consomem, se divertem, envelhecem, se cuidam e se deslocam, que amam e sonham, enfim, que existem. E essa existência é, em si mesma, espacial e interseccional. David Harvey, no seu relato Política Anticapitalista em Tempos de COVID-19, afirma que “exatamente da mesma forma que aprendi a chamar os terremotos da Nicarágua (1973) e da Cidade do México (1995) de ‘terremotos de classe’, assim o progresso da COVID-19 exibe todas as características de uma epidemia de classe, de gênero e de raça”. A esses marcadores sociais, acrescento as características etárias e de localização geográfica. Quero dizer com isso, que os idosos negros empobrecidos, moradores de periferias urbanas e de favelas, serão os mais prejudicados – senão culpabilizados! – pelo avanço da pandemia em países periféricos e semiperiféricos.
Sem mergulhar a fundo na erudição, lembro que a palavra existência carrega em si um sentido geográfico. Michel Lussault, em seu livro O Homem Espacial, nos recorda que o verbo existir remete à etimologia de “ex-sistere”. “Sistere” é derivado da raiz “sta”, que quer dizer “manter-se de pé, colocar ou colocar-se”, de onde vem o verbo latino “stare”. Existir é, pois, colocar ou colocar-se “ex”, “fora de”: ao mesmo tempo, colocar-se e deslocar-se; em suma, atuar para encontrar os (bons) lugares próprios. Entendo a geografia das existências como aquela que decifra as condições sob as quais se dá a busca autônoma dos sujeitos corporificados pelo melhor lugar próprio no mundo. Assim, a geografia das existências entra em rota de colisão com a geopolítica dos corpos sensíveis na justa medida em que, uma vez mais, os sujeitos corporificados veem adulterada a prerrogativa de escolha dos seus lugares próprios. Em outras palavras, essa adulteração resulta da condição geopolítica imposta aos corpos sensíveis, aos seres humanos existentes. A geopolítica dos corpos sensíveis carrega, então, um juízo normativo que induz à des-re-territorialização – para usar os termos de Claude Raffestin – e que organiza a disposição do lugar em que os corpos podem e devem existir.
Mike Davis, em A Crise do Coronavírus é um Monstro Alimentado pelo Capitalismo, argumenta que “a globalização capitalista parece agora biologicamente insustentável na ausência de uma verdadeira infraestrutura de saúde pública internacional. Mas tal infraestrutura nunca existirá enquanto os movimentos populares não quebrarem o poder da indústria farmacêutica e dos cuidados de saúde com fins lucrativos”. Depreendo dessas considerações que o momento da globalização epidemiológica que vivemos é a contraface de uma geopolítica dos corpos sensíveis a qual, por seu turno, exige ações antigeopolíticas. Isso, precisamente porque os sujeitos corporificados encontram-se condicionados territorialmente por essa geopolítica, submetidos ao controle cronogeoestratégico – do qual nos falava Paul Virilio –, definido pelas autoridades, que inclui isolamento social e quarentena, precarização do trabalho e sofrimento emocional. Ao fim e ao cabo, um perverso manejo biopolítico e necropolítico dos corpos sensíveis encontra-se explicitamente instaurado em sua condição geopolítica. A continuação, a dinâmica atual do tabuleiro de xadrez da geopolítica estrutural reforça os polos geoestratégicos da Europa Ocidental, da América do Norte e da Ásia (com sotaque mandarim) com profundas consequências sociopolíticas para o restante do mundo. Mas, essa é uma análise da geopolítica global sob outro ângulo…
Rio de Janeiro, 25 de março de 2020.
Prof. Dr. Ivaldo Lima
Departamento de Geografia
Universidade Federal Fluminense
Coordenador do Ethos: Grupo de Estudos de Geografia Política, Ética, Gênero e Sexualidade
Toda obra individual ou coletiva publicado neste web site pertence ao seu autor ou ao Grupo de Pesquisa Paisagens Hibridas. © 2014 Grupo de Pesquisa Paisagens Hibridas - EBA - UFRJ