Não sabemos onde a morte nos aguarda, esperemo-la em toda parte.
Meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade;
quem aprendeu a morrer, desaprendeu de servir,
nenhum mal atingirá quem na existência compreendeu
que a privação da vida não é um mal; saber morrer
nos exime de toda sujeição e constrangimento.
Montaigne
O SEMINÁRIO
A segunda edição do Seminário Morte, Arte Fúnebre e Patrimônio: interlocuções, lugares e documentos post mortem pretende alinhar argumentos que estruturam as reflexões gerais em torno da natureza e limites do conhecimento humano no que diz respeito à morte, aos ritos, às práticas culturais dos cuidados dados aos mortos, à certificação do cadáver como documento e às paisagens constituídas com base nos fatos que definem o universo físico e metafísico no âmbito da finitude humana.
O objetivo da segunda edição do Seminário é aprofundar os debates da primeira edição realizada em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2018 e, prioritariamente, colocar em perspectiva as técnicas, os métodos, a arte e os mecanismos culturais que produzem sentido sobre a morte que, ao longo do tempo e em diferentes culturas, pode – ou não – ser entendido e apresentado como incógnito. Os dogmas e as práticas religiosas, enquanto elementos culturais, contribuem para a conformação de formas artísticas variadas – entre elas, a literatura – que evocam determinados sentidos para o pós-morte. Desse modo, a produção de visões narrativas, não apenas escritas, sobre o além nos interessa para pensar a morte, o morrer e as variáveis vinculadas à finitude humana, que continuam a produzir versões e representatividades no ambiente construído.
Na contemporaneidade, o arco de processos nos quais a os dilemas da morte se insere são amplos. Por um lado, incluem-se os territórios do medo, a disseminação do terror e a intensidade da dor da perda e do sofrimento; por outro, a existência do prazer em “ver morrer”, em compartilhar imagens da morte, em assumir, por deleite, a condição de espectador do fim da vida. Paralelamente, os vestígios das ações humanas que podem ser identificados nos restos mortais, nomeiam o cadáver como documento norteador de debates investigativos protagonizados por profissionais da Medicina e do Direito. Nosso entendimento é que as dimensões empíricas e conceituais forjadas a partir da investigação científicas ou, assinaladas por interpretações dentro do plano secular e religioso, ajudaram a humanidade a construir fundamentos para se pensar o círculo de acontecimentos que define o fim da vida e o post mortem.
Diversas paisagens materializadas no cotidiano urbano remetem à morte e ao morrer. Destacam-se a atmosfera lúgubre da arquitetura cemiterial, a arte fúnebre dos sepulcros, as lápides e os cultos in memorian no dia de finados. Porém, o horizonte subjetivo da morte vem à cena também nas manifestações artísticas e culturais – artes visuais, literatura e cinema –, impondo diferentes formas para interpretação do fim da vida e, paradoxalmente, celebrar a memória e existência dos que se foram. Essa arte pode ainda projetar no imaginário coletivo as reminiscências fúnebres de tragédias, guerras e personagens. Pode também fazer reviver as perdas e dores enfrentadas por determinadas sociedades que, acionadas no presente, elaboram novas memórias e tributos aos mortos, remanejam narrativas de um passado sensível, permitindo a visibilidade de traumas, a reparação histórica e a configuração de novos trabalhos de luto.
O ser humano, sabedor de sua finitude, elabora elos entre a realidade baseada nas leis da Física e suas visões oníricas pautadas em mundos transcendentes. Desse encontro emergem evidências materiais e fenomenológicas que habitam o lugar do além túmulo. Em ambos os processos contidos na esfera do sobrenatural, hábitos religiosos, tradições culturais de diferentes sociedades, materialidades cunhadas pelo virtuosismo das artes visuais e da arquitetura, sem ignorar a potência narrativa centrada na literatura e cinematografia revelam-se elementos essenciais para interpretar nossas condutas diante do fim da vida.
E quanto ao corpo morto? Como confrontar as dimensões existenciais de sua extinção enquanto pessoa e as implicações da dissolução da matéria orgânica do cadáver? Quais as instância para o exame do espólio e do legado simbólico acumulado em vida? O fato é que o corpo morto grosso modo gera na sociedade um reviver, exponencialmente relativo à existência do defunto, seja imediatamente após seu óbito ou posteriormente, em função dos sentimentos e zonas de afeto estabelecidas em vida. O dito objeto, corpo morto, apesar de presente, nos é misterioso e sobrenatural, pois lida com o imponderável que ocorre após sua passagem. A condição do que possa haver após o porvir testifica entre outras coisas assombro, desconforto e insegurança, não apenas relacionada ao destino do finado como também o nosso próprio desígnio post-mortem. Diante disso, o se desfazer da materialidade orgânica do defunto, o enfrentamento da dor do luto e o lidar com as suas memórias apontam para uma complexa cadeia de sentimentos a serem vividas que, necessariamente, não são facilmente superadas por aqueles que continuam a jornada da vida.
Há, também, um ponto de inflexão adicional no processo de aceitação da morte: a condição cadavérica e o local onde a mesma se abriga. Os elementos que conectam a palpabilidade do mundo dos vivos à incognoscibilidade do mundo dos mortos, e que confirmam e configuram a fronteira entre o conforto do pulsar dos corações e a imponderabilidade do fenecimento são o(a) morto(a) e os espaços necrológicos e necrográficos; o corpo que se decompõe e os lugares em que as atividades que ali ocorrem têm a morte como principal requisito arquitetônico e a assumem como o principal agente das compreensões, ideias, decisões e ações que ocupam a geometria construída. Temos, portanto, uma instigante dicotomia a ser ponderada: aquela que trata das inconsistências entre post mortem e seu elemento tangível, ou seja, o corpo morto. O defunto é o elemento que conecta a vida à morte; é a pessoa e ao mesmo tempo não é. Assim, pois, é possível que se estabeleça uma matriz conceitual de debates que forneça subsídios para responder questionamentos que tratem de temas como o aniquilamento da pessoa e a decomposição do corpo – saúde pública, rechaço, luto, certeza de óbito, inexorabilidade do destino humano – e, ainda o pensar sobre o cadáver como prova documental das causas do falecimento (causa mortis).
A comunidade acadêmica representados por docentes, pesquisadores, pós-graduandos, graduandos e profissionais de áreas afins ao recorte temático do seminário, estão convidadas para o debate e compartilhamento de suas pesquisas através do envio de Comunicações
Guilherme Figueiredo
Rubens de Andrade
Mauro Dillmann
MATRIZES DISCURSIVAS
A segunda edição do seminário será constituída de mesas-redondas, painéis de debates e acolherá trabalhos que discutam, questionem e coloquem em perspectivas:
As práticas históricas do urbanismo sanitarista e as ciências médicas com as quais podemos examinar a construção da paisagem cemiterial e de ambientes onde a morte e o morrer se manifestam. Os complexos arquitetônicos voltados aos cuidados da saúde – hospitais, asilos, hospícios e manicômios – considerados essenciais para interpretar como os moribundos, os que sofrem de distúrbios mentais e doenças contagiosas em idade avançada são sistematicamente privados e subtraídos do fluxo cotidiano da vida social. No caso particular de complexos hospitalares, ganha relevância nessa reflexão, práticas profissionais, processos e ambientes que tratam do cadáver como necrotérios, os Institutos Médico Legal e suas extensões como casas funerárias e crematórios.
A contribuição dos estudos da medicina forense, criminalística e criminologia que são um vetor primordial para entender o impacto da morte no cotidiano urbano e as suas representações na esfera da mídias impressa, televisiva e da internet.
O universo fantástico e sobrenatural pautado pelas tradições culturais e lendas urbanas é uma outra matriz temática do evento. Tal recorte coloca em questão a literatura fantástica e a cinematografia de terror, que se utilizam de cenários urbanos e domésticos simbólicos. Tais ambientações ganham representatividade em edificações abandonadas com seus quartos e sótãos escuros; nos circos de aberrações e seus freakshows; em museus de cera; festas macabras; entre outras múltiplas manifestações, onde a morte e tudo que a ela está vinculado produzem nos espaços de compartilhamento, de vivências e configuram paisagens fúnebres.
CHAMADA DE TRABALHOS
Serão aceitas propostas de comunicação relativas aos eixos temáticos do evento, devendo os proponentes enviar pelo site do grupo o seu artigo. Os artigos devem ser enviados e atender as seguintes orientações:
Envio de trabalhos inéditos e completos de acordo com a formatação do arquivo que está definido no TEMPLATE disponibilizado, que deverá ser adotado, sob pena de não aceitação do artigo, mesmo tendo o conteúdo sido aprovado pelo Comitê Científico.
Os trabalhos devem ter no máximo 03 (três) autores;
Os textos das comunicações serão submetidos a revisão por pares cegos;
A aceitação final da comunicação depende dos seguintes critérios: (i) estar inscrito a um dos eixos temáticos do seminário, (ii) recomendação dos pareceristas e (iii) efetivação pelo(s) autores(es) dos ajustes propostos pela Comissão Científica do evento;
Comunicação de Graduandos serão aceitas mediante a co-autoria de um Orientador;
A inscrição do(a) comunicador(a) e a inserção do seu trabalho na programação final do Seminário somente será efetivada após o pagamento pelo Pag seguro da inscrição do autor. No caso de trabalhos com até três autores, pelo menos um deles precisa estar inscrito no evento. Os demais autores, caso tenham o interesse de participar do evento, deverão fazer sua inscrição como ouvintes/assistentes;
Só será aceito um trabalho por autor.
Os artigos aprovados e que constarem na programação do Seminário, se indicados pela Comissão Científica, serão publicados a partir de janeiro de 2020 na Revista Eletrônica Paisagens Híbridas (https://revistas.ufrj.br/index.php/ph), periódico vinculado ao Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas da Escola de Belas Artes/UFRJ.
Línguas do trabalhos enviados pra comunicação: Português e Espanhol.
EIXOS TEMÁTICOS
Eixo Temático I: Paisagem e patrimônio sob o signo da finitude humana
Eixo Temático II: Literatura, cinema e cibercultura: narrativas da morte, do morrer e do além túmulo
Eixo Temático III: O cadáver como documento jurídico e os lugares que o abrigam
CRONOGRAMA DO ENVIO DE COMUNICAÇÕES/INSCRIÇÕES
Submissão de propostas de comunicação: Até 01 de Setembro de 2019.
Notificação de aceitação da Comunicação: Até 20 de Setembro de 2019.
Data limite para inscrição e pagamento da taxa: até 25 de setembro de 2019
Divulgação do programa: 30 de setembro 2019
Inscrição para ouvintes/assistência: até 10 de outubro de 2019 (Vagas limitadas).
INSCRIÇÕES E ENVIO DE TRABALHOS
PROFISSIONAIS | PÓS-GRADUANDOS | GRADUANDOS
Inscrições Até 05 de Setembro de 2019
PAGAMENTO | R$ 120,00
ENVIO DE COMUNICAÇÕES
OUVINTES E ASSISTENTES | INSCRIÇÕES | Até 17 de outubro de 2019
Pesquisadores e Profissionais: R$ 60,00
Pós-Graduandos – Docentes da Rede Pública: R$ 30,00
Graduandos | R$ 15,00
PROGRAMAÇÃO
DIA I | Quarta-feira, 16 |
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Horário | |
10:00|10:15 | Abertura do Seminário Morte, Arte Fúnebre e Patrimônio: interlocuções, lugares e documentos post mortem Prof. Rubens de Andrade | Escola de Belas Artes-EBA/UFRJ Prof. Mauro Dillmann | Programa de Pós-Graduação em História - UFPEL Prof. Guilherme Figueiredo | Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU-UFF |
10:15|12:45 | C O M U N I C A Ç Õ E S |
10:15|10:35 | [...], ENTRE PARÊNTESIS: corpos não reclamados e o conflito entre o Código Civil e a Lei n° 8.501/92 Bruno Rodrigues Leite | Mestre em Direito Processual, Docente da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG, Diamantina-MG |
11:35|10:55 | Testamentos, inventários e funerais: rituais fúnebres no Rio de Janeiro oitocentista Ana Lucia Vieira dos Santos | Arquiteta Urbanista e Doutora, Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU/UFF Vitória Abreu Simões | Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU/UFF |
10:55|11:15 | Trago na memória os esplendores daquele túmulo e o sorriso daquela mulher divina! A narrativa de santidade de Maria Pequena em Passo Fundo (década de 1950) Gizele Zanotto | Doutora em História, Programa de Pós-graduação em História - PPGH/UPF Djiovan Carvalho | Mestrando em História, Programa de Pós-graduação em História - PPGH/UPF, Alex Vanin | Mestrando em História, Programa de Pós-graduação em História PPGH/UPF |
11:15|11:35 | Práticas cemiteriais entre evangélico-luteranos em Canguçu, Rio Grande do Sul: entre permanências, transformações e inovações Renato Rodrigues Farofa | Mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia, Pastor da Paróquia Evangélica Luterana São João de Canguçu-RS |
11:35|11:55 | A monstruosidade e a problemática da morte em Frankenstein Julia Guimarães | Graduanda de História da Arte - Escola de Belas Artes, EBA/UFRJ Matheus Dal Bem | Graduando de História da Arte - Escola de Belas Artes, EBA/UFRJ |
12:15|12:45 | Mediação e Debate | João Pedro Marques Sêco Dias Carmona |
12:45|13:40 | I N T E R V A L O |
14:00|16:00 | Mesa-Redonda: Paisagem e patrimônio sob o signo da finitude humana |
14:00|14:40 | Profa. Claudia Rodrigues| UNIRIO Cemitério de São João Batista: cenário de "uma solenidade sem precedentes” nos funerais de Tavares Bastos, em 1876 |
14:40|15:20 | Prof. Carlos Murdoch | UVA Pela hora da morte: fascinação, turismo e necrolatria |
15:20|16:00 | Prof. Geraldo Mártires Coelho | UFPa A cultura da belém da belle époque e a estética da morte de Carlos Gomes |
16:00|16:20 | Mediação e Debate | Prof. Rubens de Andrade | EBA/UFRJ - GPPH-EBA/UFRJ |
16:20|16:40 | I N T E R V A L O |
16:40|18:00 | PAINEL DE DEBATES I | Necropolítica, arte e os lugares fúnebres na contemporaneidade |
Bruno Oliveira | INCA HC-IV Os sentidos do viver e do morrer: espiritualidade e finitude |
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Profa. Erika Pallottino | PUC-RIO Protocolos do luto e a contemporaneidade: o silêncio, o mal estar e o julgo dos rituais |
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Prof. Aldones Nino | UGR, PPGAV, GPPH-EBA/UFRJ Ausência, luto e necropolíticas: narrativas sobre morte na Arte Contemporânea |
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Prof. Alexandre Marques Cabral | UERJ Teologia da mortalidade humana: variações sobre a sacralidade da finitude |
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Profa. Monah Winograd | PUC-RIO O homem sem resto e a resistência ambivalente do dejeto: necropolítica e pulsão de morte |
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Mediação e Debate | Prof. Mauro Dillmann | LEH -UFPEL | |
Dia II | Quinta-feira | 17 |
M A N H Ã | |
10:00|12:30 | C O M U N I C A Ç Õ E S |
10:00|10:20 | As Rosas Negras do Cemitério de Pretos Novos de Santa Rita: sinais de um patrimônio invisível João Carlos Nara Jr | Arquiteto e Urbanista, Historiador, Mestre em Arqueologia (MN/UFRJ) e Doutor em História Comparada (PPGHC/UFRJ) |
10:20|10:40 | Espaço do luto e do júbilo: A proposta de um “Parque no Caju”: espaços livres públicos em domínio territorial do complexo de cemitérios do bairro do Caju Natalia Carreiro Manolio | Arquiteta Urbanista - FAU/UFRJ |
10:40|11:00 | A morte vem como o fim: o sambaqui do São Bento Raphael David dos Santos Filho| Arquiteto Urbanisto e Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UFRJ. Domynique da Silva Santos | Geógrafa - IGEO/UFRJ |
11:00|11:20 | Pesquisas sobre a casa dos mortos em Niterói/RJ: o Cemitério do Maruí como objeto de estudo da arquitetura Guilherme A. de Figueiredo | Arquiteto e Urbanista, Doutor e Mestre em Arquitetura -PROARQ-FAU/UFRJ, Professor Adjunto, EAU/UFF Juliana Dias O. dos Santo | Graduanda de Arquitetura e Urbanismo - Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU/UFF, Bolsista PIBIC, Faperj. Juliana da S. de Medeiros | Graduando de Arquitetura e Urbanismo - Faculdade de Arquitetura e urbanismo - EAU-UFF, Bolsista PIBIC |
11:20|11:40 | Quando a morte nos olha: o cotidiano dos espaços urbanos e os signos da morte Igor Dias | Arquiteto Urbanista e Mestrando em Arquitetura, Programa de Pós-graduação em Arquitetura - PROARQ-FAU/UFRJ. |
11:40|12:30 | Mediação e Debate | Christiane Chagas Martins | PPGG-UERJ |
12:30|13:40 | I N T E R V A L O |
T A R D E | |
14:00|16:30 | MESA-REDONDA II | Literatura, cinema e cibercultura: narrativas da morte, do morrer e do além túmulo |
14:00|14:30 | Prof. Douglas Attila | UFMG O historiador e o confronto com a morte: notas a partir de um filme |
14:30|15:00 | Prof. Fabiano Dalla Bona | UFRJ Visões poéticas da morte na obra de Gabriele D'Annunzio |
15:00|15:30 | Prof. Daniel Azevedo Aproximações entre a morte e a velhice sob a ótica do cinema contemporâneo |
15:30|16:00 | Mediação e Debate| Profa. Jackeline de Macedo | GPPH-EBA/UFRJ |
16:30|16:40 | I N T E R V A L O |
16:40|18:30 | PAINEL II | O cadáver como documento jurídico e os lugares que o abrigam |
17:10|17:35 | Claude Chambriard O corpo como testemunha |
17:35|18:00 | Marina Sevilha A morte como instrumento de valorização da vida |
18:00|18:25 | Ivaldo Gonçalves de Lima| UFF O nome insepulto: contestando a micro-paisagem pós-justiça |
18:25|18:40 | Mediação e debate | Prof. Guilherme Figueiredo | EAU - UFF |
19:00 | E N C E R R A M E N T O Prof. Rubens de Andrade | Escola de Belas Artes-EBA/UFRJ Prof. Mauro Dillmann | Programa de Pós-Graduação em História - UFPEL Prof. Guilherme Figueiredo | Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU-UFF |
DATAS E LOCAIS
Quarta e quinta-feira, 16 e 17 de Outubro de 2019.
Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ| Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ.
DOCENTES E PESQUISADORES
ALDONES NINO | Doutorando em Historia y Arte pela Escuela Internacional de Posgrado de la Universidad de Granada em cotutela com o Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas. Bacharel em História da Arte pela Escola de Belas Artes - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu, USJT-São Paulo. | |
ALEXANDRE MARQUES CABRAL | Filósofo, Teólogo (Escola Superior de Teologi - EST e Universidade Santa Úrsula), Mestre em Filosofia (UFRJ), Doutor em Filosofia (UERJ). Docente do Departamento de Filosofia da UERJ. | |
BRUNO OLIVEIRA | Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora, bacharel em Teologia - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e Instituto Metodista Bennett, Licenciado em Filosofia - Universidade Cândido Mendes, Capelão Titular do INCA HC-IV (Unidade de Cuidados Paliativos), Membro da diretoria da Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Estado do RJ (ANCP/RJL. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Prática, Espiritualidade e Saúde. | |
CLAUDIA RODRIGUES | Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense/UFF. Profa. Adjunta do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq/UNIRIO “Imagens da Morte: a morte e o morrer no mundo Iberoamericano” e editora da “Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer”. |
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CARLOS MURDOCH | Arquiteto e urbanista (UFRJ), mestre em sustentabilidade (PROARQ- UFRJ). Coordenador do Curso de Arquitetura da UVA, Professor convidado de MBAs da FGV (gestão) e UFRJ (economia). Estuda e defende a sustentabilidade urbana desde 1998 através de palestras (TED Talks – ONU Rio+), exposições e artigos. Sócio do escritório Murdoch & Sodré Arquitetos com foco em concepção e gestão de projetos de diversas escalas sempre com o foco educacional e sustentável. | |
CLAUDE CHAMBRIARD | Médico, Docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Ortopedia e Traumatologia. Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia da Mãoo, Microcirurgia, Tumores ósseos, Médico do trabalho. Advogado, Pós-Graduação em Direito Penal e Processual Penal. Perito legista da PCER e Coordenador do GAAT | |
CHRISTIANE CHAGAS MARTINS | Arqueóloga, Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia/UERJ. | |
DANIEL AZEVEDO| Médico especialista em Geriatria, Mestre em Saúde Coletiva pelo IESC/UFRJ, Membro da Câmara Técnica de Geriatria do Conselho Federal de Medicina e Coordenador do curso de extensão Tanatologia - Estudos sobre a Morte da PUC-RJ. | |
DOUGLAS ATTILA| Historiador. Professor de Teoria da História/Historiografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e Doutor em História pelo PPGH/UFRJ. Pesquisas no campo de estudos:memória, ritos e ritualizações da história, principalmente no que se refere à relação entre o culto dos mortos e a escrita da história. Coordenador do grupo Ritualizações do poder e do tempo: historiografia, ritos de recordação e práticas cívica, integrante do grupo Imagens da morte: a morte e o morrer no mundo Ibero-Americano, coordenado pela Prof. Dra. Claudia Rodrigues (UNIRIO). | |
ERIKA PALLOTTINO | Psicóloga clínica, Sócia fundadora do Instituto Entrelaços; Coordenadora do Ambulatório de Intervenções e Suporte ao Luto; Coordenadora da Pós-Graduação em Psico-oncologia e do curso de extensão em Tanatologia, ambos pela PUC-Rio; Professora do Instituto Paliar; Certificada no Level 2 em Complicated Grief pela Columbia University School of Social Work – NY; Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio; Especialista em Psicologia Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da UERJ e Especialista em Psicologia Oncológica pelo INCA. | |
FABIANO DALLA BONA | Professor de Língua e Literatura Italiana da Faculdade de Letras da UFRJ, atua no Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas da UFRJ e no Programa de Pós-graduação em Língua, Literatura e Cultura Italianas da USP. Coordenador da integração de Pós-graduação do Centro de Letras e Artes da UFRJ e Presidente da Associação Brasileira de Professores de Italiano (ABPI). | |
GERALDO MÁRTIRES COELHO | Historiador (UFPa), Doutor em História Cultural e das Mentalidades. Universidade Nova de Lisboa. Estágio de Pós-Doutorado na Universidade Nova de Lisboa, Mestre em História do Brasil. Universidade Federal Fluminense. | |
GUILHERME FIGUEIREDO | Arquiteto e Urbanista; Professor Adjunto do Departamento de Arquitetura da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense; Doutor e Mestre em Ciências em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – Proarq-FAU/UFRJ. | |
IVALDO GONÇALVES DE LIMA | Geografo e Mestre em Geografia (UFRJ), Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense. Geografia Política, atuando na investigação científica dos seguintes temas: redes políticas, justiça territorial, globalização do mundo contemporâneo, políticas públicas e governança territorial, geografia legal crítica, geografia política e gênero. | |
JACKELINE DE MACEDO | Arqueóloga pela Universidade Estácio de Sá, Mestre em Arquitetura na área de Preservação do Patrimônio pelo PROARQ/FAU/UFRJ e Doutora em Arqueologia pelo MAE/USP. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa de História do Paisagismo da EBA/UFRJ. Professora colaboradora no Mestrado Profissional em Projeto e Patrimônio – PROARQ/FAU/UFRJ. | |
JOÃO PEDRO MARQUES SÊCO DIAS CARMONA | Arquiteto Urbanista - Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Doutor em Urbanismo - Programa de Pós-Graduação em Urbanismo PROURB-FAU/UFRJ, Mestre em Arquitetura - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ-FAU/UFRJ. | |
MAURO DILLMANN | Historiador - UFPEL, Doutor em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS/RS, Mestre em História, UNISINOS/RS. Professor Adjunto no Departamento de História da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, no Programa de Pós-Graduação em História da UFPEL e no Programa de Pós-Graduação em História – Mestrado Profissional – da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. | |
MARINA SEVILHA | Médica com especialização em cuidados paliativos medicina da dor. Coordenadora do serviço de cuidados paliativos do Américas Medical City. Coordenadora da Pós-Graduação em Cuidados Paliativos do Americas | |
MONAH WINOGRAD | Psicanalista, Professora Associada do Programa de Pós-Greaduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio, Coordenadora do Laboratório de Estudos Avançados em Psicanálise e Subjetividade (LAPSU), Vice-decana de Pós-graduação e Pesquisa do CTCH da PUC-Rio. |
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RUBENS DE ANDRADE | Paisagista (EBA-UFRJ), Professor Adjunto da Escola de Belas Artes-EBA-UFRJ (Curso de História da Arte/Paisagismo), Doutor em Planejamento Urbano e Regional(IPPUR-UFRJ), Mestre em Arquitetura (PROARQ-FAU/UFRJ), Líder do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas (GPPH-EBA-UFRJ) e Pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ-FAU/UFRJ). |
COMITÊ CIENTÍFICO
Prof. Dr. Antônio Lobo | Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
Profa. Dra. Ana Pessoa | Fundação Casa de Rui Barbosa
Prof. Dr. Carlos Terra | EBA/UFRJ
Profa. Dra. Claudia Oliveira | EBA/UFRJ
Profa. Dra. Eliane Cristina Deckmann Fleck | UNISINOS
Profa. Dra. Eloisa Araújo | EAU-UFF
Prof. Dr. Fábio Vergara Cerqueira | UFPEL
Profa. Dra. Gizele Zanotto | UPF
Profa. Dra. Helena Lúcia Zagury Tourinho | Universidade da Amazônia - UNAMA
Prof. Dr. Jefferson Rodrigues de Oliveira | UERJ/NEPEC
Prof. Dr. Jofre Silva| EBA/UFRJ
Prof. Dr. Luciano Muniz de Abreu | FAU-UFRRJ
Profa. Dra. Mara Regina do Nascimento | UFU
Profa. Dra. Marta García Carbonero | ETSAM-UPM
Prof. Dr. Marcus Pereira de Magalhães | Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
Profa. Dra. Rosana de Freitas Pereira | EBA/UFRJ
Profa. Dra. Verônica Damasceno | EBA/UFRJ
CRÉDITOS
Realização
Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas | Escola de Belas Artes/UFRJ
Grupo de Estudos de Arquitetura Cemiterial | Escola de Arquitetura e Urbanismo | EAU/UFF
Laboratório de Ensino de História | LEH– Universidade Federal de Pelotas
Coordenação
Prof. Rubens de Andrade | EBA-UFRJ -Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas - GPPH-EBA/UFRJ
Prof. Guilherme Figueiredo | Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU-UFF
Prof. Mauro Dillmann | Programa de Pós-Graduação em História - UFPEL
Comitê Organizador
Prof. Aldones Nino | GPPH-EBA/UFRJ
Prof. Guilherme Figueiredo | EAU- UFF
Profa. Jackeline de Macedo | EAU- UFF
Prof. Mauro Dillmann | PPGH/UFPEL
Prof. Rubens de Andrade | EBA/UFRJ
Apoio:
Juliana Dias | EAU- UFF (Bolsita FAPERJ)
Juliana Medeiros | EAU- UFF (Voluntária)
Dilvulgação | morteartepatrimonio@gmail.com
Apoios e parcerias
Escola de Belas Artes | EBA/UFRJ
Escola de Arquitetura e Urbanismo | EAU/UFF
Programa de Pós-Graduação em História | PPGH/UFPEL
Grupo de Pesquisa História do Paisagismo
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Ciência do Estado do Rio de Janeiro | FAPERJ
Grupo de Pesquisa Sistema de Espaços Livres - SEL-RJ
Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Docente da Escola de Belas Artes (História da Arte e Paisagismo) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – ProArq/UFRJ, Paisagista (EBA/UFRJ), Mestre em Arquitetura (ProArq –FAU/UFRJ) e Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo (Programa de Pós-Graduação de Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ). Líder no CNPq do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas – GPPH-EBA/UFRJ.
Toda obra individual ou coletiva publicado neste web site pertence ao seu autor ou ao Grupo de Pesquisa Paisagens Hibridas. © 2014 Grupo de Pesquisa Paisagens Hibridas - EBA - UFRJ