Paisagens Hibridas 2014
Coordenação
Rubens de Andrade |Professor Adjunto I/Coordenador do Curso de História da Arte|EBA/UFRJ
Local | Museu da República
Sala Multimídia
Rua do Catete, 153 - Catete,
Rio de Janeiro.
Dia 27 de agosto de 2014
Carlos Terra | Professor Associado da Escola de Belas Artes/ EBA/UFRJ. Historiador da Arte, Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV-EAB/UFRJ e Diretor da Escola de Belas Artes.

Dulce Nascimento | Paisagista graduada pela Escola de Belas Artes |UFRJ e pós-graduada no Jardim Botânico de Londres, bolsista da Fundação Botânica Margaret Mee. Autora do livro Plantas brasileiras, a ilustração botânica de Dulce Nascimento. Ilustradora botânica com exposições no Brasil e exterior.

Gilberto Castro | Biólogo. Organiza e guia viagens na Amazônia em seu barco OTTER. Vai apresentar o programa para as viagens de Ilustração  da Dulce Nascimento para 2015.

Julie O´Hagen Reid | Ilustradora botânica.

Linamar Esposito | Ilustradora botânica. Farmacêutica. Mestre em Etnobotânica pela UFF. Graduanda em antropologia pela UFF.

Wilma Ferrari
| Ilustradora naturalista e científica. Engenheira Agrônoma. Especialista em Fruticultura Tropical. Mestre em Fitopatologia (UnB), Pesquisadora-colaboradora no Núcleo de Ilustração Científica, do Instituto de Biologia da UnB (2010 a 2013).
Participantes



Gilberto Castro
Julie O´Hagen Reid
Linamar Esposito
Wilma Ferrari
Dulce Nascimento
Mediação: Prof. Dr. Rubens de Andrade
14h30-14h45
Abertura
Dulce Nascimento
Rubens de Andrade

Paisagens amazônicas: flora, fauna e arte
Dulce Nascimento, Gilberto Castro
Prof. Dr. Carlos Terra
16h00-17h10
Painel | Expedição de ilustração científica na Amazônia
15h30-16h00
14h45-15h30
Palestra
17h10-17h20
Encerramento
Café
17h30
ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA EM DEBATE é uma série de encontros que tem por objetivo redimensionar as margens que delimitam os estudos desse campo temático no Brasil. A partir de um olhar multifacetado pretende-se, entre outras coisas, sublinhar os seus diferentes aspetos artísticos e históricos, sem deixar de focalizar a trajetória de artistas, acervos, obras e técnicas artísticas para delinear um painel atual diverso da ilustração científica brasileira. Além desses aspectos, interessa também incorporar ao debate questões que revelem ações e movimentos para a difusão desta arte.

Deve-se ter em mente que a herança da ilustração científica no Brasil conta com uma trajetória histórica ambígua, porém extremamente valiosa. Artistas como Antônio José Landi, no século XVIII, e Jean Baptiste Debret, no século XIX, são nomes recorrentes para aqueles que se ocupam dos fragmentos desta história, na tentativa de desenhar um mosaico que justifique a importância e a dimensão secular deste tema. Apesar desses parâmetros e de muitas outras ações e personagens inscritos nesse universo, entende-se que a ilustração cientifica ainda não alcançou o patamar que lhe é devido, seja como campo de produção artística, seja como área específica de pesquisa ou, ainda, como um mercado de arte a ser consolidado entre nós.

Os pontos acima assinalados suscitam o interesse do
GT - Ilustração Científica da plataforma Paisagens Híbridas - EBA/UFRJ em investir nesse debate, uma vez que o panorama existente mostra-se difuso, pois as respostas que surgem ao longo do caminho não satisfazem as demandas existentes desta área, seja sob o ponto de vista da prática artístico-científica ou mesmo nos quesitos que envolvem os seus referencias históricos.
De fato, existem pontos a serem iluminados na historicidade da ilustração científica no Brasil, para que se consiga revelar a trajetória de artistas, as técnicas aplicadas à ilustração e também as ações e movimentos que demonstrem a difusão desta arte, o valor do ofício do ilustrador e por fim, o investimento no ensino, na pesquisa ou, mais efetivamente, a produção artística em voga no país. Por conta do exposto e de muitas outras questões que se interpõem a este tema, justifica-se a criação deste espaço discursivo para um debate aberto e transdisciplinar, cujo interesse é a geração de uma zona de trocas artísticas e acadêmicas que visam a redimensionar o valor das heranças deixadas, a extensão das influências e as esferas de atuação desse campo para aqueles que tratam de temas ligados à arte e à natureza.

O primeiro encontro,
PAISAGENS AMAZÔNICAS: FLORA, FAUNA E ARTE, abordará a proposta criada pela paisagista e ilustradora Dulce Nascimento e o biólogo Gilberto Castro. O projeto Ilustração científica na Amazônia, que se encontra em sua 18ª edição, tem colhido ganhos efetivos em um processo que conjuga diferentes temas, desde aqueles voltados aos aspectos artísticos e científicos inerentes ao campo da ilustração, como à abordagem de questões que envolvem o estudo in situ relacionado à biodiversidade e à ecologia de um dos territórios mais complexos e ricos da Terra: a Amazônia. Nesse sentido, o GT-Ilustração Científica convida a todos a participarem da Série ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA EM DEBATE que trimestralmente trará temas caros ao campo da ilustração científica no Brasil.
Parceiros
ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA EM DEBATE | PAISAGENS AMAZÔNICAS: FLORA, FAUNA E ARTE
O evento está  incorporado as atividades da Plataforma Paisagens Híbridas e por isso serão concedidos certificados de participação para estudantes de graduação. Para se inscrever é necessário fazer o download da ficha de inscrição, preenchê-la e enviá-la para nosso correio eletrônico. paisagenshibridas@gmail.com
Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Belas Artes

Coordenação
Plataforma Paisagens Híbridas

Organização
GT - Ilustração Botânica

Equipe Organizadora

Dulce Nascimento
Rubens de Andrade

Grupo de Apoio
Vanessa Cristina (Graduanda EBA/UFRJ)
Aline Angel
Lilia Coelho

Apoio
Museu da República
Atelie do Encontro