GJ – BR | Fórum/2021

Apresentação

O Fórum Gramática dos Jardins: a natureza culturalizada segue para quarta edição, identificando nessa breve trajetória ganhos significativos nas Edições nacionais, realizadas no Rio de Janeiro (2019) e Brasília (2020), como também, nas Edições internacionais em parceria com pesquisadores e Instituições de Ensino Superior da Costa Rica, Colômbia, México e Chile.

A ampliação do diálogo gramatical sobre os jardins para além das fronteiras nacionais, ofereceu marcadores para se compreender a amplitude do projeto, bem como as dimensões do debate que o fórum pretende produzir ao longo dos próximos anos.

O Fórum/2021, assume um caráter essencialmente nacional.  Importa destacar que quatro pesquisadores do grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas, reunirão um seleto grupo de pesquisadores para dialogar com os recortes temáticos da matriz conceitual que constitui o Projeto Gramática dos Jardins.

Os estudiosos das regiões Sudeste e Sul do Brasil ganham destaque nesta edição. Nela eles compartilharão resultados de suas pesquisas indicando caminhos para aprimorar o arco temático de uma gramática aplicada aos estudos dos jardins em um campo disciplinar ampliado, afinal, o fórum contará com a presença de geógrafos, agrônomos, arquitetos urbanistas, artistas visuais, historiadores e paisagistas. Portanto, foi possível desenhar um mosaico de múltiplas possibilidades interpretativas que só tende a expandir esse campo de debates.

The Forum Gramática dos Jardins: the culturalized nature goes on to the fourth edition, identifying in this brief trajectory, significant gains in national editions, held in Rio de Janeiro (2019) and Brasília (2020), as well as in international editions in partnership with researchers and Higher Education Institutions in Costa Rica, Colombia, Mexico and Chile.

The expansion of the grammatical dialogue about gardens beyond national borders, offered a marker to understand the breadth of the project, as well as the dimensions of the debate that the forum intends to produce over the next few years.


The Forum/2021, assumes an essentially national character. It is important to highlight that four researchers from the Research Group on Hybrid Landscapes will bring together a select group of researchers to dialogue with the thematic clippings of the conceptual matrix that constitutes the Grammar of Gardens Project.

Scholars from the Southeastern and Southern regions of Brazil are highlighted in this edition. In it they will share the results of their research indicating ways to improve the thematic arc of a grammar applied to the studies of gardens in an extended disciplinary field, after all, the forum will be attended by geographers, agronomists, urban planners, visual artists, historians and landscapers.

Therefore, it was possible to design a mosaic of multiple interpretative possibilities that only tends to expand this field of debate.

Sobre os recortes temáticos

A variabilidade e extensão no desenho dos eixos temáticos da Edição de 2021, reafirma o estatuto do campo disciplinar da paisagem ao fortalecer diálogos transversais e potencializar a construção de narrativas plurais. Diante desse horizonte, as quatro sessões que se realizarão no ambiente virtual pretendem criar um arco propositivo que possa aproximar e associar questões de ordem histórica, paisagística e regionalista a partir dos debates a serem obtidos nas Edições de Vitória – Historicidades e contemporaneidades no Centro Histórico de Vitória, ES – e Porto Alegre – Impressões e expressões da cultura do extremo Sul do Brasil.

As pautas relacionadas a temas contemporâneos e alinhadas ao contexto do ensino e de práticas de projeto foram acolhidas pelos tópicos selecionados pelos Coordenadores da Edição fluminense do Fórum. Uma das sessões evidenciará um debate cada vez mais necessário relacionado os dispositivos digitais e sua contribuição para o avanço dos estudos no campo patrimonial e paisagístico através da Sessão Hiperculturalidade, biocibernética e cultura paisagística: impactos e atravessamentos. Por outro lado, a tessitura de trabalhos formalizados por laboratórios acadêmicos no âmbito pedagógico, seja pela prática de ensino teórico ou, na formulação de projetos, ganha espaço através dos pesquisadores vinculados à Escola de Arquitetura e Urbanismo da  Universidade Federal Fluminense. A Edição que fecha o fórum nacional de 2021, abordará  o tema Gramática dos jardins e arquitetura da paisagem através de pesquisas sistematizadas.

Os pesquisadores do Paisagens Híbridas vinculados à linha A forma-jardim: cultura artística a visual na paisagem, destacam a relevância desse debate para a construção de outras possibilidades analíticas e interpretativas propostas Fórum Gramática dos Jardins/2021 e convidam a sociedade acadêmica e público em geral a participar das Edições on-line através do Canal Paisagens Híbridas no Youtube.

Rubens de Andrade

About thematic clippings

The variability and extension in the design of the thematic axes of the 2021 Edition, reaffirms the status of the landscape’s disciplinary field by strengthening cross-cutting dialogues and enhancing the construction of plural narratives. In view of this horizon, the four sessions that will take place in the virtual environment, intend to create a propositional arch that can bring together and associate historical, landscape and regionalist issues based on the debates to be obtained in the Edições de Vitória – Historicities and contemporaneities in Historic Center of Vitória, ES – and Porto Alegre – Impressions and expressions of the culture of the extreme south of Brazil.

The guidelines related to contemporary themes and aligned to the context of teaching and project practices were welcomed by the topics selected by the Coordinators of the Forum’s Rio de Janeiro Edition. One of the sessions will highlight an increasingly necessary debate about digital devices and their contribution to the advancement of studies in the heritage and landscape field through the Hyperculturality, biocibernetics and landscape culture session: impacts and crossings. On the other hand, the weaving of works formalized by academic laboratories in the pedagogical scope, whether through the practice of theoretical teaching or, in the formulation of projects, gains space through researchers linked to the School of Architecture and Urbanism of the Universidade Federal Fluminense. The edition that closes the national forum of 2021, will address the theme Grammar of gardens and landscape architecture through systematic research.


The researchers of the Hybrid Landscapes linked to the line The garden-form: artistic and visual culture in the landscape, highlight the relevance of this debate for the construction of other analytical and interpretative possibilities proposed by the Forum Gramática dos Jardins / 2021 and invite the academic society and the general public to participate in the online Editions through the Channel Hybrid Landscapes on Youtube.

Historicidades e contemporaneidades no Centro Histórico de Vitória, ES

Historicities and contemporaneities in Historic Center of Vitória, ES

Quarta-feira/Wednesday | 05.05.2021 | 18h30 /6.30 pm
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Coordenadora: Prof. Dra. Karla Caser

O fórum pretende costurar uma conversa entre pesquisadores de três diferentes instituições de ensino, adotando o recorte territorial do Centro Histórico de Vitória, analisado a partir de diferentes visadas. Começamos tratando das mudanças no séc. XIX, quando surgiu a Vitória que conhecemos hoje, e finalizamos
com pesquisa sobre seus jardins
e praças nos dias atuais; no entremeio tocamos em pontos relacionados à permanência da memória e novos usos.

Nelson Pôrto pesquisa as cidades no séc. XIX e aborda os usos dos três jardins que moldaram o caráter da cidade, Costa Pereira, João Clímaco e Parque Moscoso, com o footing, cafés e clubes esportivos, e moradia da elite.

O (re)conhecimento dessa memória é resgatada e revivida com a pesquisa de Cynthia Marconsini – Miniurbanista: (re)conhecendo a cidade que habito, que através de passeios pela cidade e atividades lúdicas pretende estimular relações de afeto entre as crianças e o espaço da cidade.

Camila Benezath apresenta pesquisa que aborda os usos lúdicos das praças do centro Histórico pelas crianças e festas de carnaval na contemporaneidade.

Karla Conde, Luciana de Jesus e Larissa Ramos adotam uma abordagem analítica e apresentam a aplicação de ferramenta de avaliação da qualidade socioambiental de espaços livres públicos a duas praças localizadas no Centro Histórico, permitindo aferir o papel destas praças para o dia-a-dia dos moradores na atualidade.

A costura dessa conversa poderia ser vista também por um outro viés, o metodológico: enquanto o  professor Nelson Porto apresenta uma abordagem historiográfica, Cynthia Marconsini e Camila Benezath adotam uma abordagem qualitativa/antropológica, enquanto Karla Conde, Luciana de Jesus e Larissa Ramos  adotam abordagem quantitativa/analítica.  Em todas elas, o Centro Histórico, com seus os jardins, praças e parques, se destaca como objeto de reflexão.

Julgamos oportuno adotar este recorte territorial pelo fato do Centro Histórico ser local fundante da cidade, com seus jardins e edificações coloniais que ainda hoje permanecem, e estar na contemporaneidade abrigando novos usos e moradores, num processo de revitalização de áreas centrais característico da cidade contemporânea.

Karla Caser

The meeting intends to promote a conversation between researchers from three different schools of architecture focusing on the Historical District of the City of Vitória/ES, which is analyzed through different lenses. The conversation begins by discussing the public gardens created at the turn of the 19th/20th century, that brought to life the city as we know it today, and also its evolution and uses at present time. In between these two periods, discussions present issues related to memory and new uses.

Nelson Pôrto analyses three gardens responsible for the

character of the historic district, Costa Pereira and João
Clímaco squares and Moscoso park, with its footing, cafés,
clubs and elite housing.

Cynthia Marconsini presents her research that aims at
promoting a relationship between children and the city
public places through guided
visits with ludic experiences through the Historical
District.

Camila Benezath studies the ludic experiences of
children and carnival festivals in
public squares.

Karla Conde, Luciana de Jesus and Larissa Ramos use an analytical approach and present the application of a socioenvironmental quality assessment tool to two squares, providing an
assessment of the quality of
these squares for the daily routine of its inhabitants.

The presentations could also be seen taken by their methodological approach. While Nelson Pôrto uses a historiographical approach, Cynthia Marconsini and Camila Benezath use a qualitative/anthropological approach, and Karla Conde, Larissa Ramos e Luciana de Jesus employ a quantitative-analytical approach. In all of them the historic district, its gardens, squares and parks, stands as the underlying thread that sews together the conversation. 


The adoption of the historic district as a physical setting is considered relevant at this moment not only for its importance as a historical city site, but also for its importance on the contemporaneity, since it has been undergoing a revitalization process that is characteristic of much central districts of contemporary cities, with new uses and inhabitants.

Programa/Program

Abertura/Opening

Contexto geral dos debates
General context of the debates
Prof. Rubens de Andrade | EBA-PROARQ-FAU/UFRJ

Profa. Karla Caser | UFES
Recorte temático da Edição
Thematic section of the Edition
Historicidades e contemporaneidades nos jardins do centro histórico de Vitória, ES
Historicities and contemporaneities in the gardens of the historic center of Vitória, ES
Nelson Pôrto Ribeiro
Os jardins do ecletismo na Vitória da 1ª República e a cultura da belle époque
Cynthia Marconsini
Miniurbanista: (re)conhecendo a cidade que habito
Camila Benezath
Os usos lúdicos das praças do centro Histórico pelas crianças
e festas de carnaval
Karla Conde | Luciana de Jesus | Larissa Ramos
Ferramenta de avaliação da qualidade socioambiental de espaços livres públicos
Debatedora/Mediadora
Debater/Mediator
Anna Karine Bellini
Encerramento
closure
Profa. Karla Caser | UFES

Participantes/Participants

Pesquisadores/Docentes
Camila Benezath
Arquiteta e Urbanista, Doutora em Arquitetura e Urbanismo - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU/UFBA, Mestre em Arquitetura - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU/UFBA, Especialista em Geoprocessamento – PUCMinas. Mediadora do projeto Conversas na Sete e arquiteta da Prefeitura Municipal de Vitória.
Cynthia Marconsini
Arquiteta e Urbanista. Professora titular do curso de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Cidade da Universidade Vila Velha. Doutora em Ciências da Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - UFRJ, (2012). É líder do Grupo SCP. Sistemas Contemporâneos de Projeto (www.gruposcp.org). Integrante do Estudio Mutantes: estudio de design com crianças (www.estudiomutantes.com.br).
Karla Moreira Conde
Arquiteta e urbanista pela Universidade Federal do Espírito Santo (1994), Doutora em Arquitetura, Tecnologia e Cidade pela UNICAMP (2015) e Pós Doutorado em Ambiente Construído Sustentável pelo International Doctoral Programme/University of Minho (2018). Professora Associada do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo.
Larissa Leticia Andara Ramos
Arquiteta e Urbanista. Doutorado em Tecnologia e Projeto para a Qualidade Ambiental na Arquitetura e na Cidade, Politécnico de Milão (2007). Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (2003). Atualmente é pesquisadora, professora titular III do mestrado em Arquitetura e Cidade e do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Vila Velha-ES. Atua também como assistente de coordenação, membro do Núcleo Docente Estruturante e Colegiado do curso. É líder do grupo de pesquisa CNPq "Paisagem Urbana e Inclusão".
Luciana Aparecida Netto de Jesus
Arquiteta e Urbanista, Doutora em Engenharia Civil pela Universidade de Minho, Portugal (com especialidade em construção sustentável), Pós-graduação em gestão de obra na Universidade do Minho (PT), Pós-graduação em direção e gestão de obra pela Universidade Lusíada do Porto (PT) e Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (BR). Atualmente é professora na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), líder do grupo de pesquisa Paisagem Urbana e inclusão (UVV/UFES).
Nelson Pôrto Ribeiro
Arquiteto e Urbanista e doutor em História pela UFRJ. Prof. Titular do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Prof. colaborador do Programa de Pós-graduação em História, ambos da Universidade Federal do Espírito Santo. Grupo de Pesquisas GPTA.
Mediação/Debate
Anna Karine Bellini
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (2000) e Mestre em Arquitetura e Urbanismo (2014), na área de concentração Cidade e impactos no território pelo mesmo estabelecimento de ensino. Desde o ano de 2001 atua como arquiteta da Prefeitura Municipal de Vitória, ocupando o cargo de Coordenadora de Revitalização Urbana desde 2008, onde acumulou significativa experiência profissional, nas áreas de Arquitetura, Urbanismo, com ênfase em Patrimônio Histórico, Conservação e Restauro. Atua desde 2007 como professora universitária nas áreas supracitadas.
Edição Vitoria/ESCoordenação
Karla Caser
Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP/EESC) e Ph.D. pela School of Environmental Design and Rural Development da University of Guelph, Canadá. Professora Associada do Departamento de Engenharia Civil_ DEC/UFES. Desenvolve pesquisas relacionadas a espaços públicos urbanos e estudos de gênero.

Impressões e expressões da cultura do extremo Sul do Brasil

Impressions and expressions of culture in the far south of Brazil

Quinta-feira/Thusday| 01.07.2021 | 18h30 /6h30 pm.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Coordenador: Prof. Dr. Sergio Tomasini

Se entendermos o jardim como fenômeno resultante de um complexo processo de apropriação e ressignificação da natureza pela cultura, podemos pensar que suas distintas formas e significados estão intrinsecamente relacionados às bases materiais e imateriais vinculadas ao lugar onde é construído. Assim, em um país de dimensões continentais como o Brasil, tão diverso em clima, relevo, flora e fauna  quanto nas contribuições (e combinações) culturais  de seus habitantes, é razoável esperar que o jardim se manifeste para além dos limites históricos e estéticos da narrativa paisagística de matriz europeia. Reconhecer essas expressões e revelar as possíveis gramáticas impressas em suas construções constituem grandes desafios para o amadurecimento da disciplina do paisagismo no país.

As paisagens do Rio Grande do Sul são comumente associadas à cultura regionalista, emanante da imagem do gaúcho e da lida do campo, e aos contributos culturais de origem europeia advindos, principalmente,  das colonizações alemã e italiana.  Tais influências são inegáveis e constituem-se em importantes referenciais para a identificação e compreensão das paisagens cultivadas do extremo sul do Brasil e suas expressões em formas-jardim.  Contudo, se as mesmas favoreceram a formação da atual identidade do território gaúcho e a promoção da atividade turística no estado, por outro lado seguem a ofuscar importantes contribuições de outras matrizes culturais (e de seus híbridos) para os processos de construção das paisagens urbanas e rurais do extremo sul do Brasil e suas dinâmicas de transformação em curso.

Gramática dos Jardins: a natureza culturalizada – Edição Porto Alegre 2021, propõe refletir sobre as dinâmicas presentes nas relações entre a diversidade das culturas locais e as bases naturais das paisagens do Rio Grande do Sul, bem como seus possíveis desdobramentos no estabelecimento de gramáticas próprias a reger a construção de seus jardins de prazer ou utilitários, públicos ou privados, no passado ou na atualidade. Partindo-se da proposta geral do Fórum, pesquisadores de diferentes disciplinas e instituições são convidados a contribuir com seus saberes e experiências em ensino, pesquisa e extensão para a compreensão das expressões do fenômeno do jardim no extremo sul do Brasil, abrindo-se assim um diálogo a ser ampliado e aprofundado em edições futuras do evento.

Sergio Tomasini

If we understand the garden as a phenomenon resulting from a complex process of appropriation and reframing of nature by culture, we can think that its different forms and meanings are intrinsically related to the material and immaterial bases linked to the place where it is built. Thus, in a country of continental dimensions like Brazil, as diverse in climate, relief, flora and fauna as in the cultural contributions (and combinations) of its inhabitants, it is reasonable to expect that the garden will manifest itself beyond the historical and aesthetic limits of European-based landscape narrative. Recognizing these expressions and revealing the possible grammars printed in their constructions are major challenges for the maturing of the discipline of landscaping in the
country.

The landscapes of Rio Grande do Sul are commonly associated with regionalist culture, emanating from the image of the gaucho and from the countryside, and with cultural contributions of European origin, mainly from the German and Italian colonizations. Such influences are undeniable and constitute important references for the identification and understanding of the cultivated landscapes of the extreme south of Brazil and their expressions in garden forms. However, if they favored the formation of the current identity of the gaucho territory and the promotion of tourist activity in the state, on the other hand they continue to overshadow important contributions of other cultural matrixes (and their hybrids) to the processes of construction of urban landscapes and rural areas in the extreme south of Brazil and its ongoing transformation dynamics.

Grammar of the Gardens: the culturalized nature – Porto Alegre Edition, proposes to reflect on the dynamics present in the relations between the diversity of local cultures and the natural bases of the landscapes of Rio Grande do Sul, as well as their possible consequences in the establishment of proper grammars to govern the construction of its pleasure or utilitarian gardens, public or private, in the past or in the present. Based on the general proposal of the Forum, researchers from different disciplines and institutions are invited to contribute their knowledge and experience in teaching, research and extension to the understanding of the expressions of the garden phenomenon in the extreme south of Brazil, thus opening up a dialogue to be expanded and deepened in future editions of the event.

Programa/Program

Abertura/Opening

Contexto geral dos debates
General context of the debates
Prof. Rubens de Andrade | EBA-PROARQ-FAU/UFRJ-FAU/UFRJ

Prof. Sérgio Tomasini| UFRGS
Recorte temático da Edição
Thematic section of the Edition
Impressões e expressões da cultura do extremo Sul do Brasil
Impressions and expressions of culture in the far south of Brazil
Porto Alegre, do jardim ao arquipélago
Maria Ivone dos Santos
Jardim: laboratório de experiências a céu aberto
Janice Martins Sitya Appel
Da paisagem vitícola ao jardim: uma metáfora do trabalho do imigrante na Serra
Soeni Bellé
Paisagens agroecológicas sulinas: Reinvenção do vernacular?
Profa.
Cláudia Petry
Estudos da paisagem: desafios do ensino
Lívia Salomão Piccinin
Debatedor/Mediador
Debater/Mediator
Prof. Affonso Zuin
Encerramento
Closed
Prof. Sérgio Tomasini

Participantes/Participants

Pesquisadores/Docentes
Cláudia Petry
Nascida em Seara, SC, fui criança naturalista que fugia do jardim de infância para ir brincar no rio Caçador. A natureza sempre foi minha casa. Decidi ser Engenheira Agrônoma, por inspiração do pai e do naturalista Fritz Plaumann, para voltar para casa e cultivar flores. Com o falecimento de meus pais esse sonho com eles foi interrompido. Mas outros se realizaram. Hoje sou mãe de três anjos, casada com Edinho, professora e pesquisadora em Paisagismo, Agroecologia, Horticultura ornamental e Medicinal na Universidade de Passo Fundo/UPF. Sou grata à todos meus alunos, por me instigarem a aprender; à meus orientadores, pelo legado intelectual em paisagem e à UPF, Capes e CNPq pelo fomento para a formação na França onde fiz DEA (mestrado) na EHESS, doutorado na Sorbonne e pós-doutorado em Poitiers. Com muito amor, tenho a honra de coordenar o Nucleo de estudos em agroecologia na UPF, criado com a política pública da produção orgânica (PNAPO), onde a ecologia profunda, a paisagem sustentável e alimentos saudáveis ao alcance de todos são nossas grandes metas.
Janice Martins Sitya Appel
Artista Visual, docente e pesquisadora. Doutora em Artes Visuais na linha de pesquisa em Poéticas Visuais (UFRGS), pesquisadora CAPES DS com doutorado sanduíche pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior no Centro de Investigación Arte y Entorno, da Universitat Politecnica de Valencia - UPV, Valencia, Espanha (2015/2016) formação no Diploma de Especialización en Sostenibilidad, Ética Ecológica y Educación Ambiental, Universitat Politecnica de Valencia - UPV, Valencia, Espanha. Mestre em Artes Visuais na linha de pesquisa em Processos Artísticos Criativos, Arte Pública de Novo Gênero (UDESC). Bacharel em Artes Plasticas (UFRGS). Atuação em plataformas interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares em Artes Visuais. Docente Adjunta do Magistério Superior no Curso de Artes Visuais da FURG. Atual Coordenadora da Galeria Espaço Incomum e Núcleo de Exposições da FURG. Líder do Grupo de Pesquisa Arte Pública, Entorno e Novos Gêneros (FURG) e coordenadora do projeto de pesquisa Arte Pública e a formação de poéticas da paisagem na planície costeira de Rio Grande e seu entorno: Monumentos, Parques, Praças, Jardins, Feiras e Festas Populares (FURG).
Lívia Salomão Piccinini
Maria Ivone dos Santos
Artista, professora e pesquisadora no Departamento de Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS, RS, Brasil. Doutora em Artes pela Universidade de Paris I Panthéon, Sorbonne, França. Coordena desde 2002 o Projeto Formas de Pensar a escultura (FPES) – Perdidos no Espaço (UFRGS), co-dirige o Grupo de pesquisa "Veículos da Arte" (CNPq) e a pesquisa “As Extensões da Memória: a experiência artística e outros espaços”. Sua prática artística e baseada na freqüentação e observação de contextos urbanos e de seus aspectos ambientais e culturais.
Soeni Bellé
Pós doutoranda em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde desenvolve pesquisa sobre A Paisagem Vitícola da Serra Gaúcha. Mestre e Doutora em Fitotecnia (área de concentração Horticultura/Floricultura) pela UFRGS. Graduação em Engenheira Agronômica pela UFPel. Professora Titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul/Campus Bento Gonçalves, onde atua nas áreas de Floricultura, Paisagismo e Plantas Medicinais. Possui experiência de gestão na área do ensino e extensão, e como Diretora Geral do IFRS/Campus Bento Gonçalves entre 2016 e 2020.
Mediação/Debate
Affonso Zuin
Agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa, Doutor em Paisagismo (Landscape Architecture) pelo Edinburgh College of Art / Heriot-Watt University. Docente na Universidade Federal de Viçosa. Pesquisas concentradas no campo do paisagismo e floricultura, atuando nas áreas de paisagismo-design, ensino, profissão e regulamentação, relações pessoa-ambiente. Desenvolve pesquisa com flores e folhagens tropicais, com ênfase no cultivo orgânico. Entre os anos de 2007 a 2011 foi pesquisador pós-doutor e pesquisador associado do OPENspace Research Centre, Edimburgo, Reino Unido, em Psicologia Ambiental e Planejamento da Paisagem Urbana.
Edição Porto AlegreCoordenação
Sergio Tomasini
Agronômo (Universidade de Passo Fundo, Mestre e Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto no Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência nas áreas de Agronomia e Engenharia Civil, com ênfase em Parques e Jardins e Desempenho do Ambiente Construído, atuando principalmente nos seguintes temas: paisagismo, arborização urbana, gestão de áreas verdes, percepção ambiental e gerontologia ambiental, edificações e comunidades sustentáveis e conforto ambiental. Tem experiência em Artes Visuais, com ênfase nos estudos da paisagem, atuando principalmente no seguintes temas: jardim e poéticas visuais, história dos jardins e gestão da arte pública.

Hiperculturalidade, biocibernética e cultura paisagística: impactos e atravessamentos 

Hyperculturality, biocibernetics and landscape culture: impacts and crossings

Quinta-feira/Thusday| 08.07.2021 | 18h30h /6h30 pm.
Escola de Belas Artes – EBA/UFRJ
Coordenadora: Prof. Dra. Alda de Azevedo Ferreira

A tecnologia digital e os cotidianos pautado pela biocibernética seguem estimulando hábitos e alterando matrizes para se ler e interpretar o que está em nossa volta. Nesse sentido, importa destacar que os movimentos no dia a dia da cidade atingiram uma velocidade digital e com  isso, modificaram e reformularam as formas e os conteúdos de nossa paisagem. Outras identidades a partir do contexto da hiperculturalidade surgem e, aparentemente, estabelecem alternativas diversas na mediação da relação entre sociedade e natureza na contemporaneidade. Tal potencial transformador que transita no corpo social, sinaliza que a invenção da cultura material atua através de dispositivos cibercultuais que, aparentemente, ampliam o modus de interpretarmos o ser e estar na paisagem. 

Byung-Chul Han em suas reflexões presentes na obra Hiperculturalidade, cultura e globalização reforça tal prerrogativa e ainda destaca que a sociedade contemporânea habita um mundo des-comensurado em um hipermercado da cultura, em um hiperespaço de possibilidades (2019) e mais alerta que a hipercultura significa mais cultura. Ou seja, a Cultura se torna assim, genuinamente algo cultural, hipercultural, uma vez que é des-naturalizada, que é libertada seja da “flor” seja também do “chão”, ou sejam dos códigos biológicos da terra.   Esta percepção do autor ajuda a revelar que a sociedade, capturada pelos dispositivos da hiperculturaliade, tende a usá-los para mediar ou, até mesmo, definir sua vinculação com o mundo. As relações interpessoais, a visita a lugares e a apreensão de suas historicidades, a construção de narrativas de suas vidas através das redes sociais são exemplo contundentes que balizam esse status quo. 

Todavia, a hiperculturalidade, a cibernética e o aparato tecno-eletrônico tem oferecido marcadores essenciais para o campo disciplinar dos estudos da paisagem em particular o aspecto patrimonial que diz respeito aos jardins e sítios paisagísticos.  Portanto, os dispositivos digitais, interpretados aqui, em um campo ampliado, oferecem refinadas matrizes para interpretar, entre outras coisas, as heranças materiais  e imateriais da cultura paisagística de nossa cidade/sociedade, sem  ignorar o  estudo dos jardins stricto sensu como também,  o mapeamento e a análise de sítios paisagísticos, tudo no interesse de assegurar às gerações futuras, a dimensão das experiências e tradições dos usos da paisagens e dos jardins ao longo do tempo e do espaço.

O campo disciplinar da paisagem, e a área específica do estudo dos jardins, apresenta desafios que solicitam a construção de matrizes epistemológicas renovadas que, proponham pautas que fortaleçam o debate sobre o uso de dispositivos tecno-eletrônico para aprimorar  a pesquisa, o sistema de análises e a produção de dados em repositórios digitais com vista a disponibilizá-los de forma ampla. Portanto, são oferecidas questões centrais nesse processo para pensar o desenho dessas matrizes. Nesse sentindo destacamos os  seguintes questionamentos:

1) A hiperculturalidade e a cibercultura surgem como dispositivos reais e atuantes para a conservação do patrimônio paisagístico no Brasil?

2) Em que medida as pesquisas sistematizadas oferecem à comunidade acadêmica e profissionais dados relevantes e acesso satisfatórios sobre os jardins brasileiros e sítios paisagísticos?

3) Qual o potencial da informação digital em cria rede de conexões, transparência e acesso aos processos de tomada de decisão e gestão da preservação e conservação sítios paisagísticos tombados e de espaços contemporâneos?

Como as tecnologias digitais – aplicativos (apps), mídias sociais, podcast, entre outros – podem circular saberes e divulgar pautas com vista a promover a educação patrimonial, a conscientização e o apoio às indústrias culturais e criativas?

O recorte temático Hiperculturalidade, biocibernética e territórios paisagístico: impactos e atravessamentos, alinha-se ao escopo do projeto Gramática dos jardins no interesse de estabelecer um diálogo entre profissionais para refletir qual o potencial dos dispositivos tecno-eletrônicos e como a sociedade formula elos no âmbito da cibercultura, que converge para a gestão da conservação do patrimônio paisagístico.

Alda de Azevedo Ferreira

Digital technology and everyday life guided by bio-cybernetics continue to stimulate habits and change matrices to read and interpret what is around us. In this sense, it is important to highlight that the daily movements of the city reach digital speed and, with this, modify and reformulate the shapes and contents of our landscape. Other identities from the context of hyperculturality emerge and, apparently, establish different alternatives in mediating the relationship between society and nature in contemporary times. Such a transformative potential that transits in the social body, signals that the invention of material culture acts through cybercultual devices that, apparently, expand the
modus of interpreting the being and being in the
landscape.

Byung-Chul Han in his reflections present in the work Hyperculturality, culture and globalization reinforces this prerogative and also highlights that contemporary society inhabits a world un-shared in a hypermarket of culture, in a hyperspace of possibilities (2019) and more alert than the hyperculture means more culture. In other words, Culture becomes thus, genuinely something cultural, hypercultural, since it is de-naturalized, which is freed either from the “flower” or from the “ground”, or from the
biological codes of the land. This perception of the author helps to reveal that society, captured by the hyperculturalia devices, tends to use them to mediate or even define its connection with the world. Interpersonal relationships, visits to places and the apprehension of their historicities, the construction of narratives of their lives through social networks are striking examples that mark this
status quo.

However, hyperculturality, cybernetics and the techno-electronic apparatus have offered essential markers for the disciplinary field of landscape studies, in particular the heritage aspect that concerns gardens and landscape sites. Therefore, the digital devices, interpreted here, in an expanded field, offer refined matrices to interpret, among other things, the material and immaterial inheritances of the landscape culture of our city/society, without ignoring the study of the stricto sensu gardens as well as the mapping and analysis of landscape sites, all in the interest of ensuring future generations, the dimension of

the experiences and traditions of the uses of landscapes and
gardens over time and space.

The disciplinary field of the landscape, and the specific study area of ​​the gardens, presents challenges that call for the construction of renewed epistemological matrices that, propose guidelines that strengthen the debate on the use of techno-electronic devices to improve research, the analysis system and the production of data in digital repositories with a view to making them widely available. Therefore, central questions are offered in this process to think about the design of these matrices. In this sense, we highlight the following questions:

1) Do hyperculturality and cyberculture appear as real

and active devices for the conservation of the
landscape heritage in Brazil?

2) To what extent do systematized surveys provide the academic community and professionals with relevant data and satisfactory access to Brazilian gardens and landscape sites?

3) What is the potential of digital information in creating a network of connections, transparency and access to the decision-making processes and management of preservation and conservation of listed landscape sites and contemporary spaces?

4) How can digital technologies – applications (apps), social media, podcast, among others – circulate knowledge and disseminate guidelines with a view to promoting heritage education, awareness and support for cultural and creative industries?

Thematic cut Hyperculturality, biocibernetics and landscape territories: impacts and crossings, aligns with the scope of the Grammar of Gardens project in the interest of establishing a dialogue between professionals to reflect on the potential of techno-electronic devices and how society formulates links within the scope cyberculture, which converges to manage the conservation of the landscape heritage.

Programa/Program

Abertura/Opening

Contexto geral dos debates
General context of the debates
Prof. Rubens de Andrade | EBA-PROARQ-FAU/UFRJ

Profa. Alda de Azevedo Ferreira | GPPH-EBA/UFRJ/LASC-PROARQ/UFRJ
Recorte temático da Edição
Thematic section of the Edition
Hiperculturalidade, biocibernética e cultura paisagística: impactos e atravessamentos
Hyperculturality, biocibernetics and landscape culture: impacts and crossings
Adolfo Bartolome Ibañez Vila
Fotogrametria digital 3d: big data da herança cultural
Paulo José Lisboa Nobre
Ressignificar espaços e semear afetos
Mônica de Medeiros Mongelli
Identificação do patrimônio paisagístico na política federal do IPHAN - desafios e potencialidades
do ambiente digital
Cristiane Maria Magalhães
O pesquisador fora da Torre de Marfim: a página e o grupo Jardins Históricos Brasileiros como forma de divulgação
da cultura paisagística

Debatedora/Mediadora
Debater/Mediator
Prof. Aline Zim
Encerramento
closure
Profa. Alda de Azevedo Ferreira | GPPH-EBA/UFRJ/LASC-PROARQ/UFRJ

Participantes/Participants

Pesquisadores/Docentes
Adolfo Bartolome Ibañez Vila
Arquiteto pela Escola de Arquitetura de Valencia (2007). Mestre em Restauração pela Fundação UPC (2007-09) e Teoria e História da Arquitetura pela Escola de Arquitetura de Barcelona. Estudou um ano acadêmico Erasmus no Istituto de Architettura di Venezia (2004-05). Atualmente, dedica-se à pesquisa na área da Fotogrametria Digital em 2D e 3D, tendo trabalhado em vários projetos de restauração em Barcelona, Valencia e no Rio de Janeiro como o Monumento do Cristo Redentor na montanha do Corcovado ou as fachadas do predio da Superintendencia do Instituto de Patrimonio Historico Nacional do Rio de Janeiro.
Cristiane Maria Magalhães
Historiadora com Mestrado em História Social da Cultura pela UFMG, Doutorado em História pela UNICAMP, e realizou estágio doutoral no CES, da Universidade de Coimbra, Portugal. Desde 2006 atua como pesquisadora, consultora e palestrante na área de Patrimônio Cultural. É professora adjunta da Fundação Educacional de Machado – FEM/CESEP e Diretora de Pesquisa na AME Cultura. Membro do Comitê Científico de Documentação do ICOMOS Brasil, criou e administra a página e o Grupo dos Jardins Históricos Brasileiros
Mônica de Medeiros Mongelli
Arquiteta e Urbanista pela Universidade de São Paulo-USP (2005), com mestrado em Arquitetura e Urbanismo na linha de Teoria, História e Crítica pela Universidade de Brasília-UnB. Técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN (2006 em diante). Coordenadora de Paisagem Cultural (2011 a 2018) e Coordenadora de Identificação e Reconhecimento no Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização- DEPAM/IPHAN (2019 – atual).
Paulo José Lisboa Nobre
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Mestre e Doutor em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU/UFRN); Realizou pós-doutorado no Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco; Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Projeto e Meio Ambiente (PPAPMA/UFRN); Membro do Grupo de Pesquisa JARDINS DE BURLE MARX (UFPE/CNPq); Coordenador dos Projetos PAISAGENS DA MEMÓRIA (DARQ/PROPESQ/PROEX/UFRN) e PALIMPSESTO (DARQ/PROPESQ/UFRN).
Mediação/Debate
Aline Zim
Arquiteta Urbanista –Universidade Federal de Santa Catarina, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília em Teoria, História e Crítica, na linha de Estética, Hermenêutica e Semiótica. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília em Educação, Arte e Comunicação.
Edição Rio de JaneiroCoordenação
Alda de Azevedo Ferreira
Arquiteta e Urbanista – Universidade Federal de Pernambuco (UFPe). Mestra em Desenvolvimento Urbano; Doutora em Ciência em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Realizou pesquisa de Pós-Doutorado Júnior (Bolsista CNPq – PDJ-cnpq), vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ-FAU/UFRJ), através do Laboratório de Arquitetura, Subjetividade e Cultura – LASC. Foi pesquisadora Bolsista da Fundação Casa de Rui Barbosa de 2013 a 2014.

Arquitetura da paisagem através de pesquisas sistematizadas

Landscape architecture through systematic research

Quinta-feira/Thusday| 15.07.2021 |  18h30 /6h30 pm.
Escola de Arquitetura e Urbanismo – EAU/UFF
Coordenadora: Prof. Dra. Flavia Braga

No interesse de orientar a cultura do olhar sobre os jardins, a partir do campo disciplinar da Arquitetura da Paisagem, os docentes da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense alinharam, na Edição de Niterói do Fórum Gramática dos Jardins 2021, recortes de estudos desenvolvidos em seus laboratórios para compreender: a) o abandono dos jardins; b) as demandas de projetos paisagísticos para qualificação urbana, e  c) as dimensões da artificialidade e organicidade presentes na  forma-jardim em diferentes contextos socioambientais.

Entre as narrativas propostas por cada docente, pesa o inequívoco interesse de fortalecer arcos de pesquisas sistematizadas que podem contribuir para a análise da produção de paisagens do nosso horizonte cotidiano e, em particular, como o Jardim ganha envergadura e desponta como elemento urbano que potencializa conexões pluralizadas para o planejamento e o desenho de paisagens de alto desempenho ambiental nos espaços livres de nossas cidades.

A formulação de matrizes pautadas em uma leitura interdisciplinar do conceito forma-jardim, incorpora camadas valiosas para interpretar, não somente o legado histórico dos jardins no tecido urbano como, também, sua potência enquanto elemento integrador dos espaços livres na cidade. A construção de narrativas contemporâneas sobre os jardins, seus usos, morfologia e esteticidades, oferecem possibilidade inusitadas para identifica-los e ainda, estabelecer critérios analíticos para o estudo de sua composição como espaços livres multi-utilitários. Diante desse contexto e considerando suas funções, seja elas de lazer, agroecológicas ou simbólicas – não importando em que parcela ou zona do tecido urbano se localizem -, o horizonte dessas pesquisas percorrem ambientes distintos, desde os lugares cemiteriais, comunidades carentes ou em áreas que adquiriram atributos paisagísticos que se destacam  devido a sua  escala, formas estética e  significados.

O movimento de conjugar as diferentes dimensões dos jardins aqui elencadas com vista a compreender sua presença e duração na paisagem, afeta estruturalmente os modos de observar seus usos, funcionalidades, ambiências, atmosferas e símbolos que nele se fazem presentes. Ou seja, ante as essas possibilidades interpretativas, o que importa nesse debate acadêmico é percorrer territórios múltiplos em possibilidades interpretativas e assim, compreender demandas da ordem urbana-ambiental a partir dos jardins  e de suas  interações com a sociedade, a fauna e a flora, não   somente visando avançar um pouco mais na episteme dos estudos da arquitetura da paisagem, mas sobretudo  criar modos diferenciados da população interagir  com seus   jardins no cotidiano da vida urbana.

Flavia Braga

In the interest of guiding the culture of looking at the gardens, from the disciplinary field of Landscape Architecture, the teachers of the School of Architecture and Urbanism at the Universidade Federal Fluminense aligned, in the Niterói Edition of the Grammar Forum of Gardens 2021, clippings of studies developed in their laboratories to understand: a) the abandonment of gardens; b) the demands of landscape projects for urban qualification, and c) the dimensions of artificiality and organicity present in the garden form in different socio-environmental contexts.

Among the narratives proposed by each teacher, there is an unequivocal interest in strengthening systematic research arcs that can contribute to the analysis of the production of landscapes in our daily horizon and, in particular, how the Garden gains importance and emerges as an urban element that enhances connections pluralized for the planning and design of high environmental performance landscapes in the free spaces of our

cities.

The formulation of matrices based on an interdisciplinary reading of the garden-form concept, incorporates valuable layers

to interpret, not only the historical legacy of gardens in the urban fabric, but also their power as an integrating element of
free spaces in the city. The onstruction of contemporary narratives about the gardens, their uses, morphology and aesthetics, offer unusual possibilities to
identify them and also, establish analytical criteria for the
study of their composition as multi-utility free spaces. In view
of this context and considering its functions, be they leisure, agroecological or symbolic – no matter in which part or
zone of the urban fabric they are located -, the horizon of these researches covers different environments, from cemetery
sites, needy communities or in areas that acquired landscape attributes that stand out due to their scale, aesthetic
forms and meanings.

The movement of combining the different dimensions of the gardens listed here in order to understand their presence and duration in the landscape, structurally affects

the ways of observing their uses, features, ambiences, atmospheres and symbols that are present in it. That is, in the face of these interpretive possibilities, what matters in this academic debate is to traverse multiple territories in interpretive possibilities and thus, understand demands of the urban-environmental order from the gardens and their interactions with society, fauna and flora, not only aiming to advance a little more in the episteme of the studies of landscape architecture, but above all to create different ways for the population to interact with their gardens in the daily life of urban life.

Programa/Program

Abertura/Opening

Contexto geral dos debates
General context of the debates
Prof. Rubens de Andrade | EBA-PROARQ-FAU/UFRJ

Profa. Flavia Braga| EAU-UFF
Recorte temático da Edição
Thematic section of the Edition
Gramática dos jardins e arquitetura da paisagem através de pesquisas sistematizadas
Grammar of gardens and landscape architecture through systematic research
Profa. Cristina Nacif
Prof. Jorge Baptista de Azevedo
Jardins abandonados: o lugar do esquecimento na gramática dos jardins
Prof. Jorge Crichyno Pinto
Prof. Guilherme de Araujo
Debatedor/Mediador
Debater/Mediator
Prof. Luciano Abreu | UFRRJ
Encerramento
closure
Profa. Flavia Braga| EAU-UFF

Participantes/Participants

Pesquisadores/Docentes
Guilherme Figueiredo
Arquiteto e Urbanista; Professor Adjunto do Departamento de Arquitetura da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense; Doutor e Mestre em Arquitetura (Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ-FAU/UFRJ.
Jorge Crichyno Pinto
Arquiteto e Urbanista, Especialista em Planejamento Ambiental e Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em Ciência Ambiental e Doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura e Urbanismo EAU/UFF.
Jorge Baptista de Azevedo
Arquiteto e Urbanista. Mestre em Educação e Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Pós-doutorado pela Université Paris 8 Vincennes Saint-Denis, França. Docente da Escola de Arquitetura e Urbanismo - EAU/UFF. Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
Mediação/Debate
Luciano Abreu
Arquiteto Urbanista (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU/UFRJ), Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ), Mestre em Arquitetura (Programa de de Pos-Graduação em Arquitetura -ProArq-FAU-UFRJ. Professor Adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Pesquisador Associado no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas (PPGDT) da UFRRJ.
Edição Rio de JaneiroCoordenação
Flávia Braga
Professora Adjunta da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (EAU-UFF). Paisagista pela Escola de Belas Artes - EBA/UFRJ e Arquiteta e Urbanista pelo Instituto Metodista Bennett. Mestre em Arquitetura pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ-FAU -UFRJ) e Doutora em Urbanismo Programa de Pós-Graduação em Urbanismo – PROURB-FAU/UFRJ.

Patrimônios paisagísticos e jardins em Minas Gerais sob a ótica da Ecologia da Paisagem

Landscape heritage and gardens in Minas Gerais from the perspective of Landscape Ecology

Quinta-feira/Thusday| 28.07.2021 |  18h30 /6h30 pm.
Coordenadora: Prof. Dra. Cristiane Maria Magalhães

Abordando a temática dos jardins num campo ampliado do patrimônio paisagístico, a mesa temática de Minas Gerais tem como temas os estudos sobre as águas, a infraestrutura verde, a ecologia e a saúde como patrimônio paisagístico no antropoceno. Os estudos distintos que compõe a mesa convergem para pensarmos a relevância do patrimônio paisagístico, em especial os jardins, no tecido urbano das nossas cidades.

Carlos Fernando de Moura Delphim, o nosso “arquiteto da paisagem”, apresentará estudos sobre a água como patrimônio cultural tomando como ponto de partida o magnífico Parque das Águas de Caxambu.

Antônio Hoyuela Jayo abordará a elaboração do Plano Diretor do Parque Municipal de Belo Horizonte, planejado para ser o coração verde da capital mineira entre os séculos XIX e XXI. As questões que guiam as pesquisas de Hoyuela perpassam pelas perguntas: como compatibilizar passado, presente e futuro no patrimônio paisagístico das cidades contemporâneas? Como um plano diretor pode, respeitando as questões culturais e ecológicas, propor um futuro melhor para uma área tão central e simbólica? Como integrar proteção, ordenamento e gestão num único instrumento e fazê-lo acontecer? Como ativar os serviços ecossistêmicos, sem esquecer os valores patrimoniais do sítio? Como o parque de Belo Horizonte integra as suas diversas dimensões ambiental, cultural, simbólica e como testemunha da memória da Nova Capital de Minas? Sua fala vai nos permitir compreender essas indagações. 

Questões ecológicas, patrimoniais e de saúde guiam as apresentações que integram a mesa do Gramática dos Jardins: a natureza culturalizada – Edição Minas Gerais 2021. No sentido da saúde e do bem estar, pensando os jardins possíveis, Luciana Bragança apresenta pesquisa sobre os jardins cotidianos existentes em Belo Horizonte. Para ela os jardins possíveis são territórios de simbioses “topobiorelacionais” que compõe a paisagem da cidade e são entendidos como espaços de encontro multiespécies que ultrapassam o antropocentrismo do nosso entendimento do mundo. E Affonso H. L Zuin nos propõe uma reflexão sobre os jardins e uma melhor qualidade de vida e de saúde. Como os jardins podem ser espaços terapêuticos e de cura?

Addressing the theme of gardens in an expanded field of landscape heritage, the Minas Gerais thematic table has as its themes studies on water, green infrastructure, ecology and health as a landscape heritage in the anthropocene. The different studies that make up the table converge to think about the relevance of landscape heritage, especially gardens, in the urban fabric of our cities.

Carlos Fernando de Moura Delphim, our “landscape architect”, will present studies on water as a cultural heritage, taking as a starting point the magnificent Parque das Águas de Caxambu.


Antônio Hoyuela Jayo will address the elaboration of the Master Plan for the Municipal Park of Belo Horizonte, planned to be the green heart of the capital of Minas Gerais between the 19th and 21st
centuries. The questions that guide

Antônio Hoyuela’s research permeate the following questions: how to reconcile past, present and future in the landscape heritage of contemporary cities? How can a master plan, respecting cultural and ecological issues, propose a better future for such a central and symbolic area? How to integrate protection, planning and management in a single instrument and make it happen? How to activate ecosystem services without forgetting the site’s heritage values? How does the Belo Horizonte park integrate its various environmental, cultural, symbolic dimensions and as a witness to the memory of the New Capital of Minas? Your speech will allow us to understand these questions.

Ecological, heritage and health issues guide the presentations that are part of the Grammatica dos Jardins table: culturalized nature – Minas Gerais Edition 2021.
In the sense of health and well-being, thinking about possible gardens, Luciana Bragança presents research on everyday gardens in Belo Horizonte. For her, possible gardens are territories of “topobiorelational” symbiosis that make up the city’s landscape and are understood as multi-species meeting spaces that g
o beyond the anthropocentrism of our understanding of the world. And Affonso HL Zuin proposes a reflection on gardens and a better quality of life and health. How can gardens be therapeutic and healing spaces?

Programa

Abertura/Opening

Contexto geral dos debates
General context of the debates
Prof. Rubens de Andrade

Profa. Cristiane Maria Magalhães
Recorte temático da Edição
Thematic section of the Edition
Patrimônios paisagísticos e jardins em Minas Gerais sob a ótica da Ecologia da Paisagem
Landscape heritage and gardens in Minas Gerais from the perspective of Landscape Ecology
Arquiteto Carlos Fernando de Souza Delphim
Caxambu e o Patrimônio das Águas
Arquiteto Urbanista Antonio Hoyuela Jayo
O Parque Municipal: coração verde da cidade de Belo Horizonte
Profa. Luciana Souza Bragança
Jardins possíveis – Paisagens multiespécie
Prof. Affonso Zuin
Jardins e saúde — possibilidades
Debatedor/Mediador
Debater/Mediator
Profa. Carolina Marotta Capanema
Encerramento
closure
Profa. Cristiane Maria Magalhães

Participantes/Participants

Pesquisadores/Docentes
Affonso H. L Zuin
Engenheiro-agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa, Doutor em Paisagismo (Landscape Architecture) pelo Edinburgh College of Art/Heriot-Watt University. Docente na Universidade Federal de Viçosa. Pesquisas concentradas no campo do paisagismo e floricultura, atuando nas áreas de paisagismo-design, ensino, profissão e regulamentação, relações pessoa-ambiente, relações, ambientes restauradores e jardins terapêuticos. De 2007 a 2011 foi pesquisador pós-doutor e pesquisador associado do OPENspace Research Centre, Edimburgo, Reino Unido, em Psicologia Ambiental e Planejamento da Paisagem Urbana. trabalhando em projetos relativos à qualidade de vida no gradiente urbano-periurbano-rural, preferências de idosos em ambientes urbanos, preferências e prioridades pessoais quanto à modulação de stress e outros.
Antonio Hoyuela Jayo
Doutor e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Valladolid, com a tese HISPANICA URBS BRASILIARUM, ainda inédita. Título de Arquiteto e Urbanista, revalidado pela UFMG, e registro no CAU MG. Atualmente é diretor - TERYSOS DO BRASIL, LTDA. De 2017 a 2020 atuou como consultor da UNESCO no projeto PRODOC4018, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Especialista em Gestão e Técnica Urbana da Fundação San Pablo CEU (Espanha). É especialista em Planejamento Urbano, Territorial e Estratégico tendo trabalhado em mais de 25 planos ou projetos territoriais. E especialista em desenho gráfico por computador, Sistemas de Informação Geográfica SIG, cartografia e com grande experiência na sua aplicação à Planificação Geral e Planificação Regional. Membro de ICOMOS Brasil e do comité internacional de Paisagens Culturais de ICOMOS
Carlos Fernando de Souza Delphim
Engenheiro-arquiteto pela UFMG, contratado em 1977 para restaurar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1985, foi pioneiro na defesa dos jardins históricos no Brasil, passando a tratá-los como bens culturais segundo as normas internacionais de preservação. Criador do Programa Jardins Históricos na Fundação Nacional Pró-Memória (1985-1990), é autor do primeiro manual de intervenções em jardins históricos no Brasil. Foi membro-suplente da Comissão O Homem e a Biosfera da UNESCO e Conselheiro-Titular decano no Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA como Representante do Ministério da Cultura. Emitiu pareceres sobre inclusão de paisagens na Lista de Patrimônio Mundial da Unesco, como as florestas tropicais úmidas de Queensland, Austrália, adotado como a posição oficial do Brasil. Atualmente é encarregado de elaborar parecer sobre a inscrição do Rio de Janeiro nessa lista, na qualidade de paisagem cultural. Trabalhou como Coordenador Departamento de Proteção do IPHAN-RJ, Brasília, DF, responsável pelo patrimônio arqueológico e pelos bens culturais tombados em nível federal, sendo atualmente assessor da direção do IPHAN no Rio.
Luciana Souza Bragança
Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo no Programa NPGAU - EA UFMG. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto paisagístico, projeto urbano e arquitetônico, projetos sustentáveis, espaço público e projeto de habitação, natureza Urbana, Projetos em Bacias Hidrográficas, parcelamento, urbanismo e gestão. Possui também experiência em metodologia de mapeamento como ferramenta de projeto participativo. Desenvolve pesquisa sobre natureza, cidade, meio ambiente e jardins. Foi professora do Curso de Arquitetura da Universidade do Leste de Minas Gerais, e atualmente é professora assistente II do Departamento de Projetos da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais e Professora do Curso de Arquitetura do Instituto Metodista Izabela Hendrix.
Mediação/Debate
Carolina Marotta Capanema
Histotiadora. Mestre depela Doutora em História Universidade Federal de Minas Gerais, com estágio no Centro de História de Além-Mar (CHAM)/Universidade Nova de Lisboa (Portugal), Experiência de pesquisa em História do Brasil colonial e republicano, atuando principalmente nos seguintes temas: história ambiental, mineração colonial, conservação da natureza, culturas políticas e patrimônio. Também possui experiência profissional em patrimônio cultural e em arquivos públicos, com ênfase no tratamento de acervos permanentes. Professora no Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania, vinculado ao Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa. Responsavel pelo instagram Em tudo vejo Natureza: https://www.instagram.com/emtudovejonatureza/
Edição MinasCoordenação
Cristiane Maria Magalhães
Historiadora. Doutora em História pelo IFCH/UNICAMP, com realização de Estágio Doutoral no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (Portugal), e Mestre em História Social da Cultura pela FAFICH/UFMG. Área de Concentração | Experiência em docência, pesquisa, educação a distância e produção de material didático. Exerce a função de professora no ensino superior e possui publicações de livro, capítulos de livros, diversos artigos em jornais e revistas acadêmicas. Atua na graduação e pós-graduação em EAD como professora mediadora, tutora e foi coordenadora de curso (MedioTec). É pesquisadora, consultora e palestrante na área de Patrimônio Cultural com prática em elaboração de Inventários, Dossiês de Tombamento e realiza pesquisa histórica especializada para empresas e particulares. Principais temas: Patrimônio Cultural, Paisagem Cultural, História urbana, Jardins Históricos, Industrialização Têxtil e História da Educação. Administra a página virtual e o site dos Jardins e Sítios Históricos Brasileiros.

Créditos/Credits

Realização/Achievement
Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas | GPPH-EBA/UFRJ

Coordenação-Organização/Coordination-Organization
Prof. Dr. Rubens de Andrade | Escola de Belas Artes – EBA-PROARQ/UFRJ

Coordenadores/Coordinadores
Profa. Dra. Alda de Azevedo Ferreira | LASC-PROARQ-UFRJ – GPPH-EBA/UFRJ
Profa. Dra. Flavia Braga | Escola de Arquitetura e Urbanismo – EAU-UFF
Profa. Dra. Karla Caser | Universidade Federal do Espírito Santo
Prof. Dr. Sergio Tomasini | Faculdade de Agronomia – UFRGS

Instituições Parceiras/Partner institutions
Escola de Belas Artes | EBA/UFRJ
Escola de Arquitetura e Urbanismo | Universidade Federal Fluminense – EAU/UFF
Universidade Federal do Espírito Santo
Faculdade de Agronomia – UFRGS

Apoio/Apoyo
Comitê Paisagem Cultural – ICOMOS-Brasil
Corporacion Patrimônio Paisajem – Chile
International Federation Of Landscape Architects – IFLA-Américas
Instituto Chileno de Arquitetos Paisajistas – ICHAP
Grupo de Pesquisa Sistema de Espaços Livres | SEL-RJ-PROARQ-FAU/UFRJ
Grupo de Pesquisa História do Paisagismo | GPHP-EB/UFRJ
Rede Brasileira Jardins e Paisagens | RBJP


Publicações Paisagens Híbridas