Paisagens Hibridas 2014
Coordenação
Rubens de Andrade |Professor Adjunto I/Coordenador do Curso de História da Arte|EBA/UFRJ
PROGRAMA DE LEITURAS
Parte I
CORRÊA, Roberto Lobato. Paisagem: algumas reflexões sobre a natureza econexões In: ALVES, Ida; LEMOS, Masé, NEGREIROS, Carmem (Org). Estudos de Paisagens: literatura, viagens e turismo cultural.  Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2013. (p. 309-330).
BESSE, J. Marc. O gosto do mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: UERJ. 2014. (p. 33-61).
COLLOT, Michel. Poética e filosofia da paisagem.Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2013. (Paisagem-pensamento, p. 11-47).

Parte II
CLARK, K.  Arte e paisagem. Lisboa:  Ulisséia, 1968. (p. 19 -57).
WÖLFFLIN, H. Renascença e barroco. São Paulo: Perspectiva, 1968. [Villas e jardins, p. 151-170].
HOCKE, G. R.  Maneirismo - o mundo como um labirinto. São Paulo: Perspectiva, 1957. [A “floresta Sagrada” de Bomarzo; os  monstros; o sono da razão, p. 139 -149).
ECO, Umberto. História das terras e lugares lendários. São Paulo: Record, 2013. [O paraíso terrestre, as ilhas afortunadas e o Eldorado, p. 145-182].

Parte III
BESSE, J. Marc. Ver a Terra: seis ensaios sobre paisagem e a geografia.  São Paulo: Perspectiva. 2014. [Nas dobras do mundo. Paisagem e filosofia segundo Péguy, p. 97-108).
HOLBACH, Barão. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2001. [Da natureza, p. 31-42; Do movimento e sua origem, p. 43-62].
JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19--. (p. 56-73)
NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

Parte IV
DOURADO. Guilherme Mazza.  Belle époque dos  jardins no Brasil. São Paulo: Senac, 2011. [Movimento de paisagistas franceses, p. 27-60).
FAVERO, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/files/9/02VISUAIS_Franciele_Favero.pdf.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009 [A arcádia redesenhada, p. 555-573).

Parte V
CAILLOIS, R. Jardins possíveis. In: LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996 (p. 1-26).
CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo Martins Fontes, 2010. [Um jardim tão perfeito, p. 17-43).
LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01/11/2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.
STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”. http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf
Arte e natureza
Código: BAH234 | Carga Horária Semanal: 3h | Carga Horária Semestral 45h (03 teóricas) Créditos: 3
Ementa
Estudo das relações existentes entre arte e natureza tendo os conceitos e teorias da paisagem como fundamento da discussão. As relações da produção da paisagem in situ e in visu firmando-se a partir de uma perspectiva analítica e crítica, onde o desenho do ambiente construído a partir da arquitetura da cidade, de intervenções paisagísticas, das diferentes escolas pintura ou, demais manifestações no campo ampliado das artes, resultam no surgimento de representações visuais de ordem cultural, social e ambiental no território  fabricado e habitado  pela sociedade a partir do século XV. O diálogo entre os campos das artes e da paisagem, em função das oscilações próprias da contemporaneidade, ao estabelecer um permanente devir nos planos ideológico e prático, demarcando instâncias investigativas da disciplina que por sua vez, reveste-se na materialidade/imaterialidade do fazer artístico-paisagístico.
ABORDAGENS
Parte I
Arte, natureza cultura: fundamentos e campos discurssivos.
O culto ao “natural”, a arte da paisagem e a passagem do tempo.

Parte II
Natureza espacialmente organizada e representações pictóricas na paisagem entre os séculos XV e XVI.
Villas Italianas: pintura, escultura e jardins sob o signo da arte renascentista.
Jardim das Quimeras: fantasia e mitologia na composição de paisagens maneiristas.

Parte III
A natureza e a sociedade através da pintura da paisagem “barroca” e “rococó”.
Geometria, monumentalidade e simetria - instrumentos de composição da paisagem do século XVII.
Versailles, Schöbrunn e Het loo: arte e a natureza como ícones do poder real.
A Inglaterra e o modelo romântico de jardim: entre o retorno aos padrões clássicos e influências orientalizantes
Morfologia e tipologia do jardim paisagístico inglês. 

Parte IV
A locomotiva sociocultural franco-inglesa e o status quo da paisagem urbana oitocentista.
A pintura de paisagem do século XIX - Escolas e  movimentos: Barbizon, Pré-Rafaelitas e impressionistas.
Hudson River School - os valores simbólicos da pintura de paisagem norte-americana. 
O urbano no século XIX: a rua, o higienienismo, o flanêr e os  jardins públicos.
A cidade e o conceito de cidade-jardim: formação, usos e difusão do modelo de parques públicos europeus.

Parte V
Os movimentos de vanguarda da pintura e escultura integrados à paisagem e ao ambiente.
(Re)dimensionamento dos conceitos de natureza e paisagem na metrópole contemporânea: correntes ideológicas, formatos e representações
Land Art, Ecoarte, bioarte: as relações entre natureza e e arquitetura da cidade contemporâneo.
Referências
BESSE, Jean-Marc. O gosto do mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: UERJ. 2014.
_______. Ver a Terra: seis ensaios sobre paisagem e a geografia.  São Paulo: Perspectiva. 2014.
LEENHART, J. Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.
CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo Martins Fontes, 2010.
CLARK, Kenneth.  Arte e paisagem. Lisboa: Ulisséia, 1968.
COLLOT, Michel. Poética e filosofia da paisagem. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2013.
ALVES, Ida; LEMOS, Masé, NEGREIROS, Carmem (Org). Estudos de Paisagens: literatura, viagens e turismo cultural.  Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2013.
DOURADO. Guilherme Mazza.  Belle époque dos  jardins no Brasil. São Paulo: Senac, 2011.
ECO, Umberto. História das terras e lugares lendários. São Paulo: Record, 2013.
Favero, Franciele. O romantismo e a estetização da natureza http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/files/9/02VISUAIS_Franciele_Favero.pdf
HOCKE, G. R.  Maneirismo - o mundo como um labirinto. São Paulo: Perspectiva, 1957.
HOLBACH, Barão. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
JONES, Stepan. A arte do século XVIII. São Paulo: Circulo do livro, 19--.
LEVY, José Alberto. A bioarte In: International Journal of Biosafety and Biosecurity,IJBB Vol. 1, N.o. 01/11/2010. http://www.ekac.org/bioarte_levy.pdf Acesso. 29.ago.2016.
NORBERT, Elias. A peregrinação de Watteau à ilha do amor. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Cia das Letras, 2009.
STRAMBI, Marta Luiza. Bioarte e experiências da resistência In: 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios. http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/marta_luiza_strambi.pdf
WÖLFFLIN, H. Renascença e barroco. São Paulo: Perspectiva, 1968.