Arte e paisagem | EBA/UFRJ – 2024-1

ESCOLA DE BELAS ARTES – Curso de História da Arte | Código: BAH234
Carga Horária Semestral 45h (03 horas) Créditos: 3
Sexta-feira: 14h00 as 17h00 – Sala 719

EMENTA | Estudo das relações existentes entre arte, natureza e cultura tendo como fundamento conceitos e teorias do campo epistemológico da paisagem. Análise dos diálogos entre os campos da arte e da paisagem na contemporaneidade, nos planos ideológico e prático que definem as instâncias investigativas relativas a esse campo disciplinar.

Objetivos | Refletir sobre conceitos e teorias que tratam dos estudos das artes visuais a partir das suas manifestações na paisagem sob a perspectiva transhistórica e territorial; Analisar as interseções existentes entre o campo ampliado das artes visuais e da paisagem considerando a priori a produção da cultura material e imaterial que se manifesta no ambiente construído. Apresentar e examinar obras de arte e artistas que têm a paisagem como fundamento essencial da sua produção artística.

Programa do Curso

Sessão de AulaDiaRecorte Temáticos
AGOSTO
16
Apresentação da Disciplina | Aproximações sobre o tema e objeto do curso

23Fundamentos conceituais da paisagem e os discursos da História da Arte I: Ecos medievais e renascentistas e a gênese do conceito de paisagem
CLARK, Kennet Clark. Arte e paisagem. Lisboa: Liceu, 1968. [Paisagem de símbolos, p. 19 - 35].

DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. [Cap. VIII - As cidades e o campo, p. 247-276].

LEITURA ELETIVA
HOCKE, G. R. Maneirismo – o mundo como um labirinto.São Paulo: Perspectiva, 1957
30Fundamentos conceituais da paisagem e os discursos da História da Arte II: Trasdiciplinaridade, traduções e amplificação do binômio arte-paisagem
LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como associar as ciências à democracia. São Paulo: Unesp, 2019. [Por que a ecologia política não saberia conservar a natureza? p. 24-70.


AGAMBE, Giorgi. O reino do jardim. São Paulo: N-1 Edições, 2019. [O jardim das delícias, p. 9-18; O pecado da natureza, p.19-41].
SETEMBRO
06Disseminação do conceito de natureza e paisagem entre os século XVII e XVIII: as heranças e os ecos no mundo moderno
HOLBACH, Barão. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2001. [Da natureza, p. 31-42; Do movimento e sua origem, p. 43-62].

JONES, Stephan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19--. (p. 56-73)

NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
13A paisagem no século XIX: higienienismo, o flanêur, os jardins públicos e a arte nos espaços urbanos.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009 [A arcádia redesenhada, p. 555-573)].

TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. São Paulo: Unesp, 2005, [Medo da natureza humana: fantasmas, p. 179-208].
20Paisagem através das Escolas de pintura: Barbizon, Pré-Rafaelitas, Impressionistas e a Hudson River School
FAVERO, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza. In: Revista Da pesquisa. V. 7 No.9, 2012. ISSN. 1808 3129.

BROWNLEE, Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas Americanas: pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo: Pinacoteca de Sâo Paulo: 2017. [Pintura de paisagem nas Américas: uma investigação, (p. 13-15); De metrópole urbana a espetáculo: o vale do méxico no imaginário paisagístico (p.22-27); Às margens da pintura: a natureza na imaginação andina, c. 1800-1900, ( p. 138-143)].
27Movimentos de vanguarda: discursos e interações sobre natureza e meio ambiente
LEENHART, J.Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, p.7-26].
OUTUBRO
04A poiésis da paisagem através das narrativas da landarte e site specific
CHRISTO - Surround Islands: Biscayne Bay, Greater Miami, Florida, 1980-1983. Barcelona: Polígrafa, 1986.

CORREA, Sílvio Marcus de Souza. Africanidades na paisagem brasileira In: Revista Interdisciplinar Internacional - Interthesis. V. 7, 2010.
11Vocabulário sensível da arte-paisagem e a construção do ambiente - SEMINÁRIO 1
Palestra - Lia Bahia
18Cidadania-paisagística: arte urbana, (re)criação da paisagem e a estética do bem viver
DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013.

CAUQUELIN. Anne. Paisagem virtual: dois mundos separados. In: CARDOSO, Isabel Lopes. Patrimônio Paisagem. Évora: Dafne, 2013.

25Vocabulário sensível da arte-paisagem e a construção do ambiente - SEMINÁRIO 2
Palestra - Lia Bizzo e Gariel Murci - SEMINÁRIO 2
26Circuito de Imersão na Paisagem I
NOVEMBRO
01Trânsito de corpos na paisagem: a arte “de rua" e festas urbanas
FONTES, Adriana Sansão. Intervenções temporárias, marcas permanentes. Apropriação, arte e festa na cidade contemporânea. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013, [Apropriações espontâneas, p. 113-150).

SANT´ANNA, Cristina Nunes de. O réveillon nosso de cada ano novo: um megaevento em discussão In: Revista ECO-Pós. Dossiê Realismo Especulativo, ISSN 2175-8689, v. 21, n. 2, 2018. DOI: 10.29146/eco-pos.v21i2.12154 https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/12154/11821

Texto complementar
SARLO, Beatriz. A cidade vista: mercadorias e cultura urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2014. [O falso, o autêntico e o que esta no meio caminho, p.183-193; A cidade cultural, p. 194-202].
08Vocabulário sensível da arte-paisagem e a construção do ambiente - Parte 3
Palestra - Vanessa Sartori - SEMINÁRIO 3
09Circuito de Imersão na Paisagem II
15Ética Biocentrica e o pensar ambiental na arte contemporânea
29Ecoarte, Bioart: relações entre natureza e arte na paisagem
STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf
DOMINGUÊS. Álvaro. Paisagens transgênicas: dois mundos separados. In: CARDOSO, Isabel Lopes. Patrimônio Paisagem. Évora: Dafne, 2013.(p. 223-244).

TEXTO COMPLEMENTAR
LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01.nov.2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.
29SEMINÁRIO 3 - Arte e paisagem: crítica, traduões e devolutivas

Referências


BROWNLEE,  Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas  Americanas:  pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo:  Pinacoteca de Sâo Paulo: 2017.

DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013.

DELEMEAU,  Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. DELEMEAU,  Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994.

Favero, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/files/9/02VISUAIS_Franciele_Favero.pdf

HOCKE, G. R.  Maneirismo – o mundo como um labirinto.São Paulo: Perspectiva, 1957

JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19–. (p. 56-73)

LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, (p.7-26).

LEVY, José Alberto. A bioarte InInternational Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01/11/2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.

NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf

TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. São Paulo: Unesp, 2005, [Medo da natureza humana: fantasmas, p. 179-208].

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