Arte e paisagem | EBA/UFRJ – 2025-2

ESCOLA DE BELAS ARTES – Curso de História da Arte | Código: BAH234
Carga Horária Semestral 45h (03 horas) Créditos: 3
Sexta-feira: 10h00 as 13h00 – Sala 713

EMENTA | Estudo das relações existentes entre arte, natureza e cultura tendo como fundamento conceitos e teorias do campo epistemológico da paisagem. Análise dos diálogos entre os campos da arte e da paisagem na contemporaneidade, nos planos ideológico e prático que definem as instâncias investigativas relativas a esse campo disciplinar.

Objetivos | Refletir sobre conceitos e teorias que tratam dos estudos das artes visuais a partir das suas manifestações na paisagem sob a perspectiva transhistórica e territorial; Analisar as interseções existentes entre o campo ampliado das artes visuais e da paisagem considerando a priori a produção da cultura material e imaterial que se manifesta no ambiente construído. Apresentar e examinar obras de arte e artistas que têm a paisagem como fundamento essencial da sua produção artística.

Programa do Curso

Sessão de AulaDiaRecorte Temáticos
AGOSTO
08
Apresentação da Disciplina | Aproximações sobre o tema e objeto do curso


WOLF, Virgínia. Brevidade da vida. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. [Kew Gardens, p. 99-122].
15
Fundamentos conceituais da paisagem e os discursos da História da Arte I: Ecos medievais e renascentistas e a gênese do conceito de paisagem
CLARK, Kennet Clark. Arte e paisagem. Lisboa: Liceu, 1968. [Paisagem de símbolos, p. 19-35].

DELEMEAU, Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Estampa, 1994. [Cap. VIII - As cidades e o campo, p. 247-276].
22Arte e paisagem nos séculos XVII e XVIII: as heranças Clássicas e as tendências Franco-Inglesas no desenho do ambiente construído
HOLBACH, Barão. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2001. [Da natureza, p. 31-42; Do movimento e sua origem, p. 43-62].

JONES, Stephan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19--. (p. 56-73)

NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
29Paisagem através das Escolas de pintura: Barbizon, Pré-Rafaelitas, Impressionistas e a Hudson River School
FAVERO, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza. In: Revista Da pesquisa. V. 7 No.9, 2012. ISSN. 1808 3129.
30Circuito de Imersão na Paisagem 1

Arqueóloga Christiane Chagas Martins
Doutoranda do Museu Nacional UFRJ
SETEMBRO
05Higienismo, o flanêur e os espaços públicos: gestão urbana no século XIX e os ecos da modernidade na construção de políticas públicas do século XXI.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009 [A arcádia redesenhada, p. 555-573)]

DOURADO. Guilherme Mazza. Belle époque dos jardins no Brasil. São Paulo: Senac, 2011. [Movimento de paisagistas franceses, p. 27-60).
12Movimentos de Vanguarda 1: discursos sobre meio ambiente e as narrativas modernistas

19Movimentos de vanguarda 2: discursos sobre meio ambiente e as narrativas modernistas [da brasilidade e latinidade]
LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, (p. 7-26)].

BROWNLEE, Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas Americanas: pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo: 2017. [Pintura de paisagem nas Américas: uma investigação, (p. 13-15); De metrópole urbana a espetáculo: o vale do méxico no imaginário paisagístico (p. 22-27); Às margens da pintura: a natureza na imaginação andina, c. 1800-1900, (p. 138-143)].
26Não haverá Aula
OUTUBRO
03Vocabulário sensível Arte/paisagem: Corpo, técnica, ambiente - SEMINÁRIO 1
Roda de Conversa
Lia Bahia
Arquiteta e Urbanista, Mestra (PROARQ-FAU UFRJ)
Mariana Bastos
Arquiteta e Urbanista, Mestranda (PROARQ-FAU UFRJ)
10 Corpo-paisagem: Pachamama, qualidade de vida e o vem-viver
GUDYNAS. Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante, 2019. [Meio ambiente, direitos e transformações políticas, p. 71-89].

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016. [O Bem viver e os direitos da natureza, p. 101-142].
17Cidadania-paisagística 1: arte urbana, (re)criação da paisagem e a estética do bem-viver
DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013.

CAUQUELIN. Anne. Paisagem virtual: dois mundos separados. In: CARDOSO, Isabel Lopes. Patrimônio Paisagem. Évora: Dafne, 2013.
24Ética Biocentrica, ambientalismo contemporâneo
Roda de Conversa
31Ecoarte, Bioart: relações entre natureza e arte na paisagem
STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf

DOMINGUÊS. Álvaro. Paisagens transgênicas: dois mundos separados. In: CARDOSO, Isabel Lopes. Patrimônio Paisagem. Évora: Dafne, 2013.(p. 223-244).

TEXTO COMPLEMENTAR
LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01.nov.2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.
NOVEMBRO
14Cidadania-paisagística 2: arte urbana, estética do bem-viver e paisagem decolonial
CHRISTO - Surround Islands: Biscayne Bay, Greater Miami, Florida, 1980-1983. Barcelona: Polígrafa, 1986.

CORREA, Sílvio Marcus de Souza. Africanidades na paisagem brasileira In: Revista Interdisciplinar Internacional - Interthesis. V. 7, 2010.
21Vocabulário sensível Arte/paisagem: Corpo, técnica, ambiente - SEMINÁRIO 2

Referências


BROWNLEE,  Peter John; PICCOLI, Valéria; UHLYARIK, Giorgina. Paisagem nas  Americanas:  pintura da Terra do Fogo ao Ártigo. São Paulo:  Pinacoteca de Sâo Paulo: 2017.

DAVID, JOSHUA; HAMMOND, Robert. High Line: a história do parque suspenso de Nova York. São Paulo: Bei, 2013.

DELEMEAU,  Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. DELEMEAU,  Jean. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994.

Favero, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/files/9/02VISUAIS_Franciele_Favero.pdf

HOCKE, G. R.  Maneirismo – o mundo como um labirinto.São Paulo: Perspectiva, 1957

JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19–. (p. 56-73)

LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.[O jardim: jogos de artifícios, (p.7-26).

LEVY, José Alberto. A bioarte InInternational Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01/11/2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.

NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”.http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf

TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. São Paulo: Unesp, 2005, [Medo da natureza humana: fantasmas, p. 179-208].

Publicações Paisagens Híbridas